Renovación política generacional
la dinâmica del poder en Campina Grande
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672590508Palabras clave:
Sucesión hereditária, renovación política generacional, herencia políticaResumen
En las democracias contemporáneas, donde el sistema político se caracteriza por la competitividad, la transmisión hereditaria del poder es un fenómeno paradójico. Primero, porque se presupone que las democracias se caracterizan por la rotación, la alternancia y la renovación del poder; segundo, porque dicha renovación no debería ocurrir mediante procesos de sucesión dentro de una misma línea familiar, a través de una renovación política generacional, ya que esto induce al proceso de oligarquización política. La renovación política generacional, en lugar de renovar el poder, alimenta la formación de dinastías políticas familiares, fortaleciendo modelos democráticos oligárquicos. Este fenómeno político es el objeto de análisis en este estudio de caso. Aunque no exista una transmisión hereditaria legal, las familias políticas ocupan posiciones en diversas instancias y por varias generaciones, en estados y municipios, lo que refuerza la construcción y reproducción de linajes familiares a través de acciones reticulares, muchas de ellas manteniéndose durante décadas en cargos políticos electivos, como ocurre en los casos analizados. Este trabajo tiene como objetivo entender cómo se construye el proceso de sucesión generacional y la transmisión hereditaria del poder en un municipio de tamaño mediano —Campina Grande— en el estado de Paraíba. Para ello, se realizó una investigación bibliográfica pertinente al tema, además de recopilar datos biográficos y genealógicos encontrados en el CPDOC de la FGV y en diversos sitios web
Descargas
Citas
ALVES, Alessandro C. A Província do Paraná e sua Assembleia Legislativa (1853-1889): a força política das famílias tradicionais. Curitiba: Máquina de Escrever, 2015.
BOURDIEU, Pierre. Razões Práticas: sobre a teoria da ação. Tradução: Mariza Corrêa – Campinas, SP: Papirus, 1996.
BELLOW, Adam. Em louvor ao nepotismo: uma história natural. A Girafa Editora, 2006.
BEZERRA, Marcos O. Cap. III – Recursos Orçamentários e poder político. Cap. V – Os pleitos e as redes políticas locais. In: Em nome das “bases”: política, favor e dependência pessoal. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia da Política, 1999.
BEZERRA, Mylla C. M. A construção de Cozete Barbosa enquanto figura pública pela imprensa na cidade de Campina Grande (1980-2000) [Manuscrito] Monografia – 2019. 70p. Disponível em: https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/21387 Acesso em: 02 out. 2023
BROSSIER, Marie; DORRONSORO, Gilles. O paradoxo da transmissão familiar do poder. Revista NEP-Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR, v. 3, n. 4, p. 1-10, 2017. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/nep/article/view/57155/34483 Acesso em: 04 de jun.2023
CANÊDO, Letícia B. As metáforas da família na transmissão de poder político: questões de método. Cadernos CEDES, Campinas, v. 18, n. 42, ago. 1997. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/sc4kScMHytbJxy3YhgLn5yM/# Acesso em: 05 de mar. 2023
CANÊDO, Letícia B. Herança na política ou como adquirir dispo-sições e competências necessárias às funções de representação política. Pró-Posições, Campinas, v. 13, n. 2(39), set./dez., 2002. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643945/11401 Acesso em: 08 de jun. 2023
CANÊDO, Letícia B. Um capital político multiplicado no trabalho genealógico. Revista Pós Ciências Sociais, Maranhão, v. 8, n. 15, p. 55-75, jan./jun. 2011. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/578/332 Acesso em: 10 de ago. 2022
CRAVALHO, José M. de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2014.
CORADINI, Odaci L. Em nome de quem?: recursos sociais no recrutamento de elites políticas. – Rio de Janeiro: Relume Dumará: UFRJ, Núcleo de Antropologia da Política, 2001.
DAMATTA, Roberto. A Casa & A Rua. Espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? 6. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
DAMATTA, Roberto. Você sabe com quem está falando? Estudos sobre o autoritarismo brasileiro. Rio de Janeiro Rocco, 2020.
DORIA, Francisco A. Os genes do poder. In. OLIVEIRA, Ricardo Costa de (Org.) Família importa e explica: instituições políticas e parentesco no Brasil. São Paulo: LiberArs, 2018. (p. 07-13)
FAORO, Raimundo. República Velha: os fundamentos políticos. In: Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro. São Paulo: Globo, 2001.
FORTUNATO, Maria L. O Coronelismo e a Imagem do Coronel: de símbolo a simulacro do poder local. Campinas - SP, Universidade Estadual de Campinas, Tese de Doutorado, 2000. Disponível em: https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/192381 Acesso em: 10 de out. 2022.
GRILL, Igor Gastal. “Heranças políticas” no Rio Grande do Sul – São Luís: EDFMA, 2008.
