BIORREMEDIAÇÃO E REMEDIAÇÃO COM FLUIDO ÁCIDO RESIDUAL
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236117013286Parole chiave:
Transformação, PHs, Borracha Natural, Co-Produto, Concreto.Abstract
O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade da utilização do F. moliniforme em biorremediação e remediação de compostos a base de plásticos e outros polímeros utilizando resíduos poluentes. A sobrevivência foi observada por analises de sobrevivência/resistência e crescimento em poluentes de concreto por 30 dias. Avaliou-se o tamanho das colônias em fluido de bateria (pH=0,1) semanalmente e avaliações de pH em três balões volumétricos de 1000 mL, possuindo em cada um, 133 mL de fluido de bateria + 100 mg de Fusarium moliniforme. Para avaliação de desenvolvimento e formação de colônias de microorganismos mineradores, utilizou-se 320g de amostras de material de concreto distribuídas em três bandejas. E inseriu-se solução com algas verdes de vida livre e Fusarium moliniforme. Com a mistura do fluido de bateria com um meio nutritivo para a inoculação do Fusarium moliniforme, em um ambiente alcalino (pH entre 10 a 14). Observou-se o crescimento de colônias e alteração de um dos pHs para um meio neutro (pH 7,0): 78 colônias. Em três dias a luva iniciou a diluição, e completou a transformação em 30 dias. Esse processo ocorreu com uma combinação de fluido de bateria e brita residual de construção e cal que promoveu essa transformação da fase sólida em fase liquida em apenas 30 dias. Após 2 dias o fluido se neutralizou (pH 7) e assim se mantendo constante. O fluido de bateria pode ser neutralizada com adição de carbonatos por remediação. A combinação de fluido de bateria mais carbonatos digeriram o estado solido da luva cirúrgica em borracha natural pode ser reutilizada pela indústria na produção de novos produtos. Fusarium moliniforme deve ser utilizado como biorremediador no tratamento de solos contaminados ex situ, por bioadição e bioaumentação, pois esse fungo neutralizou pH ácido de solos contaminados com resíduo de concreto.
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