<b>O sonhar emancipatório e a educação</b>

Autores

  • Eduardo Simonini Lopes Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG)

DOI:

https://doi.org/10.5902/198464441370

Palavras-chave:

Emancipation, Education, Invention.

Resumo

O presente trabalho tem como principal objetivo problematizar o conceito de emancipação, especialmente sua apropriação pelo campo educacional. O referido conceito foi muito incorporado a discursos revolucionários – principalmente a partir do movimento iluminista no Século XVIII – para indicar a busca por uma vida mais livre, mais esclarecida e também mais feliz, trazendo, nesta perspectiva, orientações teleológicas que nutriram muitos sonhos político-ideológico-teológicos a promulgarem a possibilidade de se alcançar – pelas mais diferentes formas de lutas – instâncias de salvação coletiva e, ou bem-aventurança individual. A educação, quando significada como emancipatória, tendeu a fomentar propostas e práticas que muitas vezes se encontravam atreladas ao cultivo de ideais de progresso, desalienação ou empreendedorismo. Porém, acredita-se haver outras significações para o conceito de educação emancipatória, principalmente quando se aborda a emancipação não pela perspectiva do progresso ou da evolução, mas por uma orientação que se apóia em políticas de invenção, promotoras de crises, rupturas e movimentos que possam fazer nascer maneiras de pensar-agir não mapeadas e passíveis de criação de novas sensibilidades.
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Palavras-chave: Emancipação. Educação. Invenção.

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Como Citar

Lopes, E. S. (2010). <b>O sonhar emancipatório e a educação</b>. Educação, 1(1), 125–138. https://doi.org/10.5902/198464441370

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