Caracterização das pacientes com incontinência urinária atendidas em um serviço de fisioterapia ambulatorial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583442366

Palabras clave:

Incontinência urinária, Incontinência urinária de urgência, Incontinência urinária por estresse, Fisioterapia.

Resumen

Introdução: A Incontinência urinária (IU) é considerada uma das novas epidemias associada com aumento da sobrevida, sendo mais frequente nas mulheres. Objetivo: Caracterizar as pacientes com incontinência urinária que foram atendidas no serviço de Fisioterapia de um serviço secundário de média complexidade no período de 2015 a 2017.  Métodos: Estudo transversal, descritivo, quantitativo realizado a partir de uma análise documental de prontuários de Fisioterapia de um serviço secundário de média complexidade durante o período de 2015 a 2017. Resultados: A IU esteve presente em mulheres com média de idade de 58,2 anos, casadas, com hipertensão ou constipação associadas, não praticavam atividade física, com prevalência de parto vaginal e com episiotomia, As perdas ocorreram  mais durante o dia, em forma de jato, ao esforço e após a tosse ou espirros.  Conclusão: Espera-se que com estes dados se tenha um maior conhecimento sobre a incontinência urinária e seus agravos e se possam elaborar ações para desmistifica-las.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Deise Iop Tavares, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Formada em Fisioterapia pela Universidade Franciscana (UFN) que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Especialista em Reabilitação Físico Motora pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestranda em Gerontologia pela UFSM.

Manuella Chagas Kurtz, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Fisioterapeuta (UFN) que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Gessica Bordin Viera Schlemmer, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Formada em Fisioterapia pela Universidade Franciscana (UFN) que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Especialista em Reabilitação Físico Motora pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestra em Gerontologia pela UFSM.

Cora da Gama Souza, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Fisioterapeuta (UFSM) que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Tamires Daros dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Formada em Fisioterapia pela UFSM que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Mestra em Reabilitação Funcional (UFSM) e doutoranda em Enfermagem (UFSM).

Alecsandra Pinheiro Vendrusculo, Universidade Franciscana, Santa Maria, RS

Docente de Fisioterapia pela Universidade Franciscana (UFN) que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Hedioneia Maria Foletto Pivetta, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Docente adjunta do Departamento de Fisioterapia e Reabilitação e do Programa de Pós Graduação em Gerontologia (UFSM) que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Melissa Medeiros Braz, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Docente adjunta do Departamento de Fisioterapia e Reabilitação e do Programa de Pós Graduação em Gerontologia (UFSM) que fica na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Citas

Santos, MO. Influência da incontinência urinária na qualidade de vida de idosos. Universidade Federal de Sergipe. Lagarto/SE. 2018.

CID-10. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. CID10 - Classificação Internacional de Doenças: incontinência urinária não especificada. [citado 2019 fevereiro 03] Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/cid10/2414/r32_incontinencia_urinaria_nao_especificada.htm.

Padilha JF, Silva AC, Maso GZ, Marques CMG. Investigação da qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, 2018;22 (1):43-48.

Saboia DM, Firmino MLV, Bezerra KC, Neto JAV, Ória MOB, Vasconcelos CTM. Impacto dos tipos de incontinência urinária na qualidade de vida de mulheres. Rev. esc. enferm. USP, 2017:51, e03266.

Silva LWS, Lucas TQC, Santos SSO, Novaes VS, Pires EPOR, Lodovici FMM. Fisioterapia na incontinência urinária: olhares sobre a qualidade de vida de mulheres idosas. Revista Kairós Gerontologia, 2017;20 (1):221-238.

Quadros LB, Aguiar A, Menezes AV, Alves EF, Nery T, Bezerra PP. Prevalência da incontinência urinária em idosos institucionalizados e sua relação com o estado mental, independência funcional e comorbidades associadas. Acta Fisiatr, 2015;22 (3):130-134.

Rodrigues MP, Barbosa LJF, Ramos JGL, Maurer L, Catarino BM, Thomaz RP, et al. Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um Hospital Público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida. Clin Biomed Res. 2016;36 (3):135-141.

Lopes MHBM, Costa JN, Bicalho MB, Casale TE, Camisão AR, Fernandez MLV. Profile and quality of life of women in pelvic

floor rehabilitation. Rev Bras Enferm, 2018;71 (5):2496-505.

