Symbolic Violence and School Practices: a study with indigenous children

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644468423

Keywords:

School Practices, Indigenous Children, Symbolic Violence

Abstract

The objective of this article is to present a reflection on the work of ethnographic research carried out in an indigenous community in the city of Manaus/Amazonas/Brazil, and in two public schools that serve a group of 12 children of the Sateré-Mawé ethnic group, residing in the urban area of the city. The research was in the children's daily life and in the observation of the pedagogical practices of the teachers and the school curriculum its main elements of analysis. As a more comprehensive foundation, we sought to work with the concept of Symbolic Violence in Pierre Bourdieu, intertwining and relating it to the voices of teachers and children “generated” during the field research process, both in the indigenous community and in the school, which allowed us to take a more vigilant look at this childhood social group, and the educational practices aimed at it, in which Symbolic Violence is very present.

Author Biography

Roberto Sanches Mubarac Sobrinho, Universidade do Estado do Amazonas - UEA

Professor Associado da Universidade do Estado do Amazonas. Mestre e Doutor em Educação, com aprofundamento de estudos em Sociologia da Infância. Coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação da UEA. Grupo de Pesquisa, Infância e Educação no Contexto Amazônico:rsobrinho@uea.edu.br"

References

ALVARES, Gabriel O. O ritual da tocandira entre os Sateré-Mawé: aspectos simbólicos do waumat. Série Antropologia 369. Brasília, 2005.

AZEVEDO, Mario L. N. de. Espaço social, Campo Social, Habitus e Conceito de classe social em Pierre Bourdieu. Revista Espaço Acadêmico, ano III, n. 24, maio, 2003

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998

BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. 2. ed. Petrópolis-Rio de Janeiro: Vozes, 1998

BOURDIEU, P. Violência Simbólica e Lutas Políticas. In: Meditações Pascalianas. Bertrand Brasil, 2001, p. 199-233.

BOURDIEU, P. Classificação, desclassificação, reclassificação. In NOGUEIRA, M. A. e CATANI, A. Escritos em educação. 2. ed. Petrópolis-Rio de Janeiro: Vozes, 1999. p. 145-183.

BOURDIEU, P. Os três estados do capital cultural. In NOGUEIRA, M. A. e CATANI, A. Escritos em educação. Petrópolis-Rio de Janeiro: Vozes, 1998, p. 71 – 79.

BOURDIEU, Pierre. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves,1982.

BOURDIEU, Pierre. O capital social: notas provisórias. In: NOGUEIRA, M. A. e CATANI, A. Escritos em educação. Petrópolis-Rio de Janeiro: Vozes, 1998, p. 65 – 69.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

COHN, Clarice. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

CHRISTENSEN, Pia; JAMES, Allison. Investigações com crianças: perspectivas e práticas. Porto: Ediliber, 2005.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil: Mito, história, etnicidade. São Paulo: Brasiliense,1986.

ELIAS, Norbert. Teoria Simbólica. Oeiras-PT: Celta Editoras, 1994.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,1993.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

GRAUE, M. Elizabeth; WALSH, J. Daniel. Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

KRAMER, Sonia. Autoria e autorização: questões éticas nas pesquisas com crianças. Cadernos de Pesquisa, n. 116, p. 41-59, julho, 2002.

KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

MELIÀ, Bartomeu. Educação Indígena na escola. In: Cadernos Cedes n. 49: Educação indígena e interculturalidade. Campinas-SP: UNICAMP, 2000.

MICELI S. Introdução: A força do sentido. In BOURDIEU P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2004, p. I-LXI.

MUBARAC SOBRINHO, Roberto Sanches. As crianças Sateré-Mawé: os ecos de suas vozes. In: VINHARES, Regina (Org.). Educação como exercício de diversidade: estudos em campos de desigualdades sócio-educacionais. Brasília, DF: Líber Livro, 2007a.

MUBARAC SOBRINHO, Roberto Sanches. O direito da criança Sateré-Mawé em ‘ser’ indígena: vozes que ecoam suas culturas infantis. Barcelona-Espanha. Anais do III Congresso Mundial sobre Direitos das Crianças e Adolescentes, 2007b.

MUBARAC SOBRINHO, Roberto Sanches. Brincando de ‘ser’ Sateré-Mawé: contextos lúdicos diversificados como elementos de construções das culturas infantis. Braga- Portugal. Anais do I Congresso Mundial Sobre Estudos da Criança, 2008a

MUBARAC SOBRINHO, Roberto Sanches. Pra Fazer a Farinhada... Muita Gente eu Vou Chamar: contextos lúdicos diversificados e as culturas das crianças Sateré-Mawé. Caxambu - MG: ANPED. (www.anped.org.br), 2008b.

PEREIRA, Nunes. Os índios Maués. 2. ed. rev. Manaus. Editora Valer e Governo do Estado do Amazonas, 2003.

PERRENOUD, Philippe. Oficio de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto-PT: Porto Editora,1995.

SACRISTÁN, José Gimeno. O aluno como invenção. Porto Alegre: Artmed, 2005.

SETTON, Maria da Graça Jacintho. A teoria do habitus em Pierre Bourdieu: uma leitura contemporânea. Revista da Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, 2002.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepções, leitura. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

Published

2022-04-17

How to Cite

Sobrinho, R. S. M. (2022). Symbolic Violence and School Practices: a study with indigenous children. Education, 47(1), e22/ 1–22. https://doi.org/10.5902/1984644468423

Issue

Section

Dossiê – Infâncias, diferenças e pandemia: a exacerbação das violências sobre a vida das crianças – 2022