Implicaciones al construir un método para búsqueda de trabajo subordinado por aplicación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672586444

Palabras clave:

Trabajo, Aplicación, Entrega de alimentos, Observación participante, Tecnología digital de información y comunicación

Resumen

Con el propósito de comprender el trabajo de entrega de alimentos a través de aplicaciones entre el segundo semestre de 2022 y el primer semestre de 2023, uno de los autores de este artículo, después de construir el método, se propuso producir datos mediante la observación participante. Consistió, por lo tanto, en generar datos al someterse voluntariamente a una aplicación y trabajar en la entrega de alimentos con el propósito de comprender. Este enfoque para llevar a cabo la investigación se basó en experiencias análogas, específicamente las realizadas por Linhart (1986), Wacquant (2002) y Cant (2021). En este proceso, se percibieron implicaciones en la construcción del método debido a que la investigación involucraba una aplicación, caracterizada como una Tecnología Digital de Información y Comunicación (TDIC). Es la discusión de estas implicaciones la que guía el presente artículo. Para lograr este objetivo, presentamos cómo se construyó el método, seguido de cinco implicaciones que fueron percibidas y discutidas durante el proceso de investigación. Se concluyó que los métodos para investigar el trabajo subordinado a través de aplicaciones deben permitir una postura reflexiva y flexible, acompañada de rigor capaz de orientar la investigación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Silvanir Destefani Sartori, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorando em Ciências Sociais e mestre em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo

Maria Cristina Dadalto, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Docente Associada da Universidade Federal do Espírito Santo

Jeremias Campos Simões, Centro Universitário Salesiano

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo. Docente no Centro Universitário Salesiano – Unisales

Citas

ABÍLIO, L. C.; AMORIM, H.; GROHMANN, R. Uberização e plataformização do trabalho no Brasil: conceitos, processos e formas. Sociologias, v. 23, n. 57, p. 26-56, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/15174522-116484. Acesso em: 10 nov. 2022

ANTUNES, R. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil IV: trabalho digital, autogestão e expropriação da vida. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

BENJAMIN, W. Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BENNATO, D. The Digital Traces’ Diamond. A Proposal to Put Together a Quantitative Approach, Interpretive Methods, and Computational Tools. Italian Sociological Review, v. 11, n. 4, p. 207-224, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.13136/isr.v11i4S.432. Acesso em: 15 de out. 2022.

CANT, C. Delivery Fight! A luta conta os patrões sem rosto. Tradução de Alexandre Boide. São Paulo: Veneta, 2021.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaios sobre a sociedade neoliberal. 1a ed. São Paulo: Boitempo, 2016.

FLORIDI, L. “A era do Onlife, onde real e virtual se (com)fundem”. Entrevista com Luciano Floridi. 2019. Disponível em: https://ihu.unisinos.br/593095-luciano-floridi-vou-explicar-a-era-do-onlife-onde-real-e-virtual-se-com-fundem. Acesso em: 17 jan. 2023.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/rj/rio-de-janeiro.html. Acesso em: 15 de dez. 2022.

JOHNSON, S. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

LEITÃO, D. K.; GOMES, L. G. Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. Revista Antropolítica, v. 42, p. 41-65, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.22409/antropolitica2017.1i42.a41884. Acesso em: 15 nov. 2022.

LINHART, R. Greve na fábrica. Tradução de Miguel Arraes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

LUPTON, D. Digital sociology. London: Routledge, 2014.

MILLER, D. et al. O smartphone global para além de uma tecnologia jovem. Gower Street London: University College London, 2022.

POELL, T.; NIEBORG, D.; VAN DIJCK, J. Platformisation. Internet Policy Review, v. 8, n. 4, p. 1-13, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.14763/2019.4.1425. Acesso em 15 nov. 2022.

SCHESER, A. L.; GRISCI, C. L. I. Cartografia como Método de Pesquisa para Estudos de Trabalho e Subjetividade. Revista de Administração Contemporânea, v. 26, n. Sup 1, p. 1–14, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022210202.por. Acesso em 20 nov. 2022.

SEAVER, N. Algorithms as culture: Some tactics for the ethnography of algorithmic systems. Big Data and Society, v. 4, n. 2, 1 dez. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1177/2053951717738104. Acesso em 10 set. 2022.

SLEE, T. Uberização – a nova onda do trabalho precarizado. São Paulo: Editora Elefante, 2020.

SUN, P. Your order, their labor: An exploration of algorithms and laboring on food delivery platforms in China. Chinese Journal of Communication, v. 12, n. 3, p. 308-323, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1080/17544750.2019.1583676. Acesso em 20 out. 2022.

WACQUANT, LOÏC. Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

Publicado

2023-06-18

Cómo citar

Sartori, S. D., Dadalto, M. C., & Simões, J. C. (2023). Implicaciones al construir un método para búsqueda de trabajo subordinado por aplicación. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 13(1), 01–21. https://doi.org/10.5902/2236672586444

Número

Sección

Artículos