Du Sénégal à Pelotas, RS: migration, identité et violence
DOI :
https://doi.org/10.5902/2236672536920Mots-clés :
Identité, Sénégalais, Immigration, Mondialisation, Diaspora noireRésumé
Cet article est le déroulement d’une ethnographie réalisée avec un groupe d’immigrants sénégalais qui ont vécu (ou vivent, en très petit nombre) cette diaspora dans la ville de Pelotas, Rio Grande do Sul (RS), où ils se sont trouvés confrontés à une forte répression dans leurs activités en tant que vendeurs de nombreux produits. Dans la recherche, des expériences depuis 2015 sont décrites avec ce collectif, dans lequel l’observation participante a été transformée et intercalée dans la participation et la médiation devant le pouvoir public local et les organisations de la société civile. La recherche porte également sur des perspectives théoriques axées sur la diaspora noire, l’identité et la colonialité. Spécifiquement dans cette recherche avec des immigrants sénégalais, certaines (re)configurations de l’identité sont abordées, ainsi que les stratégies d’insertion dans ce processus migratoire, qui leur étaient parfois présentées de manière hostile en raison de la répression policière, mais permettaient également la formation des liens avec la population locale.Téléchargements
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