Bullying escolar: a justiça restaurativa como forma de enfrentar e prevenir violências

Autores

  • Cristiane Penning Pauli de Menezes UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM
  • Daiane Stradiotto Granzzotto UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES

DOI:

https://doi.org/10.5902/2318133816523

Resumo

A interdisciplinaridade entre Direito e Educação permeia o presente artigo ao ligar o tema do bullying com o conceito da Justiça Restaurativa, analisada como um instrumento que pode auxiliar na prevenção dos conflitos que envolvam o bullying no interior das escolas. Assim, o presente artigo tem por objetivo entrelaçar a Justiça Restaurativa aos conflitos de bullying, que atualmente ganham novas roupagens, tendo em vista que as agressões quando não são tratadas com seriedade no ambiente escolar acabam por trazer nas relações interpessoais dos estudantes. Por mais que os debates sobre o tema tenham avançado, novas investigações sobre o tema são imprescindíveis para buscar alternativas de resolução e prevenção destes conflitos, no sentido de preparar os profissionais da comunidade escolar para que possam lidar com esta realidade presente no âmbito escolar.

Palavras-chave: bullying, justiça restaurativa, conflitos escolares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristiane Penning Pauli de Menezes, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, com ênfase em Direitos Emergentes na Sociedade Global, linha de Pesquisa Direitos da Sociobiodiversidade e Sustentabilidade (Em andamento). Especialista (2012) em Temas Emergentes do Direito Empresarial pelo Centro Universitário Franciscano - UNIFRA. Graduada (2014) no Programa Especial de Graduação de Formação de Professores para a Educação Profissional da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Graduada (2010) em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Maria - FADISMA. Membro Integrante do Grupo de Pesquisa em Propriedade Intelectual na Contemporaneidade, registrado no Diretório de Grupos do CNPq e certificado pela UFSM. Advogada. Sócia do escritório Barth, Pauli & Tondo Advogados Associados.

Daiane Stradiotto Granzzotto, UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES

Graduada em Direito ela Faculdade de Direito de Santa Maria – FADISMA (2010). Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico pela Universidade Anhanguera – rede LFG (2011).  Graduada pelo Programa de formação para professores pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Doutoranda em Direito na Universidade de Buenos Aires.

Referências

CAMACHO, Luiza Mitiko Yshiguro. As sutilezas das faces da violência nas práticas escolares de adolescentes. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 27, n. 1, 2001, p. 123-140. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ep/v27n1/a09v27n1.pdf>. Acesso em 15 nov. 2014.

CAMPOS, Herculano Ricardo; CARDOSO, Samia Dayana Jorge. Violência na escola: uma reflexão sobre o bullying e a prática educativa. Em Aberto, Brasília, v. 23, n. 83, 2010, p. 107-128.

FANTE, Cléo. Bullying no ambiente escolar. Disponível em <http://inov.org.br/site/ artigos/9.pdf>. Acesso em 15 nov. 2014.

LORENZONI, Nelnie Viali. Manual pedagógico das práticas restaurativas. Porto Alegre: SEC, 2010.

LOUZADA, Marcelle Cardoso. Os conflitos violentos de bullying na escola e seus entrelaçamentos com a justiça restaurativa. Santa Maria: UFSM. 2013.

MORENO, Ana Carolina. 64% dos professores relatam bullyng entre alunos na internet, diz pesquisa. Disponível em http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/08/64-de-professores-relatam-bullying-entre-alunos-na-internet-diz-pesquisa.html. Acesso em 15 nov. 2014.

NUNES, Antonio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. São Paulo: Contexto, 2011.

GROSSI, Patrícia Krieger; SANTOS, Andréia Mendes dos; OLIVEIRA, Simone Barros de; FABIS, Camila da Silva. Implementando práticas restaurativas nas escolas brasileiras como estratégia para a construção de uma cultura de paz. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 9, n. 28, 2009, p. 497-510.

PINTO, Renato Sócrates Gomes. Justiça restaurativa é possível no Brasil? In: SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto (org.). Justiça restaurativa. Brasília: Ministério da Justiça; Programa das Nações para o Desenvolvimento - PNUD, 2005.

VASCONCELLOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.

Downloads

Publicado

10-04-2015

Como Citar

Menezes, C. P. P. de, & Granzzotto, D. S. (2015). Bullying escolar: a justiça restaurativa como forma de enfrentar e prevenir violências. Revista De Gestão E Avaliação Educacional, 4(8), 51–57. https://doi.org/10.5902/2318133816523

Edição

Seção

Artigos