Con “nuestros antepasados”: lucha y gramática en el reconocimiento de lugar de remanentes humanos en Río de Janeiro.
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672537541Palabras clave:
movimiento negro, antepasados, verdad, reparación, esclavitud.Resumen
Con la revitalización urbana en la Región Portuaria de la ciudad de Río de Janeiro como parte del Proyecto Porto Maravilha, iniciado en 2011, se descubrieron señales de un antiguo cementerio de esclavizados. Ante eso, organizaciones del movimiento negro comenzaron a actuar para la preservación del local y también para que sirviera homenaje a los antepasados en el espacio público. A partir de una investigación cualitativa, el uso de documentos y vídeos, se examina cómo se ha hecho corriente el uso de categorías relacionadas con la investigación de la verdad y la promoción de la reparación para discutir la esclavitud y el tráfico transatlántico. Además, las ceremonias religiosas se realizaron para reconocer la energía del lugar y la fuerza de los antepasados, contribuyendo a la composición local del debate acerca de las tragedias y los dolores históricas.Descargas
Citas
AGAMBEM, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
BARROS, J. F. P. de. O banquete do rei... Olubajé: uma introdução à música sacra afro-brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2000.
BRASIL. Lei nº 12. 528. In: Diário Oficial da União, Brasília, 18 novembro de 2011.
_________. Decreto 4.887. In: Diário Oficial da União, Brasília, 21 novembro de 2003.
_________. Constituição da República Federativa do Brasil. Publicado no Diário Oficial da União - 191-A - 05 out.1988, p. 1.
CARNEIRO, S; PINHEIRO, M. Cais do Valongo: patrimonialização de locais, objetos e herança africana. Religião e Sociedade, vol. 35, nº.2, pp.384-401, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0100-85872015v35n2cap16
CASTILLEJO, A. La imaginación social del porvenir: reflexiones sobre Colombia y el prospecto de una Comisión de la Verdad. Buenos Aires: Clacso,
________. Entrevista con Alejandro Castillejo: hablando del otro desde el propio otro o la alteridad como una construcción social. Ankulegi, nº.17, pp.89-106, 2013. Entrevista concedida à Adriana Villalón.
CONDURU, R. Das casas às roças: comunidades de candomblé no Rio de Janeiro desde o fim do século XIX. Topoi, vol. 11, nº. 21, pp. 178-203, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/2237-101X011021010
CUYA, Esteban. Justiça de Transição. Acervo, vol. 24, nº.01, pp.37-78, 2011.
DE LA TORRE, R. La religiosidad popular como “entre-medio” entre la religión institucional y la espiritualidad individualizada. Civitas, vol. 12, nº. 3, pp. 506-521, 2012. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.3.13013
FASSIN, D. La economía moral del asilo. Reflexiones críticas sobre la «crisis de los refugiados» de 2015 en Europa. Revista de Dialectología y Tradiciones Populares, vol. LXX, nº. 2, pp. 277-290, 2015. DOI: https://doi.org/10.3989/rdtp.2015.02.001.02
FERRANDIZ, F. Entre víctimas: investigando las exhumaciones de las fosas comunes de la Guerra Civil en la España contemporânea. In: GATTI, G. Un mundo de víctimas. Barcelona: Anthropos Editorial, 2017. pp.209-219.
FERREIRA, Y. Entrevista. In: ALBERTI, V.; PEREIRA, A. A. (Orgs.). Histórias do movimento negro no Brasil: depoimentos ao Cpdoc. Rio de Janeiro: Pallas; CPDOC-FGV, 2007. pp.413-417.
FERREIRA, L.M. Sobre o conceito de arqueologia da diáspora. MÉTIS: história & cultura vol. 8, nº. 16, pp. 267-275, 2009.
FLORES, F.C. Un lugar en el mundo. Procesos de construcción de lugares religiosos desde la perspectiva de una villa adventista (Puiggari, Entre Ríos). XII° Encuentro de Geógrafos de América Latina, Montevideo, 2009.
GASPAR, M.D.; et al. Patrimônio arqueológico e a renovação do centro da cidade do Rio de Janeiro. In: CAMPOS, G; GRANATO, M. (Orgs.). Preservação do patrimônio arqueológico: desafios e estudos de caso. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2017. pp.03-22.
GATTI, G. Un mundo de víctimas. Barcelona: Anthropos Editorial, 2017.
GIUMBELLI, E.; TAVARES, F. Introdução - religiões e temas de pesquisa contemporâneos. In: _____. (Orgs.). Religiões e temas de pesquisa contemporâneos: diálogos contemporâneos. Salvador: Edufba, 2015. pp.9-32.
GIUMBELLI, E. O que é um ambiente laico? Espaços (inter)religiosos em instituições públicas. Cultura y Religión , vol. 7, nº. 2, 2013, pp. 32-47. DOI: https://doi.org/10.61303/07184727.v7i2.386
GUIMARÃES, R. A utopia da Pequena África: projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos na Zona Portuária carioca. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.
HAYNER, P. B. Truth commissions: a schematic overview. International Review of the Red Cross, vol. 88, nº. 862, pp. 295-310, 2006. DOI: https://doi.org/10.1017/S1816383106000531
HONORATO, C. de P. Valongo: o mercado de escravos do Rio de Janeiro, 1758-1831. 2008. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em História, Niterói, 2008.
IPHAN. Sítio arqueológico Cais do Valongo – proposta de inscrição na lista de patrimônio mundial. RJ, 2016.
