Redemoinho infinito: Schwanke e seu livro de artista
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734829989Palavras-chave:
Livro de artista, Schwanke, Arte contemporânea, Arquivo, DerridaResumo
Este artigo tem por proposta explorar o conceito de arquivo sob a perspectiva de Jacques Derrida, em seu “Mal de Arquivo – Uma impressão freudiana”, a partir da análise do Livro de Artista de Luiz Henrique Schwanke. Derrida correlaciona a noção de arquivo com a memória (pessoal e histórica), enfatizando a tensão constante entre a sua manutenção e a sua repressão (consciente ou inconsciente); e o “mal de arquivo” com a pulsão de morte, com o apagamento da memória, e suas possíveis consequências psíquicas, sociais e políticas. A partir dessa obra de Schwanke, uma série de pinturas conformadas num livro objeto de arte, um “livro de artista”, serão feitas ponderações quanto à significância do arquivamento como um recurso na poética do artista.
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Referências
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