Estado cognitivo e incontinência urinária em idosos institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583435345Palavras-chave:
Cognição, Incontinência Urinária, Idoso, InstitucionalizaçãoResumo
O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o estado cognitivo e a ocorrência de incontinência urinária (IU) em idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo observacional, transversal e com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2017 e janeiro de 2018. Foram investigados idosos, com idades variando de 60 a 90 anos, de ambos os sexos, residentes em duas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) de um município do sul do Brasil. Os instrumentos de pesquisa foram compostos pelos questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form(ICIQ-SF) e pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM). As análises estatísticas foram realizadas por meio do software SPSS 17.0. Para verificar a normalidade dos dados, foi realizado o teste de Shapiro-Wilk. Para a correlação das variáveis, foi utilizado o Coeficiente Correlação de Spearman, admitindo-se o nível de significância de 5%. Foram avaliados 36 idosos, 29 (80,55%) do sexo masculino e 7 (19,45%) do sexo feminino, com média de idade de 69,64 ± 5,87 anos. A média do escore do MEEM do total de participantes do estudo foi 24,78 ± 4,12 pontos. A média do escore do ICIQ-SF foi 5,36 ± 6,97 pontos. Em relação à ocorrência de IU, 18 (50%) idosos relataram perder urina, sendo 14 (77,77%) homens e 4 (22,23%) mulheres. Não foi observada correlação entre os escores do ICIQ-SF e do MEEM. Não houve correlação entre estado cognitivo e IU na amostra de idosos deste estudo. É possível que diversos fatores não investigados estejam envolvidos nestes resultados.
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