Los Katxuyana y la casa tamiriki: protagonismo amerindio en la valorización cultural

Autores/as

  • Adriana Russi Tavares de Mello Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672537527

Palabras clave:

Patrimonio indígena, Casa, Katxuyana, Memoria social, Tradición

Resumen

En este artículo se analizó el protagonismo amerindio en la valorización de su cultura a la luz de los conceptos de participación de “nuevos sujetos de derecho” y la objetivación de la cultura. Esta reflexión comenzó con la reconstrucción de la casa Tamiriki, un tipo constructivo abandonado durante casi cuatro décadas, mientras que la gente Katxuyana vivía lejos de su territorio, a orillas del río Cachorro, en el municipio de Oriximiná, Pará-Brasil. Desde su regreso a esta región a fines de la década de 1990, después de vivir con otros nativos, los Katxuyana se han movilizado para asegurar su tradición a sus descendientes al aprender su kwe’toh kumu (“nuestra forma de ser” katxuyana). Preservar la herencia indígena, en este caso, también implica fortalecer la figura del jefe de la aldea, el pata yotono, al reanudar el modo de organización social de una aldea katxuyana. La reconstrucción de Tamiriki, anclada en la memoria social de los ancianos, reveló la importancia de un lugar construido para la sociabilidad de la aldea.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABREU, R. O diálogo entre intelectuais franceses e brasileiros e a fundação de museus etnográficos no Brasil: a antropologia da ação em Darcy Ribeiro e em Paul Rivet. Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, Rio de Janeiro: UERJ, v. 2, pp. 23-32. 2008.

ABREU, R. A patrimonialização das diferenças e os novos sujeitos de direito coletivo no Brasil. Relatório da pesquisa “Patrimonialização das diferenças: a categoria conhecimento tradicional e os novos sujeitos de direito coletivo no Brasil” ao CNPq. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS TIRIYÓ, KAXUYANA E TXIKUYANA (Apitikatxi). Tamiriki: construindo uma casa e reconstruindo uma cultura. Projeto submetido ao Edital Prêmio Culturas Indígenas, edição 2007. São Paulo, 2008.

BAINES, S. G. “É a FUNAI que sabe”: a frente de atração Waimiri-Atroari. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi; Brasília: SCT/CNPq, 1991.

BECHER, H. P. F. (1912-1974). Indiana, nº. 3, pp. 294-301, 1975. In: http://www.iai.sph-berlin.de/fileadmin/dokumentenbibliothek/Indiana/ndiana_3/IND_03_Frikel.pdf, acesso em 20 de junho de 2010.

CAIXETA DE QUEIROZ, R.; GONÇALVES GIRARDI, L. Dispersão e concentração indígena nas fronteiras das Guianas: análise do caso Kaxuyana. Revista Brasileira do Caribe, Goiânia: Universidade Federal de Goiás, v. 13, nº. 25, pp. 15-42, 2012.

CARNEIRO DA CUNHA, M. História dos índios do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras/Secretaria Municipal de Cultura/FAPESP, 1992.

CARNEIRO DA CUNHA, M. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

FRIKEL, P. Classificação linguístico-etnológica das tribos indígenas do Pará setentrional e zonas adjacentes. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 6, nº. 2, pp.113-189, 1958.

FRIKEL, P. Os últimos Káhyana. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo: IEB, nº. 1 separata, 1966.

FRIKEL, P. Os Kaxuyana: notas etno-histórica. Publicações Avulsas, Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, nº. 14, 1970.

FRIKEL, P. Os Tiriyó: seu sistema adaptativo. Völkerkundliche Abhandlungen, volume V. Hannover: Kommissionsverlag Münstermann-Druck, KG, 1973.

GALLOIS, D. Kaxuyana. In: RICARDO, C. A. (Coord.). Povos indígenas do Brasil: Amapá e Norte do Pará. v. 3. São Paulo: CEDI, 1983.

GRÜNEWALD, R. de A. Tradição. In: LIMA, A. C. de S. (Coord.). Antropologia e direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Rio de Janeiro/ Brasília: Contra Capa/ LACED/ ABA, 2012. pp. 186-197.

