PERFIL DE MULHERES COM SÍFILIS NO PERÍODO GESTACIONAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583464163

Palavras-chave:

Sífilis gestacional. Incidência.Prevenção. Enfermagem.

Resumo

A sifilis é uma doença presente na história do homem desde os primórdios da humanidade. Embora o advento da indústria farmacêutica tenha sido um marco na saúde da população, ainda assim, a sífilis resiste. Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico das mulheres notificadas com sífilis durante o período gestacional no município no período de 2011 a 2017. Métodos: Estudo documental de abordagem quantitativa, desenvolvido através da análise das fichas de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de sífilis em gestante em um município do interior de Minas Gerais no período de 2011 a 2017. Os dados obtidos foram digitados para uma planilha de Excel e submetidos à análise estatística descritiva simples. Resultados: No período de 2011 a 2017 foram notificados 30 (trinta) casos de Sífilis em Gestantes no município. Acredita-se que o número de notificações ainda não expresse a total realidade brasileira, em função dos casos subnotificados e das pacientes que não têm acesso aos exames e testes rápidos. Considerações Finais: A sífilis em gestantes é uma doença reemergente e, apesar de todos os esforços para o controle da mesma, ainda é necessário um trabalho preventivo de orientação tanto para a gestante quanto para o seu parceiro. A atuação do enfermeiro neste processo é de grande importância, visto que este profissional detém o conhecimento e está próximo da paciente através das Unidades Básicas de Saúde nas regiões de abrangência.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Iácara Barbosa Oliveira, UEMG- Universidade do Estado de Minas Gerais Liberrtas Faculdades Integradas

Mestre em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, EERP-USP. Especialista em Oncologia pela Universidade de São Paulo , EERP-USP. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem de Passos, Universidade do Estado de Minas Gerais FAENPA-UEMG. Possui experiência em docência para o ensino superior; atividades de pesquisa em Saúde Pública, Oncologia, Saúde da Mulher e Criança, Urgência e Emergência, Clínica Cirúrgica e Saúde do Trabalhador. Atua como apoiadora da atenção primária, Docente na Libertas Faculdades Integradas e Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG/Passos-MG.

Referências

Signor, M; Spagnolo, LML; Tomberg, JO et al.Distribuição espacial e caracterização de casos de Sífilis Congênita. Rev. Enf. UFPE on line., 2018, 12 (2), p.398-406, Recife.

Magalhães, DM et al. A sífilis na gestação e sua influência na morbimortalidade materno infantil. Ciências saúde. Botucatu. p.43-54, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/sifilis_gestacao.pdf>. Acesso em: 22/01/2018.

Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico, 2016, 47 (35), p. 4-29.

Polit, D F.; Beck, CT.; Hungler, B P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 163-197.

Gil, Antônio Carlos, 1946-. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo : Atlas, 2008.

Marconi, M A.; Lakatos, E M. Fundamentos de metodologia científica. 6ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005.

Barros, AJP.; Lehfeld, NAS. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

Domingos, RMS.; Saraceni, V.; Hartz, ZMA.; Leal, MC. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Rev Saúde Pública, 2013, 47 (1) ,p.147-57. Disponível em: <http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=500>.Acesso em: 20/01/2018.

Cavalcante, AE.; Silva, MA.; Rogrigues, ARMRM.; Netto, .JM.; Moreira, ACA.; Goyanna, NF. Diagnóstico e tratamento da sífilis: uma investigação com mulheres assistidas na atenção básica em Sobral, Ceará. DST - J Bras Doenças Sex Transm, 2012, .24 (4), p.239-245, Disponível em: <http://www.dst.uff.br/Diagnostico%20e%20Tratamento%20da%20Sifilis.pdf>. Acesso em: 04/04/2018.

______. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.84 p.

Oliveira, DR.; Figueiredo, MSN. Abordagem conceitual sobre a sífilis na gestação e o tratamento de parceiros sexuais. Enfermagem em Foco, 2011, .2 (2), p.108-111, 2011.

Disponível em:<http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/106>. Acesso em: 24/04/2018.

Domingues, S R M.S.M.; Leal, M. C. Incidência de Sífilis congênita: dados do estudo ‘Nascer’ no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.32,n.6, jun, 2016. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2016000605002&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 20/01/2018.

