O CONTEXTO DA ALIMENTAÇÃO INSTITUCIONAL NA SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO

Auteurs-es

  • Virgílio José Strasburg UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Carla Redin UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI :

https://doi.org/10.5902/2236117013028

Mots-clés :

Refeições, Restaurantes, Trabalhadores, Sobrepeso, Doenças Crônicas.

Résumé

A garantia e o acesso à alimentação é um direito básico reconhecido internacionalmente pelos direitos humanos. O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) é um programa brasileiro com a finalidade de garantir uma alimentação adequada aos trabalhadores. Para as coletividades, o fornecimento da alimentação por meio de refeições é feito pelas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN). Este estudo teve por objetivo fazer uma revisão bibliográfica abordando a análise de cardápios oferecidos pelas empresas aos trabalhadores e a avaliação de saúde dos mesmos. Os resultados dos estudos investigados apresentaram aspectos qualitativos das composições do cardápio e inadequações quantitativas em relação aos valores energéticos e dos macronutrientes disponibilizados nas refeições. Na avaliação dos aspectos de estado nutricional dos trabalhadores foi identificada a maior prevalência de sobrepeso nos comensais atendidos por empresas vinculadas ao PAT. Frente aos achados destaca-se a importância de se reavaliar o padrão das refeições servidas para que a mesma possa contribuir para a um adequado estado de saúde dos trabalhadores.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Virgílio José Strasburg, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Professor Assistente de Graduação em Nutrição. Departamento de Medicina Social. CESAN/HCPA. Doutorado em Qualidade Ambiental (Universidade Feevale).

Carla Redin, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Acadêmica do curso de Graduação de Nutrição da UFRGS.

Références

ABERC. Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas. O mercado da Alimentação. 2014. Disponível em <http://www.aberc.com.br/mercadoreal.asp?IDMenu=21>. Acesso em: 20 de fev. 2014.

ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Metha, 342p, 2009.

AMORIM, M. M. A.;JUNQUEIRA, R. G.; JOKL, L. Adequação nutricional do almoço self-service de uma empresa de Santa Luzia, MG. Revista de Nutrição, Campinas, 18(1):145-156, jan./fev., 2005. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732005000100013>.

ARAÚJO, M. S., et al. Factors associated with overweight and central adiposity in urban workers covered by the Workers´ Food Program of the Brazilian Amazon Region. Rev. Bras.Epidemiol., 13(3): 425-33, 2010. Disponível em <http://dx.doi.org/ 10.1590/S1415-790X2010000300006>.

BANDONI, D. H.; JAIME, P. C. A qualidade das refeições de empresas cadastradas no Programa de Alimentação do Trabalhador na cidade de São Paulo. Revista de Nutrição, Campinas, 21(2):177-184, mar./abr., 2008. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732008000200006>.

BRASIL. Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho – DSST. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Ministério do Trabalho e Emprego. Orientação da Educação Alimentar. Brasília, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. A vigilância, o controle e a prevenção das doenças crônicas não-transmissíveis : DCNT no contexto do Sistema Único de Saúde brasileiro / Brasil. Ministério da Saúde – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005.

BRASIL. Portaria N° 193, de 5 de dezembro de 2006. Publicada no D.O.U de 07 de Dezembro de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, 2006.

BRASIL, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010.

BRASIL. Ministério Da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional De Hipertensão E Diabetes. Brasil. Ministério da Saúde – Brasília, janeiro/2011.

BRASIL. Mais de 15 milhões de trabalhadores são beneficiados por programa de alimentação. Portal Brasil, 9 de out. 2012. Disponível em < http://www.brasil.gov.br/governo/2012/10/mais-de-15-milhoes-de-trabalhadores-sao-beneficiados-por-programa-de-alimentacao>. Acesso em: 20 de fev. 2014.

BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTRÖM, T. Medindo Saúde e Doença. In: Epidemiologia Básica. São Paulo: Livraria Santos, 1. ed. 1996.

CANELLA, D. S.; BANDONI, D. H.; JAIME, P. C. Densidade energética de refeições oferecidas em empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador no município de São Paulo. Revista de Nutrição, Campinas, 24(5):715-724, set./out., 2011. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732011000500005>.

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Resolução CFN N° 380/2005. Dispõe Sobre a Definição das Áreas de Atuação do Nutricionista e suas Atribuições, Estabelece Parâmetros Numéricos de Referência, por Área de Atuação, e dá Outras Providências. Brasília, 2005.

FRANTZ, C. B., et al. Developmentof a method for controllingsaltandsodium use duringmealpreparation for foodservices. Revista de Nutrição, Campinas, 26(1):75-87, jan./fev., 2013. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732013000100008>.

