ESTUDO COMPARATIVO DA TOXICIDADE DO SABÃO PRODUZIDO COM ÓLEO VEGETAL RESIDUAL

Autori

  • Marcelo Fonseca Monteiro de Sena IFRJ
  • Thuanny Moraes de Almeida IFRJ
  • Vinícius da Costa Silva IFRJ
  • Elmo Rodrigues da Silva UERJ

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117013800

Parole chiave:

Impacto Ambiental, Bioensaio, Sabão, Óleo Vegetal Residual.

Abstract

Uma das formas mais seguras de descarte do óleo vegetal residual é a entrega deste em um posto de coleta, para posterior reutilização na fabricação de biodiesel ou sabão. No entanto, ainda é superficial o conhecimento científico sobre os efeitos tóxicos do óleo vegetal residual e sabão a biota. O presente trabalho objetiva comparar, em laboratório, através de um bioensaio, para o peixe Brachydanio rerio, o valor da concentração letal média (CL50-72horas) do sabão sólido produzido no IFRJ a partir do óleo vegetal residual, o sabão pastoso produzido com óleo vegetal residual e o sabão sólido em barra, ambos comercializados no grande varejo. Os peixes foram acondicionados em béqueres contendo oito diferentes concentrações de amostras de sabão sólido de três diferentes origens. O teste de exposição consistiu no procedimento de manter os peixes em contato por 72horas. O sabão sólido comercial que utiliza insumos virgens possui letalidade consideravelmente menor quando comparado aos saponáceos produzidos a partir do óleo vegetal residual; enquanto que a diferença de letalidade foi inexpressiva entre os grupos de saponáceos que utilizam óleo vegetal residual.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

ABIOVE. Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais. 2012. Disponível em: . Acesso em: 18 jan. 2013.

BOOCK, M. V., ZORZENON F. J., FARIAS A. A., SILVA, E. A., ALMEIDA, S. D. B. (2004) Toxicidade aguda do inseticida Metroprene para os peixes brachydaniorerio (paulistinha) e Poeciliareticulata (website). Arquivos do Instituto Biológico, São Paulo, v.71 (suplemento), 307, 711-713.

BOOCK, M. V., MACHADO NETO, J. G. (2005) Estudos sobre a toxicidade aguda do oxicloreto de cobre para o peixe Poeciliareticulata. Boletim Instituto de Pesca, São Paulo, (31) 1, 29-35.

BRASIL. Resolução nº 430 de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamentos de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

FOLHA DO AMAPÁ. Óleo de cozinha usado contamina solo água e atmosfera,2007. Disponível em:<http://www.folhadoamapa.com.br>. Acesso em: 21 jul. 2012.

KNIE, J.L.W. e LOPES, E.W.B. 2004 Testes eco toxicológicos: métodos, técnicas e aplicações. Florianopolis: FATMA / GTZ. 289p.

METCALF, L. & EDDY, H. P. Wastewater engineering treatment in reuse. 4.ed. Mcgraw Hill: Boston, 2003.

MURTY, A. S. Toxicityofpesticidetofish. (1988) USA, CRC press, (1), 192p.

PATRICIO, F. C., RIGITANO, R. L. O, GOUVÊA, A. V., FRANCO, A. A. (2002) Toxicidade do inseticida-nematicida Aldicarbe às espécies de peixes Brachydaniorerio e Orthospinusfranciscensis. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, (26) 2, 385-391.

QI, D.; WANG, Q.; WANG, QI.; HUANG, Q.; YIN, P. (2009) Study on Saponification Technology of Waste Edible Oil. In Bioinformatics and Biomedical Engineering,.ICBBE. 3rd International Conference on, pp. 1-4. IEEE, 2009.

THODE-FILHO, Sergio; SENA, Marcelo Fonseca Monteiro de; SILVA, Elmo Rodrigues; CABRAL, Gabrielle Borges; MARANHÃO, Fabíola da Silveira. (2013). Sistema de análise estequiométrica para produção de sabão a partir do óleo vegetal residual: uma estratégia para redução do impacto ambiental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, (15) 15, 3019-3025.

ZAGATTO, P. A.; BERTOLETTI, E. GOLDSTEIN, E. G. (1988) Toxicidade de efluentes industriais da bacia do rio Piracicaba. In: Revista Ambiente, (2) 1, 39-42,.

##submission.downloads##

Pubblicato

2014-05-29

Come citare

Sena, M. F. M. de, Almeida, T. M. de, Silva, V. da C., & Silva, E. R. da. (2014). ESTUDO COMPARATIVO DA TOXICIDADE DO SABÃO PRODUZIDO COM ÓLEO VEGETAL RESIDUAL. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 18, 02–06. https://doi.org/10.5902/2236117013800

Puoi leggere altri articoli dello stesso autore/i