LAO-MONTES, A. Cartografías del campo político afrodescendiente en América Latina. Universitas Humanística, nº. 68, pp. 207-245, 2009. Disponível em: https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2273/1579. Acesso em: 19 set.2018.
_______. Sin Justicia étnico-racial no hay paz: las afro-reparaciones en perspectiva histórico-mundial. In: MOSQUERA, C.; BARCELOS, L. C. (Orgs.). Afro-reparaciones: memorias de la esclavitud y justicia reparativa para negros, afrocolombianos e raizales. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2007. pp.132-153.
LEITÃO, L.R. S.; SILVA, M. K. Institucionalização e contestação: as lutas do movimento negro (1970-1980). Política e Sociedade, vol. 16, nº. 37, 2017. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v16n37p315
LESSA, A.; TAVARES, R.B.; CARVALHO, C.R. Paisagem, morte e controle social: o Valongo e o cemitério dos pretos novos no contexto escravocrata do Rio de Janeiro nos séculos XVIII e XIX. Revista Paisagens Híbridas, vol.1, nº.1, pp.132-161, 2018.
MATTOS, H.; ABREU, M.; GURAN, M. Inventário dos lugares de memória do tráfico atlântico de escravos e da história dos africanos escravizados no Brasil. Niterói: PPGH-UFF, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21862014000200003
MIRANDA, A.P.M. Se está nos autos, está no mundo: a intolerância religiosa e os limites de aceitação de identidades públicas. In: MIRANDA; A.P.M. MOTA, F.R.; PIRES, L. (Orgs.). As crenças na igualdade. Rio de Janeiro: Autografia, 2019. pp.29-67.
MONTERO, P. Controvérsias religiosas e esfera pública: repensando as religiões como discurso. Religião e Sociedade, vol.32, nº.1, pp.167-183, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-85872012000100008
NARA JR. J. C. O pioneirismo da Matriz de Santa Rita de Cássia no Rio de Janeiro no panorama da arquitetura religiosa colonial brasileira. In: SIMPÓSIO NACIONAL DA ABHR, 14., Juiz de Fora, 2015. Anais... Juiz de Fora, ABHR, 2015. Vol. 14, pp.719-728. Disponível em: http://www.abhr.org.br/plura/ojs/index.php/anais/article/view/928. Acesso em: 15 out. 2018.
OAB/RJ. 2015. Relatório da Comissão Estadual da Verdade da escravidão negra. Rio de Janeiro: OAB/RJ.
PEREIRA, J. C. M. da S. À flor da terra: o cemitério dos pretos novos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Garamond; IPHAN, 2007.
PINHEIRO, M. “The sound of silenced voices”: mobilizations, connections and demands in the investigation of slavery in Brazil. Vibrant, Virtual Braz. Anthr. vol.15, nº.3, 2018a. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-43412018v15n3d502
PINHEIRO, M. Uma Comissão da Verdade no Brasil: escravidão, multiculturalismo, história e memória. Civitas, vol. 18, nº. 3, pp. 683-698, 2018b. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2018.3.26160
PINHEIRO, M.; CARNEIRO, S. Revitalização urbana, patrimônio e memórias no Rio de Janeiro: usos e apropriações do Cais do Valongo. Estudos Históricos, vol. 29, nº. 57, pp. 67-86, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21862016000100005
PCRJ. Decreto Nº 34.803. In: Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, ano 25, nº. 117, pp. 1, 30/11/2018.
PCRJ. Lei nº 1370, de 29 de dezembro de 1988. In: Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro em 30/12/1988.
REATEGUI, F. Los sitios de la memoria: procesos sociales de la conmemoración en el Perú. Lima: Pontificia Universidad Católica del Perú, Konrad Adenauer Stiftung, 2010.
REGINALDO, L. Irmandades. In: SCHWARCZ, L.M; GOMES, F.G. (Orgs.) Dicionário da escravidão e liberdade - 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. pp.268-271.
RODRIGUES, C. Lugares dos mortos na cidade dos vivos: tradições e transformações fúnebres no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura; Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural; Divisão de Editoração, 1997.
ROUSSEAU, N. Identificación, política, disciplinas: personas desaparecidas y esqueletos coloniales en África del Sur. In: GARIBIAN, S.; ANSTETT, E.; DREYFUS, J.M. Restos humanos y identificación – violência de masa, genocídio y el ‘giro forense’. Buenos Aires: Miño y Dávila, 2017. pp. 163-190.
SANTOS, V. A. A reparação da escravidão negra no Brasil: fundamentos e propostas. Revista Eletrônica OAB/RJ, vol.29, nº. 2, 2018.
SEGATO, R. La faccionalización de la república y el paisaje religioso como índice de una nueva territorialidade. CLACSO, 2009.
UNESCO. Legados de la esclavitud: una guía para la administración sitios y itinerarios de memoria. Paris: Unesco, 2019.
WIEVIORKA, M. Violence: a new approach. New Delhi: Sage Publications, 2009. DOI: https://doi.org/10.4135/9781446269589
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en la Século XXI: Revista de Ciencias Sociales están de acuerdo con los términos siguientes:
a. Los autores conservan los derechos de autor y conceden el derecho a la revista de la primera publicación de del trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons que permite el uso compartido de trabajos y el reconocimiento de la autoria y su publicación original en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, en el repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su primera publicación en esta revista.
c. Los autores están autorizados y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede conducir a intercambios productivos, así como una mayor citación de los trabajos publicados.