GERALDO, A. P. G.; BANDONI, D. H.; JAIME, P. C. Aspectos dietéticos das refeições oferecidas por empresas participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador na Cidade de São Paulo, Brasil. Rev. Panam Salud Publica, 23(1):19-25, 2008. Disponível em <http://dx.doi.org/ 10.1590/S1020-49892008000100003>.

GORGULHO, B. M.; LIPI, M.; MARCHIONI, D. M. L. Qualidade nutricional das refeições servidas em uma unidade de alimentação e nutrição de uma indústria da região metropolitana de São Paulo. Revista de Nutrição, Campinas, 24(3):463-472, maio/jun., 2011. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732011000300009>.

HOLMAN, H.; LORIG, K. Patients as partners in managing chronic disease. Br. Med. J., 320: 526-7, 2000. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1136/bmj.320.7234.526>.

MACHADO, F. M. T.; SIMÕES, A.N. Análise custo-efetividade e índice de qualidade da refeição aplicados à Estratégia Global da OMS. Rev. Saúde Pública, 42(1): 64-72, 2008. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102008000100009>.

MALTA, D. C.; NETO, O. L. M.; SILVA JUNIOR, J. B. Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, 2011 a 2022. Rev. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 20 (4): 425-438, out-dez 2011. Disponível em <http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742011000400002>.

MARTINEZ, M. C.; LATORRE, M. R. D. O. Fatores de risco para Hipertensão Arterial e Diabete melito em trabalhadores de Empresa metalúrgica e Siderúrgica. ArqBrasCardiol, 87: 471-479, 2006. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2006001700012>.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação: relatório mundial. Brasília: Organização Mundial da Saúde, 2003.

PELUFFO, D. R. Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. 2012. Disponível em: <http://www.crn2.org.br/download/31_07_2012_18_35_56_Palestra_Sexta%20Basica_PAT_%20Educacao_%20Nutricional.pdf>. Acesso em: 20 de fev. 2014.

PROENÇA, R. P. C.; SOUSA, A. A.; VEIROS, M. B.; HERING, B. Qualidade nutricional e sensorial na produção de refeições. Nutrição em Pauta. Nov/dez de 2005. Disponível em: < http://www.nuppre.ufsc.br/wp-content/uploads/2/PROEN%C3%87A-et-al-Qualidade-Nutricional-e-Sensorial-2005.pdf>. Acesso em: 20 de fev. 2014.

RADIS, Programa Radis de Comunicação e Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Má nutrição custa ao mundo R$ 7 trilhões. Radis. Nº 130, pag 6, jul. de 2013. disponível em: < http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/sites/default/files/radis130web_0.pdf>. Acesso em 20 de fev. de 2014.

SALAS, C. K. T. S., et al. Teores de sódio e lipídios em refeições almoço consumidas por trabalhadores de uma empresa do município de Suzano, SP. Revista de Nutrição, Campinas, 22(3):331-339, maio/jun., 2009. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732009000300003>.

SANTOS, L. M. P. et al., Avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e combate à fome no período 1995-2002. 2 – Programa de Alimentação do Trabalhador. Cad. Saúde Pública, vol.23 nº.8. Rio de Janeiro, Aug. 2007.

SARNO, F.; BANDONI, D. H.; JAIME, P. C. Excesso de peso e hipertensão arterial em trabalhadores de empresas beneficiadas pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Rev. Bras.Epidemiol., 11(3):453-62, 2008. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2008000300012>.

SAVIO, K. E. O.,et al. Avaliação do almoço servido a participantes do programa de alimentação do trabalhador. Rev. Saúde Pública, 39 (2): 148-55, 2005. Disponível em <http://dx.doi.org/ 10.1590/S0034-89102005000200002>.

SCHMIDT, M. I. et al,. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. Saúde no Brasil, vol 4, 9 de maio de 2011. Disponível em: <http://download.thelancet.com/flatcontentassets/pdfs/brazil/brazilpor4.pdf>. Acesso em: 22 de fev. 2014.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol; 95 (1 supl.1): 1-51, 2010.

STOLTE, D.; HENNINGTON, E. A.; BERNARDES, J. S. Sentidos da alimentação e da saúde: contribuições para a análise do Programa de Alimentação do Trabalhador. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(9):1915-1924, set, 2006. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2006000900023>.

VELOSO, I. S.; SANTANA, V. S.; OLIVEIRA, N. F. Programas de alimentação para o trabalhador e seu impacto sobre ganho de peso e sobrepeso. Rev. Saúde Pública, 41(5):769-76, 2007. Disponível em <http://dx.doi.org/ 10.1590/S0034-89102007000500011>.

Téléchargements

Publié-e

2014-06-05

Comment citer

Strasburg, V. J., & Redin, C. (2014). O CONTEXTO DA ALIMENTAÇÃO INSTITUCIONAL NA SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 18, 127–136. https://doi.org/10.5902/2236117013028