Cooperation challenges in agricultural cooperatives

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465964160

Keywords:

cooperative arrangements, cooperatives, trust, fidelity

Abstract

Objective – This paper aimed to understand the elements in cooperative arrangements of agribusiness that facilitate and hinder cooperation.

Design/methodology/approach -A descriptive research was carried out based on the 50 questionnaires applied to farmers´ members of cooperatives in Rio Grande do Sul, Brazil.

Results - Results indicated that farmers are increasingly expanding their role in making productive activities possible through cooperation promoted by cooperatives. Better access to information, sales opportunities, technical assistance, and, mostly, a favorable environment for the exchange of knowledge are the main responsible facts. As for cooperation, the relationship of trust established between cooperative members and cooperatives stands out, as well as the fidelity of membership that sustains the system, which can be weakened by opportunistic actions that may affect the continuity and fulfillment of the cooperatives’ objectives over time. Cooperative relationship face to competition is a good alternative for promoting the achievement of objectives by farmers that would be challenging or impossible in isolation.

Originality - The cooperation promoted by cooperative organizations, broadens the understanding that by joining forces they can enter restricted markets. This occurs especially when it comes to the studied farmers – different sizes and patterns of production and activities that are constantly under economic and financial pressure.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Amanda Regina Leite, Universidade de Passo Fundo (UPF)

Bacharel em Administração pela Universidade de Passo Fundo (UPF), Mestre em Administração pela Universidade de Passo Fundo (PPGAdm/UPF) 

Ana Claudia Machado Padilha, Universidade de Passo Fundo (UPF)

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade de Passo Fundo (1995), Mestrado em Agronegócios (2003), Doutorado em Agronegócios (2009) e Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). É pesquisador e professora Titular II na Universidade de Passo Fundo (UPF), lecionando nos cursos de Administração, Agronegócios e Mestrado em Administração (PPGAdm). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em estratégias organizacionais, capacidade absortiva e inovação no campo do agronegócio e turismo. É Membro Integrado do Comitê Científico do CiTUR - Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo, polo Politécnico de Leiria - Portugal.

Erlaine Binotto, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria, Especialização em Fundamentos Teórico Metodológicos de Ensino pela Universidade de Cruz Alta, mestrado e doutorado em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutorado sanduiche The University of Queensland. É avaliadora de artigos em periódicos e eventos nacionais e internacionais.Coordena projetos aprovados no CNPq sobre ações coletivas, inovação e sucessão em propriedades rurais no Brasil e Tailândia. Atualmente é professora Associada II na Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD, coordenou o Programa de Pós-Graduação em Agronegócios (12/2010-01/2015) e vice-coordenadora do PROFIAP (2014-2019). Professora no PPGAgronegócios, PROFIAP e doutorado em Administração da UFMS. Vice-Presidente da SOBER gestão 2015-2017; 2017-2019 e 2019-2021. Tem experiência na área de Administração e Agronegócio, com ênfase no aspecto humano, atuando principalmente nos seguintes temas: Governança e Gestão (Sucessão rural, gestão do conhecimento -aprendizagem, capacidade absortiva, comunidades de prática, ações coletivas) e Perfil Profissional para o Agronegócio. Na área de Gestão Pública temas relacionados a Gestão de Pessoas. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 - AE - Administração, Contabilidade e Economia

References

Ahuja, G. (2000). The duality of collaboration: Inducements and opportunities in the formation of interfirm linkages. Strategic Management Journal, 21(3), 317-343.

Amato Neto, J. (2000). Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: oportunidades para as pequenas e médias empresas. Porto Alegre, Atlas.

Aun, M. P., Carvalho, A. M. A., & Kroeff, R. L. (2005). Arranjos produtivos locais e sustentabilidade: políticas públicas promotoras do desenvolvimento regional e da inclusão social. Revista Alcance, 12(3).

Austin, J. E. (2001). Parcerias: fundamentos e benefícios para o terceiro setor. Futura.

Axelrod, R., & Hamilton, W. D. (1981). The evolution of cooperation. Science, 211(4489), 1390-1396.

Balestrin, A., & Verschoore, J. R. (2008). Relações interorganizacionais e complementaridade de conhecimentos: proposição de um esquema conceitual. Mackenzie Management Review, 8(4).

Barney, J., & Hansen, M. (1994), Trustworthiness as a source of competitive advantage. Strategic Management Journal, 15, 175-90.

Begnis, H. S. M., Estivalete, V. F. B., & Pedrozo, E. A. (2007). Confiança, comportamento oportunista e quebra de contratos na cadeia produtiva do fumo no sul do Brasil. Gestão e Produção, 14(2), 311-322.

Bialoskorski Neto, S. (2000). Incentivos contratuais e eficiência: o caso da nova geração. Revista de Economia e Sociologia Rural, 48(4).

Bialoskorski Neto, S. (2007). Um ensaio sobre desempenho econômico e participação em cooperativas agropecuárias. Revista de Economia e Sociologia Rural, 45(1), 119-138.

Cámara, S. B., Ortiz, M. J. H., Sánchez, A. V., & Fuentes, J. M. (2002). ¿Son más competitivas las sociedades cooperativas? Un análisis en el sector de la distribución farmacéutica. CIRIEC-España, 42, 131-157.

