Pesquisa epidemiológica nos municípios da 28ª região de saúde do Rio Grande do Sul: internação hospitalar e mortalidade decorrentes da Diabetes Mellitus
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583434417Palavras-chave:
Pesquisa sobre Serviços de Saúde, Epidemiologia, Diabetes Mellitus, Hospitalização, MortalidadeResumo
Objetivo: analisar os indicadores de internação hospitalar e mortalidade decorrentes da diabetes mellitus, considerando a 28ª região de saúde do estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Métodos: estudo retrospectivo e descritivo dos indicadores epidemiológicos disponibilizados no site da Secretaria Estadual de Saúde. Foram coletados, no período de 2015 e 2016, os casos notificados de internação e óbito de indivíduos resultantes de intercorrência causada pela diabetes mellitus, gerando um coeficiente de mortalidade e taxa de internação hospitalar. Para a análise dos dados, um valor de p≤0,05 foi considerado significativo, usando o Microsoft Office Excel® 2016 e o aplicativo estatístico EpiInfo®. Resultados: ao comparar os dados da região estudada, pôde-se observar que não houveram discrepâncias no número de internações de um ano para o outro. Entretanto, observou-se que os óbitos foram maiores em 2016. Quando foram analisados os indicadores a nível estadual, identificou-se menor taxa de internação hospitalar na região de saúde; em contrapartida, o coeficiente de mortalidade aumentou. É importante ressaltar também que observou-se um percentual mais elevado de internação dos indivíduos do sexo feminino, enquanto que o número de óbitos foi maior para o sexo masculino. Conclusão: através deste estudo, foi possível analisar os indicadores pesquisados, traçando um perfil epidemiológico para a 28ª região de saúde do estado do Rio Grande do Sul e, desta maneira, incentivar políticas de saúde para minimizar o impacto da diabetes mellitus.
Downloads
Referências
WHO. World Health Organization. World health statistics 2016: monitoring health for the SDGs, sustainable development goals. WHO Library Cataloguing-in-Publication Data, Geneva, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causas externas / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 462 p.: il.
IDF, International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, Seventh Edition – 2015. Diabetes: A global emergency, p. 12-16, 2015.
SBD, Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egídio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016.
Correa LOS, Padilha BM, Vasconcelos SML. Métodos para avaliar a completitude dos dados dos sistemas de informação em saúde do Brasil: uma revisão sistemática. Ciênc. saúde coletiva. 2014;19(11):4467-78.
BI. Business Intelligence. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Doenças crônicas não transmissíveis [Internet]. Rio Grande do Sul. Cited 2017 July 21. Available from: http://bipublico.saude.rs.gov.br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=publico.qvw&host=QVSbari&anonymous=true&Sheet=SH_DCNT
DATASUS. Taxa de internação hospitalar (SUS) por causas selecionadas – D.29. 2010. [Internet]. Brasil. Cited 2017 July 30. Available from:
http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/idb2010/d29.pdf.
Silveira RE, Santos ÁS, Sousa MC, Monteiro TSA. Gastos relacionados a hospitalização de idosos no Brasil: perspectivas de uma década. Einstein. 2013;11(4):514-20.
DATASUS. Taxa de mortalidade específica por causas selecionadas (Coeficiente de mortalidade específica por causas selecionadas) – C.9. 1997. [Internet]. Brasil. Cited 2017 July 30. Available from: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb1997/mort/fqc09.htm
Santos MAS, Oliveira MM, Andrade SSCA, Nunes ML, Malta DC, Moura L. Non-communicable hospital morbidity trends in Brazil, 2002-2012. Epidemiol. Serv. Saúde. 2015;24(3):389-98.
Martins TA, Santos CB, Santos MA, Rodrigues FFL, Pedersoli CE, Zanetti ML. Profile of patients with diabetes mellitus in the emergency unit of a university hospital. Cienc Cuid Saude. 2016;15(2): 312-20.
Artilheiro MMV, Franco SC, Schulz VC, Coelho CC. Quem são e como são tratados os pacientes que internam por diabetes mellitus no SUS? Saúde debate. 2014;38(101):210-24.
Penso JM, Périco E. Análise Espaço-Temporal da Mortalidade por Diabetes Mellitus no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Geografia Física. 2016;9(6):1836-48.
antos FAL, Lima WP, Santos AL, Teston EF, Marcon SS. Hospitalizações por diabetes em adultos e idosos no Ceará, 2001-2012. Epidemiol. Serv. Saúde. 2014;23(4):655-63.
Costa AF, Flor LS, Campos MR, Oliveira AF, Costa MFS, Silva RS, et al. Carga do diabetes mellitus tipo 2 no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2017;33(2):e00197915.
Fernandes TF, Pereira MI, Fernandes VBL, Grilo LEM, Rocha SR, Maciel AG. Morbimortalidade por diabetes no município de Montes Claros – MG. Rev. Adm. Saúde. 2018;18(71).
Bidinotto DNPB, Simonetti JPS, Bocchi SCM. A saúde do homem: crônicas não transmissíveis e vulnerabilidade social. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2016;24:e2756.
Morimoto T, Costa JSD. Internações por condições sensíveis á atenção primária, gastos com saúde e Estratégia de Saúde da Família: uma análise de tendência. Ciênc. saúde coletiva. 2017;22(3):891-900.
IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro, IBGE, 2014.
Neta DSR, Silva ARV, Silva GRF. Adesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés. Rev Bras Enferm. 2015;68(1):111-16.
WHO. World Health Organization. Global action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013- 2020. Geneva; 2013.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Plano Estadual de Saúde: 2016/2019. Grupo de Trabalho de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Gestão (Org.) Porto Alegre, 2016. 228 p. Il.
Malta DC, França E, Abreu DX, Oliveira H, Monteiro RS, Sardinha LMV, et al. Atualização da lista de causas de mortes evitáveis (5 a 74 anos de idade) por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde. 2011;20(3):409-12.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.