Massa muscular em militares da reserva: comparação de variáveis musculares e composição corporal

Resumo

O processo de envelhecimento leva à dificuldade do corpo manter seu equilíbrio homeostático e isso, sob circunstâncias de sobrecarga funcional, gera déficit de alguns sistemas corporais, podendo evoluir com comprometimento de determinadas funções, especialmente pela perda de massa muscular. Objetivo: Avaliar a massa muscular esquelética e composição corporal dos militares da reserva. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, comparativo e retrospectivo, em que foram avaliados 35 militares da reserva, que foram divididos em dois grupos G1 (praticantes ativos de atividade física) e (G2) não praticantes. Os instrumentos utilizados foram: questionário de estilo de vida, estadiômetro acoplado à balança, fita antropométrica e o equipamento de Bioimpedância (BIA). A partir destes instrumentos obteve-se variáveis demográficas, circunferência da cintura (CC). massa muscular esquelética (MME), índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G) e o índice de músculo esquelético (IME). Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, por meio do software SPSS (v.23.0). A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. A comparação de médias entre os grupos foi verificada através do Teste t de Student para amostras independentes (variáveis paramétricas) e U de Mann-Whitney (variáveis não-paramétricas), considerando p<0,05. Resultados: Quanto a atividade física, não houve diferença estatística nas variáveis analisadas. Em relação à idade, observou-se relação direta entre a perda de MME nos militares acima dos 60 anos, e uma relação inversa entre %G e MME. Conclusão: Conclui-se que a MME e o IME apresentaram valores mais elevados no grupo praticante de atividade física. Além disso, observa-se que as variáveis antropométricas estão inversamente relacionadas com a perda de massa muscular.