Campos, F. C., Santoro, F. M., Borges, M. R., & Santos, N. (2003). Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de janeiro: DP&A, 168, 21.

Castells, M. (1999). A Sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra.

Castro, M. H., & Silva, A. J. H. (2011). Organização da sociedade a partir de relações de cooperação: muitos caminhos uma só direção. In: Marcos de Castro; Hocayen-da-Silva, A. J.; Viana, G. (Org.). Relações de cooperação para geração de trabalho e renda: realidade e perspectivas na Região Centro-sul do Paraná, 1, 163-174. São Paulo: Canal, 6.

Chaddad, F. (2002). A Tipologia Contratual na Nova Geração de Cooperativas nos EUA. Anais do Workshop Internacional de Tendências do Cooperativismo, Ribeirão Preto, SP, 3.

Child, J., Faulkner, D., & Tallman, S. (2005). Cooperative strategy: managing alliances network and joint venture. New York: Oxford University Press.

Dagnino, G.B., & Padula, G. (2007). Untangling the Rise of Competition: The intrusion of Competition in a Cooperative Game Structure. International Studies of Management and Organization, 37(2), 23-52.

Dal-Soto, F., & Monticelli, J. (2017). Coopetition strategies in the Brazilian higher education. Revista de Administração de Empresas, 57(1), 65-78.

Das, T. K., & Teng, B. S. (1998). Between trust and control: Developing confidence in partner cooperation in alliances. Academy of Management Review, 23(3), 491-512.

Doz, Y. (1996). The evolution of cooperation in strategic alliances: Initial conditions or learning processes. Strategic Management Journal, 17, 55–84.

Dubov, A. (2014). The concept of governance in dual-use research. Medicine, Health Care and Philosophy, 17(3), 447-457.

Ertel, D., Weiss, J., & Visioni, L. J. (2001). Managing Alliance Relationships: ten key corporate capabilities. Boston: Vantage Partners.

Estivalete, V. (2007). O processo de aprendizagem em redes horizontais do elo varejista do agronegócio: do nível individual ao interorganizacional. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Ferreira, G. M. V. (2014). Governança e sua relação com a fidelidade em cooperativas. Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil.

Franco, M. J. B., Mainardes, E., & Martins, O. (2011). Una revisión de redes interorganizacionales: evidencias a partir de estudios publicados en el período de 2005-2008. Cuadernos de Administración, 24(43), 133-155.

Fuentes, J. M., Blanco, F. P., & Cámara, S. B. (2008). Los determinantes de la competitividad en las cooperativas. CIRIEC-España, 61, 233-249.

Gianezini, M., Gianezini, Q. D., Scarton, L., & Rodrigues, G. (2009). O cooperativismo e seu papel no processo de desenvolvimento local: a experiência das cooperativas agrícolas no médio norte de Mato Grosso. Anais do Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Porto Alegre, RS, 47.

Giarola, E., Cristo, P. C. De. O., Balbino, R. F., Nascimento, J. P. B., Nazareth, L. G. C., & Santos, A. C. (2012). A fidelização dos associados nas organizações cooperativas: uma análise sob a perspectiva da teoria dos jogos, Estratégia Empresarial e Governança Coorporativa. In Anais VII Encontro da Divisão de Estudos Organizacionais da ANPAD – ENEO, Curitiba, Brasil.

Gómez, J. O.; Murguía, C. E. P. (2010). Vínculos de cooperación como fuente de información para la innovación. Cuadernos de Administración, 23(41), 61-79.

Gulati, R. (1995). Does familiarity breed trust? The implications of repeated ties for contractual choice in alliances. Academy of Management Journal, 38(1), 85-112.

Gulati, R., & Gargiulo, M. (1999). Where do interorganizational networks come from? American Journal of Sociology, 104(5), 1439-1493.

Henderson, B. D. (1989). The origin of strategy. Harvard Business Review, 67(6), 139-143.

Hitt, M. A., Ireland, R. D., & Hoskisson, R. E. (2008). Administração estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Cengage Learning.

Hoff, D. N., Binotto, E., & Padilha, A. C. M. (2009). Ser competitivo sem deixar de ser cooperativo: proposta de análise sistêmica para o dilema das cooperativas. Organizações Rurais & Agroindustriais, 11(1), 157-172.

Irion, J. E. (1997). Cooperativismo e economia social. STS Publicações e Serviços.

Jansen, A. C., Maehler, A. E., & Wegner, D. (2018). Cooperative Governance and the Legitimacy Dilemma: A Case Study in a Credit Cooperative. Iberoamerican Journal of Strategic Management, 17(3), 61-80.

Jarillo, J. C. (1993). Strategic networks: Creating the borderless organisation. Bodmin, Cornwall: MPG Books Ltd.

Jesus, C., Franco, M. (2016). Cooperation networks in tourism: A study of hotels and rural tourism establishments in an inland region of Portugal. Journal of Hospitality and Tourism Management, 29, 165-175.

John, G. (1984). An empirical examination of some antecedents of opportunism in a marketing channel. Journal of Marketing Research, 21(3), 278-289.