Lima, VC.; Mororó, RM.; Feijão, DM.; Frota, M V V.; Martins, M A.; Ribeiro, S M.; Linhares, M S C. Percepção de mães acerca da sífilis congênita em seu concepto. Espaço para a saúde- Revista de Saúde Pública do Paraná, 2016, 17 (2), p.118-125, 2016. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/view/25185>. Acesso em: 18/12/2017.

Nonato, SM.; Melo, APS.; Guimarães, M D C. Sífilis na gestação e fatores associados à sífilis congênita em Belo Horizonte-MG, 2010-2013. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 2015, 24 (4), p.681-694. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S223796222015000400681&script=scabstract> . Acesso em: 22/01/2018.

Marjorie, GH.; Fiori, HH.; Lago, EG. Gestações subsequentes em mulheres que tiveram sífilis na gestação. Ciência & Saúde Coletiva, 2015, 20 (9), p.2867-2878. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232015000902867&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 19/03/2018.

Costa, J S.; Vasconcelos, R S S.; Carvalho, H E F.; Julião, AMS.; Sá, M I M R.; Monte, N L. O conhecimento de gestantes com diagnósticos de sífilis sobre a doença. Revista Interdisciplinar, 2016, 9, (2), p. 79-89.. Disponível em: <https://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/view/881>. Acesso em: 05/02/2018.

Chaves, J.; Bassani, D C H.; Ghignatti, B.; Derlan, C B.; Koepp, J.; Possuelo, L. Sífilis congênita: análise de um hospital do interior do estado do RS. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 2014, 58 (3) ,p.187-192. Disponível em:< http://www.amrigs.org.br/revista/58-03/003.pdf>. Acesso em: 20/01/2018.

Soares, L G.; Zarpellon, B.; Baratirei, T.; Lentsck, M H.; Mazza, V A. Sífilis Gestacional e congênita: características maternas, neonatais e desfecho dos casos. Rev. Bras. Saúde Matern.Infant.; Recife, 2017, 17 (4), p.791-799. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-38292017000400781&script=sci_arttext&tlng=pt >. Acesso em:13/02/2018.

Rodrigues, A R M.; Silva, M A M.; Cavalcante, A E S; Moreira, A C A; Netto, J J M.; Goyanna, N F. Atuação de Enfermeiros no acompanhamento da sífilis na atenção primária. Rev. Enf. UFPE, 2016, 10 (4), p.1247-55. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/316716885_ATUACAO_DE_ENFERMEIROS_NO_ACOMPANHAMENTO_DA_SIFILIS_NA_ATENCAO_PRIMARIA_PRACTICE_OF_NURSES_IN_THE_MONITORING_OF_SYPHILIS_IN_PRIMARY_CARE_ARTIGO_ORIGINAL>. Acesso:04/04/2018.

Lima, M G.; Santos, R F R.; Barbosa, G J A.; Ribeiro, G S. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008.Ciência & Saúde Coletiva, 2013, 18 (2), p. 499-506. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232013000200021&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 18/12/2017.

Lopes, AKB. A sífilis congênita nos municípios de grande porte do Brasil. 2016. 50f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016. Disponível em: <https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22154>. Acesso em: 18/12/2017.

Araújo, C L.; Shimizu, H L E.; Sousa, A I A.; Hamann, E M. Incidência da Sífilis congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia de Saúde da Família. Rev Saúde Pública, 2012, 46 (3); p.479-486. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102012000300010>. Acesso em: 04/04/218.

Guanabara, M A O.; Leite-Araújo, M A.; Matsue, R Y. Acesso de gestantes às tecnologias para prevenção e controle da sífilis congênita em Fortaleza-Ceará, Brasil. Rev. Salud Pública, 2017, 19 (1), p.73-78. Disponível em:<http://www.scielo.org.co/pdf/rsap/v19n1/0124-0064-rsap-19-01-00121.pdf>. Acesso em: 15/01/2018.

Moreira, FAK; Oliveira, D M.; Alencar, L N.; Cavalcante, D F B.; Pinheiro, A S.; Orfão, N H. Perfil dos casos notificados de Sífilis Congênita. Cogitare Enferm., 2017, 22 (2),. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/48949>. Acesso em: 14/02/2018.

Downloads

Publicado

2021-05-03

Como Citar

Gonçalves, L. A., Zeferino, M. G. M., & Oliveira, I. B. (2021). PERFIL DE MULHERES COM SÍFILIS NO PERÍODO GESTACIONAL. Saúde (Santa Maria), 47(1). https://doi.org/10.5902/2236583464163

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)