Explorando o desconhecido: As contribuições dos viajantes naturalistas para as Ciências Naturais no Brasil do século XVIII e XIX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117015794

Palavras-chave:

Naturalistas, Ciências Naturais, Biodiversidade.

Resumo

Quando o intuito é discutir sobre paisagem, ambiente e ciência no Brasil, obrigatoriamente devemos nos remeter as contribuições e pesquisas proporcionadas pelos viajantes naturalistas no Brasil durante o século XVIII e XIX. A grosso modo, o viajante naturalista é considerado aquele que, durante o período aqui referido, dedicava-se exclusivamente ao estudo da história natural, compreendendo a dinâmica dos elementos que circundam a Terra. Dessa forma, pretendemos aqui descrever rapidamente as contribuições de importantes viajantes naturalistas que atravessaram o território brasileiro no período referido: Alexandre Rodrigues Ferreira; Maximilian de Wied von Neuwied; Johannes Natterer; Castelnau e Deville; Langsdorff; Martius e, por fim, Auguste de Saint-Hilaire. Por fim, podemos dizer que as extensas expedições realizadas pelos viajantes naturalistas que vieram ao Brasil representaram importantes contribuições para o entendimento e compreensão do nosso próprio território, tanto no que diz respeito a dinâmica ambiental da paisagem, descrição de fenômenos naturais, quanto para classificação de fauna e flora.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lucas de Lima Fernandes Padoan, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Graduando em Ciências Socioambientais pela Universidade Federal de Minas Gerais

Referências

BRAGA, Marcos Pinto. "Langsdorff no Brasil." Textos de História. Revista do Programa de Pós-graduação em História da UnB. 1.1 (1993): 124-138.

DANTAS, Luiz. Francis de Castelnau e o relato de um grupo de escravos de Salvador da Bahia em 1851 ou do caráter simiesco dos indesejáveis. In: Remate de Males, Campinas, (12):45-55, 1992.

KURY, Lorelai. Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem. Hist. cienc. saúde, Rio de Janeiro, 2013. P. 863-872.

LEITE, Miriam L. Moreira. Naturalistas viajantes. Hist. cienc. Saúde-anguinhos [online]. 1995, vol.1, n.2, pp. 7-19. ISSN 0104-5970.

NOGUEIRA, M. M. Os caminhos do Ouro e o registro da vegetação segundo Naturalistas do Século XIX. In: COSTA, A, G. (org). Os Caminhos do Ouro e a Estrada Real. Belo Horizonte: Editora da UFMG; Lisboa: Kapa Editorial, 2005.p. 152-191.

RUBIN, C. Viajantes Naturalistas no Brasil. Disponível em: < http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/5647/viajantes-naturalistas-no-brasil.html> Acesso em: 15/08/2014.

VANSOLINI. P. E. Brasil dos Viajantes: A contribuição Zoológica dos primeiros naturalistas viajantes no Brasil. In: Revista USP: São Paulo (30): 190-238. Junho/Agosto 1996.

VANZOLINI, P. E. “As Viagens de Johann Natterer no Brasil, 1817-1835”, in Papéis Avulsos Zool. São Paulo, 38 (3), 1993, pp. 17-60.

Downloads

Publicado

2015-07-27

Como Citar

Padoan, L. de L. F. (2015). Explorando o desconhecido: As contribuições dos viajantes naturalistas para as Ciências Naturais no Brasil do século XVIII e XIX. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 19(1), 194–201. https://doi.org/10.5902/2236117015794

Edição

Seção

EDUCAÇÃO AMBIENTAL