Silva VA, Souza KL, D’Elboux MJ. Incontinência urinária e os critérios de fragilidade em idosos em atendimento ambulatorial. Rev. esc. enferm. USP, 2011;45 (3):672-678.

Sacomori C, Negri NB, Cardoso FL. Incontinência urinária em mulheres que buscam exame preventivo de câncer de colo uterino:

fatores sociodemográficos e comportamentais. Cad. Saúde Pública, 2013;29 (6):1251-1259.

Cavalcante KVM, Silva MIGC, Bernardo ASF, Souza DE, Lima TCGC, Magalhães AG. Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em mulheres idosas. Rev Bras Promoç Saúde, 2014;27 (2): 216-223.

Marques LP, Schneider IJC, Giehl MWC, Antes DL, D’Orsi E. Condições demográficas, condições de saúde e fatores de estilo de vida associados à incontinência urinária em idosos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rev Bras Epidemiol, 2015; 18(3): 595-606.

Melo BES, Freitas BCR, Oliveira VRC, Menezes RL. Correlação entre sinais e sintomas de incontinência urinária e autoestima em idosas. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2012; 15 (1):41-50.

Oliveira TM, Valdez FML, Lima KES, Magalhães MS, Abdon APV, Bezerra IN. Prevalência de incontinência urinária e fatores associados em mulheres no climatério em uma unidade de atenção primária à saúde. Rev Bras Promoç Saúde, 2015;28 (4):606-612.

Gyhagen M, Bullarbo M, Nielsen TF, Milson I. The prevalence of urinary incontinence 20 years after childbirth: a national cohort study in singleton primiparae after vaginal or caesarean delivery. BJOG. 2013;120 (2):144- 51.

Carvalho CCM, Souza ASR, Moraes Filho OB. Episiotomia seletiva: avanços baseados em evidências. Femina. 2010;38 (5):265-70.

Hernández RRV, Aranda ER, Aznar CT. Urinary incontinence and weight changes during pregnancy and post partum: Apending challenge. Midwifery. 2013;29:123– 129.

Sangsawang B. Risk factors for the development of stress urinary incontinence during pregnancy in primigravidae: a review of the literature. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2014;178:27-34.

Dellu MC. Incontinência urinária no climatério: prevalência, fatores associados e impacto na qualidade de vida. [Tese] Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

Hilde G, Staer-Jensen J, Siafarikas F, Engh ME, Brækken IH, Bø K. Impact of childbirth and mode of delivery on vaginal resting pressure and on pelvic floor muscle strength and endurance. Am J Obstet Gynecol 2013;208:50.1-7.

Langoni CS, Knorst MR, Lovatel GA, Leite VO, Resende TL. Incontinência urinária em idosas de Porto Alegre:

sua prevalência e sua relação com a função

muscular do assoalho pélvico. Fisioter Pesq. 2014;21 (1):74-80.

Abrams P, Anderson KE, Birder L, Brubaker L, Cardoso L, Chapple C, et al. Fourth International Consultation on Incontinence Recommendations of the International Scientific Committee: evaluation and treatment of urinary incontinence, pelvic organ prolapse, and fecal incontinence. Neurourol Urodyn. 2010;29 (1):213-40.

Pedro AF, Ribeiro J, Soler ZA, Bugdan AP. Qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária. Rev Eletr Saude Mental Alcool Drog. 2011;7:63- 70.

Weschenfelder AJ, Strelow CS, Arruda GT, Froelich MA, Pivetta HMF, Braz MM. Prevalência de incontinência urinária e seu impacto sobre a qualidade de vida de idosos: estudo comparativo entre meio urbano e meio rural. Revista Kairós Gerontologia 2016;19 (3):67-77.

Publicado

2020-04-06

Cómo citar

Tavares, D. I., Kurtz, M. C., Schlemmer, G. B. V., Souza, C. da G., Santos, T. D. dos, Vendrusculo, A. P., Pivetta, H. M. F., & Braz, M. M. (2020). Caracterização das pacientes com incontinência urinária atendidas em um serviço de fisioterapia ambulatorial. Saúde (Santa Maria), 46(1). https://doi.org/10.5902/2236583442366

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 > >>