EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL: MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Keywords:
Alimentação Saudável, Educação Alimentar e Nutricional, Hábitos Alimentares.Abstract
Objetivo: aplicar técnicas de Educação Alimentar e Nutricional e avaliar o conhecimento, pré e pós-intervenção, dos manipuladores de alimentos de uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Métodos: estudo de intervenção, de caráter exploratório e de abordagem qualitativa. Foram desenvolvidas e aplicadas quatro temáticas, no decorrer de quatro encontros, abordando os temas: alimentos in natura, processados e ultraprocessados; fatores associados às escolhas dos produtos nos supermercados; desmistificação de rótulos alimentares, alimentos integrais, light, diet, sem glúten e sem lactose; e, a relação do estado emocional com as escolhas alimentares. Foi aplicado o mesmo questionário, antes e após as intervenções, para verificar e analisar o conhecimento adquirido ao longo das temáticas. Resultados: observou-se que as atividades de Educação Alimentar e Nutricional contribuíram, de forma satisfatória, para o aperfeiçoamento dos profissionais manipuladores de alimentos, sobre uma alimentação segura, adequada e saudável. Conclusão: concluímos, através do presente estudo, que as atividades de EAN contribuíram de forma extremamente positiva, possibilitando um maior conhecimento, bem como entendimento, sobre a importância de conceitos e classificações de alimentos.
Downloads
References
Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para população brasileira. 2nd ed. Brasília; 2014.
Ramos FB, Santos LAS, Reis ABC. Educação alimentar e nutricional em escolares: uma revisão de literatura. Cad. Saúde Pública (Rio de Janeiro). 2013 Nov;29(11):2147-2161.
Garcia LG, Nunes MS, Paula A. Educação alimentar e nutricional: da teoria à prática. São Paulo: Roca; 2014.
Toassa EC, Leal GVS, Wen CL, Philippi, ST. Atividades lúdicas na orientação nutricional de adolescentes do Projeto Jovem Doutor. Nutrire Rev. Soc. Bras. Alim. Nutr. (São Paulo). 2010 Dez;35(3):17-27.
Leite, C. L. et al. Formação para merendeiras: uma proposta metodológica aplicada em escolas estaduais atendidas pelo programa nacional de alimentação escolar, em Salvador, Bahia. Revista de Nutrição, Campinas, 2011.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de alimentação do trabalhador: legislação. 4th ed. Brasília; 2006.
Silva AH, Fossá MIT. Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualitas Revista Eletrônica. 2015;17(1):1-14.
Bardin L. Análise de conteúdo. Tradução de Luis Antero Reto. 1st ed. São Paulo: Edições 70; 2016.
Menegassi B, Almeida JB, Olimpio MYM, Brunharo MSM, Langa FR. A nova classificação de alimentos: teoria, prática e dificuldades. Ciênc. Saúde Coletiva. 2018 Dez;23(12):4165-4176. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001204165&lng=pt.http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320182312.30872016.
Batalha MO, Luchese T, Lambert JL. Hábitos de consumo alimentar no Brasil: realidade e perspectivas. In: Batalha MO. Gestão de agronegócios: textos selecionados. São Carlos: Editora UFSCar; 2005.
Cavada GS, Paiva FF, Helbig E, Borges LR. Rotulagem nutricional: você sabe o que está comendo? Brazilian Journal of Food Technology. 2012;15(spe):84-88. Available from: https://dx.doi.org/10.1590/S1981-67232012005000043.
Lindemann IL, Silva MT, César JG, Mendoza-Sassi RA. Leitura de rótulos alimentares entre usuários da atenção básica e fatores associados. Cad. Saúde Colet. 2016 Dec;24(4):478-486. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2016000400478&lng=en.http://dx.doi.org/10.1590/1414-462x201600040234.
Rozin C, Fishler C, Shields C, Masson E. Attitudes towards large numbers of choices in the food domain: a cross-cultural study of five countries in Europe and the USA. Appetite. 2006;46(3):304-308.
Marins BR, Araújo IS, Jacob SC. A propaganda de alimentos: orientação ou apenas estímulo ao consumo? Ciência Saúde Coletiva. 2011;16(9):3873-3882. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011001000023.
Nunes ST, Gallon CW. Knowledge and consumption of diet and light products and understanding of food labels for consumers in a supermarket in Caxias do Sul, Brazil. Nutrire Rev. Soc. Bras. Alim. (São Paulo). 2013 Ago;38(2):156-171.
Sawaya AL. Alimentos industrializados/comercializados e o desbalanço fisiológico: memória, aprendizagem e contexto social. In: Sawaya AL, Leandro CG, Waitzberg DL. (eds.) Fisiologia da nutrição na saúde e na doença: da biologia molecular ao tratamento. São Paulo: Atheneu; 2013.
Cartwright M, Wardle J, Steggles N, Simon AE, Croker H, Jarvis MJ. Stress and dietary practices in adolescents. Health Psychol. 2003;22(4):362-369.
Dalmazo, Aline Lopes, Fetter, Claudia, Goldmeier, Silvia, Irigoyen, Maria Claudia, Pellanda, Lucia Campos, Barbosa, Eduardo Costa Duarte, Moreira, Thais Rodrigues, & Osório, Denise Ruttke Dillenburg. (2019). Estresse e Consumo Alimentar em Pacientes Hipertensos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 113(3), 374-380. Epub September 02, 2019.https://dx.doi.org/10.5935/abc.20190175.
Ronsein GE, Dutra RL, Silva EL, Martinello F, Hermes EM, Balen G. Influência do estresse nos níveis sanguíneos de lipídios, ácido ascórbico, zinco e outros parâmetros bioquímicos. Acta Bioquím Clín Latinoam. 2004;38(1):39-46.
Streck DR, Redin E, Zitkoski JJ (orgs). Dicionário Paulo Freire. 3th ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora; 2016.
Vincha KRR, Vieira VL, Guerra LDS, Botelho FC, Pava-Cárdenas A, Cervato-Mancuso AM. Então não tenho como dimensionar: um retrato de grupos educativos em saúde na cidade de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública (Rio de Janeiro). 2017;33(9).