Metafísica imanente: Schopenhauer como ponto de inflexão

Autores

  • Roberto de A. P. de Barros Universidade Federal do Pará, Belém, PA.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633578

Palavras-chave:

Metafísica, Imanência, Transcendência, Fisiologia

Resumo

Este artigo visa considerar aspectos que demonstrem como a filosofia de Schopenhauer, formulada na confluência de duas tendências decisivas para toda a reflexão contemporânea, a ascensão das ciências naturais e a crise da filosofia idealista, apresenta aspectos que são decisivos para domínios teóricos da filosofia. Crítico do reducionismo da perspectiva naturalista, mas também do caráter abstrato da filosofia racionalista, sua consideração destas perspectivas resulta em uma filosofia metafísica com necessária base imanente que exerce grande impacto nos pressupostos do pensamento filosófico moderno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto de A. P. de Barros, Universidade Federal do Pará, Belém, PA.

Professor Doutor da Faculdade de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Pará.

Referências

BITTENCOURT, Renato Nunes. Schopenhauer, Nietzsche e a crítica ao formalismo da moral kantiana. Rio de Janeiro, Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer. Vol. 2, n.1, 2011, pp. 03-21.

BOZICKOIC, Vojislav. Schopenhauer on Scientific Knowledge. In: Bart Vandenabeele (Org.). A Compenion to Schopenhauer. Shushester (UK): Blackwell Publishing Ltd. 2012, 11 – 24.

CACCIOLA, Maria Lúcia Mello e Oliveira. Schopenhauer e a questão do dogmatismo. São Paulo: EDUSP, 1994.

DAMÁSIO, António. Descartes Irrtum. Berlin: List Taschenbuch, 2007.

DAMÁSIO, António. E o cérebro criou o homem. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das letras, 2011.

GÖHMANN, Dirk. Neurophilosophie. In: KOΒLER, M. SHUBBE, D. (Org): Schopenhauer Handbuch: Leben – Werk – Wirkung. Frankfurt: J. B. Metzler, 2014.

HABERMAS, Jürgen. Der philosophische Diskurs der Moderne. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1988.

HAUCKE, Kai. Leben und Leiden. Zur Aktualität und Einheit der schopenhauerschen Philosophie. Berlin: Parerga, 2007.

HANNAN, Barbara. The Riddle of the World. A reconsideration of Schopenhauer´s Philosophy. New York: Oxford University Press, 2009.

KOßLER, Matthias. „A vida é apenas um espelho“. O conceito crítico de vida de Schopenhauer. Florianópolis, Revista Ethic@, v. 11, n 2, junho de 2012, pp. 351-372.

LOVEJOY, Arthur. Schopenhauer as an Evolutionist. The Monist. Kant Studien 16 (1-3), 1911 – JSTOR, 2013, pp. 195-222.

PRADO, Jorge Luis Palicer do. Metafísica e ciência: vontade e analogia em Schopenhauer. Rio de Janeiro, Revista Voluntas, vol. 6, n.1, 2015, p. 44-84.

SALVIANO, Jarlee O. S. O fundamento epistemológico da metafísica da vontade de Arthur Schopenhauer. São Paulo, Revista TransFormAção, 32 (2), 2009, pp. 101-118.

SCHMIDT, Alfred. Physiologie und Tranzendentalphilosophie bei Schopenhauer. Schopenhauer Jahrbuch, 70. Frankfurt am Main: Kramer, 1989, pp. 43-53.

SCHOPENHAUER, Arthur. Werksausgabe. Zürich: Haffmans Verlag, 1987.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. Trad. Jair Lopes Barbosa. São Paulo:

Editora UNESP, 2005.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Tomo II. Trad. Eduardo Ribeiro da Fonseca. Curitiba: Editora UFPR, 2014.

SEGALA, Marco. Fisiologia e metafisica in Schopenhauer. Bologna, Rivista di Filosofia. Vol. LXXXV, n.1, 1994, pp. 35-60.

WEIMER, Wolfgang. Analytische Philosophie. In: KOΒLER, M. SHUBBE, D. (Org): Schopenhauer Handbuch: Leben – Werk – Wirkung. Frankfurt: J. B. Metzler, 2014, pp. 321-324.

Downloads

Publicado

2017-12-01

Como Citar

de Barros, R. de A. P. (2017). Metafísica imanente: Schopenhauer como ponto de inflexão. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 8(2), 02–14. https://doi.org/10.5902/2179378633578