GOULART, Mônica H. H. S. A Dança das Cadeiras: análise do jogo político na Assembleia Legislativa do Paraná (1889-1930). São Paulo: Paco Editorial, 2014.
GOULART, Mônica H. H. S. Família e Política: repensando relações. In: OLIVEIRA, Ricardo Costa de. (Org.). Família importa e explica: instituições políticas e parentesco no Brasil. São Paulo: LiberArs, 2018.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2010. Município de Campina Grande. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/campina-grande/panorama . Acesso em: jul. 2023
LANNA, Marcos P. D. A dívida divina: troca e patronagem no Nordeste brasileiro. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1995.
LEAL, Victor N. Coronelismo, Enxada e Voto: o município e o regime representativo no Brasil. 5.ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1986.
LEMENHE, Maria A. Família, Tradição e Poder: o (caso) dos coronéis. São Paulo: ANNABLUME/Edições UFC, 1995.
LEWIN, Linda. Política e Parentela na Paraíba: Um estudo de caso da oligarquia de base familiar. Rio de Janeiro: RECORD, 1993.
LIMA, Elizabeth C. de A. Ensaios de antropologia da política. Campina Grande: EDUEPB, 2011.
LIMA, Elizabeth C. de A. A herança bendita. Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, v. 33, n. 1, p. 9-33, 13, 2013. Disponível em: https://raizes.revistas.ufcg.edu.br/index.php/raizes/article/view/377/358 Acesso em: 08 de ago. 2023
MILLS, Wright C. A elite do poder. [Tradução de Waltensir Dutra] – Zahar Editores: Rio de Janeiro, 1962.
MENESES, Valdenio F. Saudade e rusticidade: sentidos da convivência com o semiárido em fazendas do Cariri paraibano. 1a Edição. Recife, PE: Gráfica Liceu, 2021.
MONTEIRO, José M. A política como negócio de família: para uma sociologia das elites e do poder político familiar. São Paulo: LiberArs, 2017.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. [trad. Yara Aun Khoury]. – História, São Paulo, 10 dez, 1993. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763 Acesso em: 06 de jan. 2022.
OLIVEIRA, Ricardo Costa de. Na teia do nepotismo: sociologia política das relações de parentesco e poder político no Paraná e no Brasil. Curitiba: Insight, 2012.
OLIVEIRA, Ricardo Costa de. O silêncio dos vencedores: genealogia, classe dominante e Estado no Paraná. Curitiba: Moinho do Verbo, 2001.
OLIVEIRA, Ricardo C. de. Sem mulheres não há nepotismo. “Cherchez la femme” e principalmente “Cherchez la famille”. Mulheres, família e genealogias emergentes! In: OLIVEIRA, Ricardo C. de. (Org). Nepotismo, Parentesco e Mulheres. 2. ed. Curitiba Urbi, 2016. 13-33.
OLIVEIRA, Ricardo C. de; GOULART, Mônica H. H. S.; VANALI, Ana C.; MONTEIRO, José M. Família, parentesco, instituições e poder no Brasil: retomada e atualização de uma agenda de pesquisa. Revista Brasileira de Sociologia, v. 05, n. 11, 20 out. 2017. p.165-198. Disponível em: https://rbs.sbsociologia.com.br/rbs/article/view/324/182 Acesso em: 04 de abr. 2023
PALMEIRA, Moacir. Cap. I – Eleição municipal, política e cidadania. In: PALMEIRA, Moacir e BARREIRA, César. (Org.) Política no Brasil: visões de antropólogos. – Rio de Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia da Política/UFRJ, 2006.
PALMEIRA, Moacir; HEREDIA, Beatriz. Os comícios e a política de faccões. Anuário Antropológico 94. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6587/7553 Acesso em: 23 de set. 2022.
PEREIRA, Fernando M. Famílias e poder nos tribunais de contas: uma sociologia política dos herdeiros das classes dominantes. Tese (Doutorado em Sociologia), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2022. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/xmlui/bitstream/handle/1884/82407/R%20-%20T%20-%20FERNANDO%20MARCELINO%20PEREIRA.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 28 de jan. 2023
PIMENTEL, Vanuccio M. A primazia dos Clãs: a família na política nordestina. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Recife, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14236/1/New_Tese_Final.pdf Acesso em: 28 de jan.2023
RÊGO, André H. do. Família e coronelismo no Brasil: uma história de poder. São Paulo: A GIRAFA EDITORA, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 José Marciano Monteiro, Ricardo Costa de Oliveira, Mônica Helena Harrich Silva Goulart
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los autores que publican en la Século XXI: Revista de Ciencias Sociales están de acuerdo con los términos siguientes:
a. Los autores conservan los derechos de autor y conceden el derecho a la revista de la primera publicación de del trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons que permite el uso compartido de trabajos y el reconocimiento de la autoria y su publicación original en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, en el repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su primera publicación en esta revista.
c. Los autores están autorizados y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede conducir a intercambios productivos, así como una mayor citación de los trabajos publicados.