Notes sur le concept de l'essence humaine dans Marxisme et Anthropologie, par György Markus

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.5902/2236672536018

Mots-clés :

Essence humaine, Anthropologie philosophique, Ontologie de l’être social

Résumé

Le premier livre de György Márkus (1934-2016) destiné au public international, Le Marxisme et L'anthropologie: le concept d '«essence humaine» dans la philosophie de Marx, est une référence incontournable dans le débat marxiste sur le sujet. Dans cet article, je situe le texte de Márkus dans la production de l’École de Budapest, un groupe d’intellectuels organisés autour de György Lukács tout au long des années 1960, j’explore leur relation avec le reflet du Lukács mûr et les éléments mobilisés à partir de cette réflexion, et exame critique du Le Marxisme et L'anthropologie. En guise de conclusions principales, je souligne le concept de la substance mobile sous-jacente à la caractérisation de l’essence humaine présente chez les deux auteurs, outre le fait que l’extrapolation des tendances développementales de l’être social caractérisé par Lukács suggère que la caractérisation de l’être humain est naturelle, sociale, conscient et tendancieusement proposé par Márkus. J'espère donc contribuer à faire mieux comprendre la relation entre le travail de Marcus et l'école de Budapest et à cartographier les échos de l'influence de son mentor, Lukacs.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Filipe Leite Pinheiro, Universidade Federal Fluminense

Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense. Possui mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense (2016) e graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em: Economia Política, História do Pensamento Econômico, Pensamento Econômico Brasileiro e interpretações do Brasil. É pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas Sobre Marx e o Marxismo - NIEP-Marx/UFF.

Références

ALTHUSSER, L. Por Marx. Campinas: Editora Unicamp, 2015.

BONENTE, B, I. Desenvolvimento em Marx e na teoria econômica:por uma crítica negativa do desenvolvimento capitalista.Niterói: Editora Eduff, 2016.

BROWN, D. N. Towards a radical democracy: the political economy of the Budapest School. Oxon: Routledge, 2011.

COUTINHO, C. N. Prefácio à edição brasileira. In: MARKUS, G. Te or ia do conhecimento no jovem Marx. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974, p. 9 -16.

DUAYER, M; MEDEIROS, J. L. A Ontologia crítica de Lukács: para uma ética objetivamente fundada. In: MIRANDA, F. MONFARDINI, R (O rg.) Coleção NIEP-Marx – Volume II. Ontologia e Estética. Rio de Janeiro: Consequência, 2015, p. 17-46.

FROMM, E.O Conceito Marxista de Homem. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.

HELLER, A et al. Notes on Lukács Ontology. Télos, Vol. 29, p. 160-181, set., 1976.

JAFFE, A. The critical value of György Márkus’s philosophical anthropology:Rereading Marxism and Anthropology: The concept of human essence in the philosophy of Marx. Thesis Eleven, Vol. 126:1, p. 38-51, fev.-abr., 2015.

MARKUS, G. Marxismo e Antropologia: o conceito de “essência humana” na filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

______. Teoria do conhecimento no jovem Marx. Rio de Janeiro: Paz e Te r r a , 19 74.

MARX, K. Cadernos de Paris e Manuscritos Econômicos Filosóficos. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

______. Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011.

______. O Capital – Livro I: O processo de produção do capital.São Paulo: Boitempo, 2013.

MARX, K. ENGELS, F. Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

LUKÁCS, G. História e Consciência de Classe: estudos sobre a dialética marxista. 2ª Edição. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012a.

______. Estetica. Barcelona: Grijalbo, 1965.

______. Autocrítica do Marxismo: entrevista de György Lukács a Leandro Konder. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 24-25 de Agosto, 1969. Disponível em: <https://marxismo21.org/wp-content/uploads/2013/05/A-autocritica-do-marxismo.pdf >. Acesso em: 31 jul. 2018.

______. Pensamento vivido: autobiografia em dialogo de György Lukács: entrevista a István Eórsi e Ersébert Vezér. São Paulo: Estudos e Edições Ad Hominem; Viçosa, MG: Editora da UFV, 1999.

______. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. In: O Jovem Marx e outros escritos de filosofia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009, p. 225-246.

______.The Development of the Budapest School. The Times Literary Supplement. Nº 3615 (June 11, 1971).

______.Para uma ontologia do ser social –Volume I.São Paulo: Boitempo, 2012b.

______.Para uma ontologia do ser social –Volume II.São Paulo: Boitempo, 2013.

______. Prolegômenos para uma ontologia do ser social. São Paulo: Boitempo, 2014.

OLDRINI, G. As origens da ontologia (marxista) de Lukács. In: LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social – Volume II.São Paulo: Boitempo, 2013, p. 9-38.

PICKLE, J. RUNDEL, J. Introduction:the Budapest School and its legacies: migration, modernity, philosophy. In: PICKLE, J. RUNDEL, J. (O rg.). Critical Theories and the Budapest School: politics, culture, modernity. London: Routledge, 2018, p. 1-12.

REDDING, P. György Márkus https://www.humanities.org.au/wp-content/uploads/2017/11/AAH-OBIT-MARKUS-G-2016-1.pdf >. Acesso em: 8 abr. 2018.

SZELENYI, I. Notes on the “Budapest School”. Critique: Journal of Socialist Theory, Vol. 8:1, p. 61-67, jun-dez, 1977.

TOSEL, A. The late Lukács and the Budapest School. In: Bidet, J. Kouvelakis (Org.) Critical companion to contemporary marxism.Leiden: Brill, 2008, p. 163-174.

Téléchargements

Publiée

2021-12-20

Comment citer

Pinheiro, F. L. (2021). Notes sur le concept de l’essence humaine dans Marxisme et Anthropologie, par György Markus. Século XXI: Revue Des Sciences Sociales, 10(2), 139–164. https://doi.org/10.5902/2236672536018

Numéro

Rubrique

Articles