Criação de conhecimento no Agronegócio: estudo de casos

Autores

  • Erlaine Binotto Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
  • Elisabete Stradiotto Siqueira Universidade Federal do Semi-Árido - UFERSA
  • Marina Keiko Nakayama Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5902/198346591645

Resumo

Este artigo objetiva demonstrar, com base no modelo de Nonaka e Takeuchi (1997), os aspectos presentes na criação de conhecimento em propriedades rurais no Brasil e na Austrália. Caracteriza-se por um estudo descritivo de dois casos, utilizando-se de questionário, entrevista e focus group. Os resultados demonstraram haver significativas similaridades e diferenças entre as realidades, sendo que, no Brasil, os produtores rurais estão inseridos num contexto cooperativo e, na Austrália, os negócios são conduzidos individualmente.  Para a ocorrência da criação de conhecimento, é necessária a existência de grupos de relacionamento e de certa liderança em nível de propriedade, de comunidades de prática (CoPs) ou da cooperativa. As CoPs não se constituem num processo tecnológico, e sim num processo social e cognitivo. Sua formação não depende somente de tecnologia, mas do estabelecimento de relações informais, nas quais as pessoas podem utilizar esses ambientes para realizar trocas, definir suas verdades quanto às suas posturas frente às mudanças.

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Publicado

2009-12-02

Como Citar

Binotto, E., Siqueira, E. S., & Nakayama, M. K. (2009). Criação de conhecimento no Agronegócio: estudo de casos. Revista De Administração Da UFSM, 2(3), 367–384. https://doi.org/10.5902/198346591645

Edição

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