Pressupostos críticos de uma educação ambiental para emancipação
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644465852Palavras-chave:
Educação Ambiental, Emancipação, Pressupostos críticos.Resumo
Este trabalho trata de reflexões teóricas a respeito de como a educação ambiental pode levar emancipação aos sujeitos envolvidos em suas práticas educativas. Teve como objetivo refletir sobre quais pressupostos são necessários a uma educação ambiental que se pretende crítica, com finalidade de promover emancipação humana. Para tanto, utilizou de uma metodologia de pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo e teórico. Como resultados, foi possível observar a necessidade da inserção de discussões sobre: as bases ontológicas da educação ambiental; as categorias presentes nas teorias críticas que subsidiam as práticas educativas ambientais; a dialética enquanto pressuposto teórico, epistemológico e metodológico; e a própria emancipação como teleologia da educação ambiental crítica. Concluiu-se que para uma prática educativa ambiental apoiada em pressupostos críticos a fim de alcançar emancipação humana e equilíbrio entre a humanidade e o ser humano e a natureza, como uma forma alternativa às vertentes reducionistas, conservadoras e naturalistas, é preciso considerar teórica, metodológica e epistemologicamente que os problemas ambientais estão intimamente atrelados aos sociais. E, para isso, é preciso uma apreensão crítica da realidade a partir das ideologias e das utopias presentes e pela capacidade de, por si só, encontrar os caminhos que promovam suas mudanças subjetivas diante de si, do mundo e do outro, acompanhadas pelas mudanças coletivas.
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