ESTIMATIVA TEÓRICA DA GERAÇÃO DE BIOGÁS DO FUTURO ATERRO SANITÁRIO DE JI-PARANÁ - RO

Autores

  • Helder Sumeck Necker Universidade Federal de Rondônia - UNIR
  • Ana Lúcia Denardin da Rosa Universidade Federal de Rondônia - UNIR

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117010969

Palavras-chave:

Potencial Energético, Resíduos Sólidos, Metano.

Resumo

A destinação dos resíduos sólidos urbanos ainda é um problema na maior parte do Brasil, notadamente nas regiões Norte e Nordeste. No município de Ji-Paraná – RO, a atual destinação dos resíduos não acontece de maneira adequada, sendo que o projeto de construção de um aterro sanitário para o município já existe e deve acontecer em breve. Além da mais adequada forma de destinação final dos resíduos sólidos urbanos, os aterros sanitários podem ser uma forma de se obter energia, devido à sua grande geração de biogás, que apresenta em sua composição o metano, um gás com elevado potencial energético. Portanto, o trabalho buscou estimar a geração de biogás no aterro sanitário que será construído em Ji-Paraná, com base em 2 metodologias: Método do Inventário e Método de Projeto. Foram encontrados valores que chegam a 5,8 milhões de m3 de biogás gerado por ano e o potencial de geração de biogás dos resíduos foi de aproximadamente 216 m3 de biogás por tonelada de resíduo. Nos anos iniciais de funcionamento, o potencial energético do aterro foi estimado em 144 MW por mês, sendo que, depois de cerca de uma década de funcionamento, a energia gerada chegaria a 432 MW/mês e poderia abastecer cerca de 2.800 residências.

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Biografia do Autor

Helder Sumeck Necker, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Departamento de Engenharia Ambiental

Ana Lúcia Denardin da Rosa, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Departamento de Engenharia Ambiental

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Publicado

2014-02-13

Como Citar

Necker, H. S., & Rosa, A. L. D. da. (2014). ESTIMATIVA TEÓRICA DA GERAÇÃO DE BIOGÁS DO FUTURO ATERRO SANITÁRIO DE JI-PARANÁ - RO. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 17(17), 3416–3424. https://doi.org/10.5902/2236117010969

Edição

Seção

ARTIGOS