De Senegal a Pelotas, RS: migración, identidad y violencia.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672536920

Palabras clave:

Identidad, Senegalés, Inmigración, Globalización, Diáspora negra

Resumen

Este artículo es un desdoblamiento de una etnografía realizada junto a un colectivo de inmigrantes senegaleses, que vivieron (o viven, en número bastante reducido) esa diáspora en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul (RS), donde se vieron delante de fuerte represión en sus actividades como vendedores ambulantes de innumerables productos. En la investigación se describieron experiencias vivenciadas desde 2015 con ese colectivo, en que la observación participante se transformó y se intercaló en la participación y en mediaciones ante el poder público local y las organizaciones de la sociedad civil, relacionadas con perspectivas teóricas que se inclinan sobre la diáspora negra, la identidad y la colonialidad. En concreto, en esta investigación con inmigrantes oriundos de Senegal, se abordan algunas (re)configuraciones de la identidad, así como estrategias de inserción en ese proceso migratorio, que en determinados momentos se les presentó de forma hostil en función de la represión policial, pero que también permitió formación de lazos con la población local.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Simone Assis Alves Roberto, Universidade Federal de Pelotas (UFPel),

Mestre em Antropologia Social e Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAnt/UFPel) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Patrícia dos Santos Pinheiro, Universidade Federal da Paraíba (UFPB),

Pós-doutoranda em Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB);Bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Capes.

Citas

AGIER, M. Distúrbios identitários em tempos de globalização. Mana, v. 7, n. 2, p. 7-33. Rio de Janeiro, 2001.

AL-ALAM, C. C. A negra forca da princesa: polícia, pena de morte e correção em Pelotas (1830 - 1857). Pelotas: edição do autor, Sebo Icária, 2008.

BHABHA, H. K. O pós-colonial e o pós-moderno: a questão da agência. In: BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, pp. 239-273.

BRAH, A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, n. 26, p. 329-376. São Paulo, 2006.

CARDOSO DE OLIVEIRA, R. O trabalho do Antropólogo: Olhar, ouvir, escrever. In: CARDOSO DE OLIVEIRA, R. O trabalho do Antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora UNESP, 1998.

CASTRO-GÓMEZ, S. La Poscolonialidad explicada a los niños. Cauca: Universidad del Cauca/Instituto Pensar - Universidad Javeriana, 2005.

COSTA, S. Desprovincializando a Sociologia: a contribuição pós-colonial. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2005, v. 21, n. 60, pp.117-134. ISSN 1806-9053. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092006000100007. Acesso em abr. 2017.

COSTA, S. Pós-colonialismo e différance. In: COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

DEMBELE, D. M. Thomas Sankara: une conception endogène du développment. In: DEMBELE, D. M.; SYLLA, N. S.; FAYE, H. (org.). Deconstruire le discours neoliberal. Senegal: Fondation Rosa Luxemburg/ Arcade, 2014. p. 86-99.

DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

FELDMAN-BIANCO, B. (Org.). La construcción social del sujeto migrante en América Latina: prácticas, representaciones y categorías. Quito: FLACSO, Sede Ecuador: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, CLACSO: Universidad Alberto Hurtado, 2011.

FREYRE, G. Casa Grande & Senzala. São Paulo: Global editora, 2003, 48 ed.

GEERTZ, C. Estar lá: a antropologia e o cenário da escrita; Estar aqui: de quem é a vida afinal? In:GEERTZ, C. Obras e vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2009.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

GILROY, P. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001. 432 p.

GILROY, P. Entre Campos: Nações, culturas e o fascínio da raça. São Paulo: Annablume, 2007, 416 p.

GROSFOGUEL, Ramón. Dilemas dos estudos étnicos norte-americanos: multiculturalismo identitários, colonização disciplinar e epistemologias descoloniais. Ciência e Cultura, v. 59, n. 2, p. 32-35, 2007.

GROSFOGUEL, Ramón. El concepto de «racismo» en Michel Foucault y Frantz Fanon: ¿teorizar desde la zona del ser o desde la zona del no-ser? Tabula Rasa, n. 16, enero-junio, pp. 79-102 Universidad Colegio Mayor de Cundinamarca Bogotá, Colombia, 2012.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, p. 115-147. 2008. Disponível em: www.ces.uc.pt/rccs/includes/download.php?id=982. Acesso em: mar. 2017.

GUIMARÃES, A. S. A. Depois da democracia racial. Tempo soc., São Paulo, v. 18, n. 2, p. 269-287, Nov. 2009. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-20702006000200014. Acesso em: fev. 2018.