GRUPIONI, D. F. Kaxuyana: de volta à sua terra de origem. 2010. In: http://pib.sociambiental.org/pt/povo/kaxuyana, acesso em 20 de junho de 2010.

GRUPIONI, D. Fajardo. Kaxuyana. Verbete. In: RICARDO, B.; RICARDO, F. Povos indígenas do Brasil (2006-2010). São Paulo: ISA, 2011.

HALBWACHS, M. Les cadres sociaux de la memoire. Paris: Editions Albin Michel, 1994.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Os indígenas no censo demográfico 2010. Brasília, DF, 2010. In: http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf, acesso em 13 de dezembro de 2013.

KRUSE, P. A. Purá: das Höchste wesen der Arikena. Antropos, Switzerland, v. 50, nº. 1-3, pp. 404-416, 1955.

LE GOFF, J. Memória. Verbete. In: EINAUDI, G. Enciclopédia Einaudi. [S.:l.]: v. 1. Edição Portuguesa Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984.

LENCLUD, G. Groupe domestique. Verbete. In: BONTE, P; IZARD, M. (Dir.). Dictionnaire de l’ethnologie et de l’anthropologie. 4. ed. Paris: Quadrige/PUF, 2012.

LÉVI-STRAUSS, C. Totemismo hoje. Tradução Malcom Bruce. Petrópolis: Vozes, 1975.

LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. Tradução Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 1989.

MELATTI, J. C. Índios do Brasil. São Paulo: HUCITEC, 1980.

OLIVEIRA, A. de. Fragmentos da etnografia de uma rebelião do objeto: indigenismo e antropologia em tempos de autonomia indígena. Anuário Antropológico/98, Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, pp. 109-130, 2002.

PEIRANO, M. Antropologia no Brasil: alteridade contextualizada. In: MICELI, S. (Org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). v. 1. São Paulo: Ed. Sumaré/ANPOCS; Brasília: Capes Antropologia, 1999.

POLYKRATES, G. Kurzer bericht ueber einen besuch bei den Uarikia’na + Arike’na – Kashuia’na + Kachu’yana – Cashue’na – Kahia’na am Rio Cashorro und Rio Trombetas. Relatório datilografado, arquivo do British Museum. Zeichnungen und Bilder, 1957.

POLYKRATES, G. Puragudens folk. Copenhagen: Hernov, 1963.

RADCLIFFE-BROWN, A. R. Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis: Vozes, 1973.

ROCHA, G.; RUSSI, A; ALVAREZ, J. Etnoeducação patrimonial: reflexões antropológicas em torno de uma experiência de formação de professores. Revista Pro-Posições, Campinas: Unicamp, v. 24, nº. 2 (71), pp. 55-67, 2013.

RUSSI, A.; ROCHA, G. Práticas artesanais, artefatos e artesãos: alguns saberes revelados num inventário. In: DE CARVALHO, L. G. Patrimônio cultural na Amazônia: inventários e intervenções. Santarem: UFOPA, 2013, pp. 15-40.

RUSSI, A. Tamiriki, pata yotono kwama: a reconstrução de uma casa, a valorização de uma cultura e o protagonismo dos ameríndios Kaxuyana às margens do rio Cachorro (Oriximiná/PA). 2014. Tese (Doutorado em Memória Social), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

SAHLINS, M. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção (parte 1). Mana: Estudos de Antropologia Social, Rio de Janeiro, v. 3, nº. 1, pp. 41-73, 1997.

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO DE SÃO PAULO (Sesc-SP). Katxuyana. In: PRÊMIO Culturas Indígenas: Edição Xicão Xukuru. São Paulo, 2008.

YDE, J. Material culture of the Wawái. Copenhagen: The National Museum of Copenhagen, 1965.

Publicado

2019-03-30

Cómo citar

Mello, A. R. T. de, & Abreu, R. M. do R. M. de. (2019). Los Katxuyana y la casa tamiriki: protagonismo amerindio en la valorización cultural. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 8(3), 889–911. https://doi.org/10.5902/2236672537527