Vivências de mães de bebês prematuros: da gestação aos cuidados no domicílio
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769267164Palavras-chave:
Enfermagem neonatal, Trabalho de parto prematuro, Nascimento prematuro, Recém-nascido prematuro, Unidades de terapia intensivaResumo
Objetivo: conhecer as vivências de mães de bebês prematuros da gestação até o domicílio, após a alta hospitalar. Método: estudo qualitativo, descritivo e exploratório, desenvolvido com 16 puérperas em uma Policlínica Infantil, em dezembro de 2020, por meio de entrevistas semiestruturadas, submetidas à análise de conteúdo temática. Resultados: as vivências da gestação envolveram tanto a ausência como a presença de fatores de risco. No nascimento, observou-se a separação da mãe e do bebê, com poucas orientações sobre as razões da permanência deste na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Na internação, as mães demonstraram desgaste emocional e físico diante das mudanças na rotina. Já no domicílio, elas buscaram a manutenção dos cuidados desenvolvidos no ambiente hospitalar. Conclusão: é fundamental o olhar sensível e atento dos profissionais de saúde quanto às orientações fornecidas à mulher e sua família, permitindo maior compreensão sobre as questões ligadas à prematuridade.
Downloads
Referências
Alves ISG, Sanches METL, Santos AAP, Vieira MJO, Teixeira LM, Costa AV. Premature delivery: associated conditions. J Nurs UFPE on line. 2021; 15: e245860. doi: 10.5205/1981-8963.2021.245860.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a.ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2010.
Santos DSS, Teixeira EC. Vínculo mãe-bebê no contexto da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: revisão bibliográfica. Rev bra de sau func [Internet]. 2017 [acesso em 24 abr 2021]; 1(2): 8-19. Disponível em: https://seer-adventista.com.br/ojs3/index.php/RBSF/article/view/891.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas. Sistema de informações de mortalidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
Neves RS, Zimmermann J, Broering CV. UTI Neonatal: o que dizem as mães. Psicol saúde debate. 2021; 7(1): 187-214. doi: 10.22289/2446-922X.V7N1A14.
Minayo MCS. Qualitative analysis: theory, steps and reliability. Cien Saude Colet. 2012; 17(3):621-626. doi: 10.1590/S1413-81232012000300007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da COVID-19. 4a.ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 112, p. 59-62, 13 jun. 2013.
Pereira SSM, Oliveira MNJ, Koller JMRC, Miranda FCA, Ribeiro IP, Oliveira ADS. Profile of the Pregnant Women Affected by Preterm Birthin a Public Maternity Hospital. Rev pesqui univ fed estado rio J online. 2018;10(3):758-63. doi: 0.9789/2175-5361.2018.
Cavalcante DM, Moreira VA, Lisbôa GLP, Mota LM. Caracterização de gestantes que sofreram amniorrexe prematura: uma revisão integrativa. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-ALAGOAS [Internet]. 2019 [acesso em 16 abr 2021]; 5(2): 175-88. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/6159/3341.
Vanin LK, Zatti H, Soncini T, Nunes RD, Siqueira LBS.Maternal and fetal risk factors associated with late preterm infants. Rev paul pediatr. 2020;38:e2018136. doi: 10.1590/1984-0462/2020/38/2018136.
Soares AMR, Silva FB, Porto GCL, Almeida LC, Justiano VB, Esteves APVS. Complicações materno-fetais de gestações gemelares. Cadernos da Medicina-UNIFESO [Internet]. 2019 [acesso em 16 abr 2021];2(1):74-87. Disponível em: http://www.revista.unifeso.edu.br/index.php/cadernosdemedicinaunifeso/article/view/131.
Rocha ALS, Dittz ES. The repercussions in daily routine of mothers of babies admitted in Neonatal Intensive Care Unit in social isolation caused by COVID-19. Cad bras ter ocup. 2021; 29: e2158. doi: 10.1590/2526-8910.ctoAO2158.
Veronez M, Borghesan NAB, Corrêa DAM, Higarashi IH. Experience of mothers of premature babies from birth to discharge: notes of field journals. Rev gaúcha enferm. 2017;38(2):e60911. doi: 10.1590/1983-1447.2017.02.60911.
Naidon AM, Neves ET, Silveira A, Ribeiro CF. Gestation, delivery, birth and hospitalization of newborns in neonatal intensive therapy: mother’s report. Texto & contexto enferm. 2018;27(2): e5750016. doi: 10.1590/0104-070720180005750016.
Lelis BDB, Sousa MI, Mello DF, Wernet M, Velozo ABF, Leite AM. Maternal reception in the context of prematurity. Rev enferm UFPE on line. 2018;12(6):1563-69. doi: 10.5205/1981-8963-v12i6a230763p1563-1569-2018.
Oliveira, JAD, Braga, PP; Gomes, IF, Ribeiro, SS, Carvalho, PCT, Silva, AF. Continuidade no cuidado da prematuridade. Rev saúde Sta maria. 2019;45(1):1-11. doi: 10.5902/2236583423912.
Baseggio DB, Dias MPS, Brusque SR, Donelli TMS, Mendes P. Vivências de mães e bebês prematuros durante a internação neonatal. Temas psicol. 2017;25(1):153-167. doi: 10.9788/TP2017.1-10.
Lansky, S, Souza KV, Peixoto ERM, Oliveira BJ, Diniz CSG, Vieira NF, et al.Obstetric violence: influences of the Senses of Birth exhibition in pregnant women childbirth experience. Cien saude colet. 2019; 24(8): 2811-2823. doi: 0.1590/1413-81232018248.30102017.
Lotto CR; Linhares MBM. “Skin-to-Skin” Contact in Pain Prevention in Preterm Infants: Systematic Review of Literature. Trends psychol. 2018;26(4):1699-1713. doi: 10.9788/TP2018.4-01En.
Silva SRP, Alencar GT, Lima HLS, Santos JB, Lima VMS, Viana AMD. Assistência de enfermagem na UTI neonatal: dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros e prejuízos causados aos recém-nascidos. Rev braz J hea. 2020;3(5):11817-11826. doi: :10.34119/bjhrv3n5-039.
De Paula BM. Perfil clínico epidemiológico das internações em uma UTI Neonatal no período de 2016 a 2017. Anápolis: Centro Universitário de Anápolis UniEvangélica; 2018.
Mazo MHSN, Brito RS, Silva ICG, Feitosa MM, Lima MSE, Silva ECP. Percepção das puérperas sobre seu período pós-parto. Investig enferm [Internet]. 2018 [acesso em 24 abr 2021];20(2). Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=145256681008.
Dodou HD, Oliveira TDA, Oriá MOB, Rodrigues DP, Pinheiro PNC, Luna IT. Educational practices of nursing in the puerperium: social representations of puerperal mothers. Rev bras enferm. 2017;70(6):1250-8. doi: DOI:10.1590/0034-7167-2016-0136.
Downloads
Publicado
Versões
- 2022-07-25 (2)
- 2022-02-24 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista de Enfermagem da UFSM
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob uma Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.