HALL, S. Sin garantías: Trayectorias y problemáticas en estudios culturales. Colombia: Popayán; Lima; Bogotá; Quito: Envión editores; Instituto de Estudios Peruanos; Instituto de Estudios Sociales y Culturales Pensar, Universidad Andina Simón Bolívar, 2010.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 10ª ed, RJ: DP&A editora, 2005.

HALL, S. Da diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

HANDERSON, J. Diáspora: sentidos sociais e mobilidades haitianas. Horizontes Antropológicos, ano 21, n. 43, p. 51-78. Porto Alegre, 2015.

JARDIM, D. F. Os Direitos Humanos dos imigrantes: reconfigurações normativas dos debates sobre imigrações no Brasil. Densidades, n. 14, p. 67-85. 2013.

MACIEL, L. N. "Tem lamentos desses negros que foram enforcados aqui": Estudo arqueológico da Praça Cipriano Barcelos (Pelotas, RS). 2017. 133f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Instituto de Ciências Humanas Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.

MARTINS, R. Construções de Alteridade: Políticas de Pertença e Cultura Hip-Hop. Revista Periferia, v. 4, n. 1, p. 41-57. Jan-jul 2012.

MBEMBE, A. As formas africanas de auto-inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 23, n. 1, 2001, pp. 204-209.

MOCELLIN, M. C. Deslocamentos e trabalho ambulante entre jovens senegaleses no Rio Grande do Sul. In: TEDESCO, J. C.; KLEIDERMACHER, G. A imigração senegalesa no Brasil e na Argentina: múltiplos olhares. Porto Alegre: EST Edições, 2017.

OGOT, B. A. História Geral da África V. África do século XVI ao XVIII. Coleção História Geral da África da Unesco. UNESCO: Brasília, 2010.

PACHECO DE OLIVEIRA Jr., J. Etnografia enquanto compartilhamento e comunicação: desafios atuais às representações coloniais da antropologia. In: FELDMAN-BIANCO, B. (org.). Desafios da antropologia brasileira. Brasília: ABA, 2013.

PEREIRA, A.; UHLMANN, E.; ROMANO, J. Documentário: SENEGALÈ - Os imigrantes senegaleses em Pelotas, 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Kd3SM37Ija0. Acesso em: fev. 2019.

PINHEIRO, P. S., BARCELLOS, S. B. A cooperação internacional na África e os BRICS em questão. In: BARROS, J., GUTERRES, A. SILVA, E. B. Caderno de debates 4 - BRICS: tensões do desenvolvimento e impactos socioambientais. 1 ed. Rio de Janeiro: Fase, 2015, p. 63-78.

RIBEIRO, G. L. A globalização popular e o sistema mundial não hegemônico. RBCS, v. 25, n. 74, p. 21-38. São Paulo, 2010.

ROBERTO, S. A. A. Senegaleses e o comércio ambulante em Pelotas-RS: etnografia do encontro, acolhimento e dispersão. 2018. 147f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Instituto de Ciências Humanas Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018. Disponível em: <http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/4256>. Acesso em: fev. 2019.

SAID, E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução: Rosaura Eichenberg, São Paulo: Companhia de Bolso, 2007.

SEEGER, A. Etnografia da música. Cadernos de campo. São Paulo, n. 17, p. 237-260, 2008.

SOARES, P. R. R. Modernidade urbana e dominação da natureza: o saneamento de Pelotas nas primeiras décadas do século XX. Anos 90 (UFRGS), Porto Alegre, v. 14, p. 184-201, 2000.

SOYINKA, W. As artes da África durante a dominação colonial. In: J. KIZERBO (org.). História geral da África VII. São Paulo, Ed. Ática/UNESCO, 1980.

SPOLLE, M. V. A mobilização social do negro no Rio Grande do Sul: os efeitos da discriminação racial nas trajetórias de vida. Porto Alegre: UFRGS, 2010. (Doutorado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2010.

UHLMANN, E. 2016 (UFPel). Primeira Pauta, do jornal Zero Hora, Imigração senegalesa em Pelotas. Disponível em: https://youtu.be/zzLYrA9-83s. Acesso em: ago. 2016.

WOODWARD, K. Identidade e Diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, T. (Org.) Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

Publicado

2019-10-30

Cómo citar

Roberto, S. A. A., & Pinheiro, P. dos S. (2019). De Senegal a Pelotas, RS: migración, identidad y violencia. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 9(1), 123–158. https://doi.org/10.5902/2236672536920