Kale, P., Singh, H., & Perlmutter, H. (2000). Learning and protection of proprietary assets in strategic alliances: Building relational capital. Strategic Management Journal, 21(3), 217-237.

Khamis, A. M., Kamel, M. S., & Salichs, M. A. (2006). Cooperation: concepts and general typology. Conference proceedings – IEE International Conference on Systems, Man and Cybernetics. Madrid, Spain.

Kliksberg, B. (2000) Seis Tesis no Convencionales sobre Participación. In: Kliksberg, B.; Tomassini, L. (Orgs.). Capital Social e cultura: claves estratégicas para el desarrollo. Buenos Aires: Banco Interamericano de Desarrollo/Fondo de Cultura Económica de Argentina.

Kumar, K., & Van Dissel, H. G. (1996). Sustainable collaboration: managing conflict and cooperation in interorganizational systems. Mis Quarterly, 20(3), 279-300.

Lorange, P., & Roos, J., (1996). Alianças estratégicas: formação, implementação e evolução. Porto Alegre, Atlas.

Machado-Da-Silva, C. L., & Barbosa, S. D. L. (2002). Estratégia, fatores de competitividade e contexto de referência das organizações: uma análise arquetípica. Revista de Administração Contemporânea, 6(3), 7-32.

Maeda, M. Y., & Saes, M. S. M. (2009). A lógica da ação coletiva: a experiência do Condomínio Agrícola Leópolis. In Empreendedorismo em organizações. São Paulo: EAD/FEA/USP. Retrieved Dec 27, 2019, from http://www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/trabalhosPDF/307.pdf

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Governo vai ampliar acesso de cooperativas e associações às políticas da agricultura familiar. Retrieved May 30, 2021, from https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/decreto-amplia-acesso-de-cooperativas-e-associacoes-as-politicas-da-agricultura-familiar

Governo vai ampliar acesso de cooperativas e associações às políticas da agricultura familiar

Mintzberg, H., Ahlstrand, B., & Lampel, J. (2000). Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre, Bookmam.

Móglia, L. C., Parada Júnior, I., Bialoskorski Neto, S., & Marchi, D. (2004). Fidelidade e reciprocidade do cooperado: o caso da Carol. Anais do Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Cuiabá, MT, Brasil, 42.

Oliver, C. (1990). Determinants of interorganizational relationships: Integration and future directions. Academy of Management Review, 15(2), 241-265.

Olson, M., & Fernandez, F. (1999). A lógica da ação coletiva: os benefícios públicos e uma teoria dos grupos sociais. São Paulo, Edusp.

Organização das Cooperativas Brasileiras. Anuário do Cooperativismo Brasileiro. Sistema OCB. Retrieved Mar 20, 2021, from https://www.ocb.org.br/publicacao/53/anuario-do-cooperativismo-brasileiro-2019.

Osarenkhoe, A. (2010). A study of inter-firm dynamics between competition and cooperation - a coopetition strategy. Journal of Database Marketing & Customer Strategy Management, 17(3-4), 201-221.

Österberg, P., & Nilsson, J. (2009). Members' perception of their participation in the governance of cooperatives: the key to trust and commitment in agricultural cooperatives. Agribusiness: An International Journal, 25(2), 181-197.

Ostrom, E. (2007). A diagnostic approach for going beyond panaceas. Proceedings of the National Academy of Sciences, 104(39), 5181-15187.

Padilha, A. C. M., & Silva. N. T. (2010). Acciones innovadoras, cooperativas y sociales: el caso del sistema Crehnor de Cooperativa de Crédito de Brasil promoviendo la inclusión social en la agricultura familiar. CIRIEC-España, 67.

Polenske, K.R. (2004). Competition, colaboration and cooperation: An uneasy triangle in Networks and Firms and Regions. Regional Studies, 38(9), 1928-1043.

Raab, J., & Kenis, P. (2009). Heading toward a society of networks: Empirical developments and theoretical challenges. Journal of Management Inquiry, 18(3), 198-210.

Rond, M., & Bouchikhi, H. (2004). On the dialectics of strategic alliances. Organization Science, 15(1), 56-69.

Sakakibara, M. (1997). Heterogeneity of firm capabilities and cooperative research and development: an empirical examination of motives. Strategic Management Journal, 18(S1), 143-164.

Sanches, J. Y. L., Zilber, M. A. (2019). The adoption of cooperative strategies by micro and small consulting firms as a mechanism of competitive advantage. Revista de Administração da UFSM, 12(2), 198-214.

Seitz, G. M. (2012). Leadership in interorganizational networks: a literature review and suggestions for future research. International Journal of Management Reviews, 14(4), 428-433.

Serigati, F., Azevedo, P., & Orellano, V. (2009). Fidelidade em cooperativas: um estudo empírico com as cooperativas paulistas. Anais do XLVII Congresso Sober. Porto Alegre.

Silva, H. C. H., Binotto, E., & Vilpoux, O. F. (2016). Cooperação e compartilhamento de informação entre os atores sociais em um assentamento rural. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 6(1), 89-108.

Souza Filho, P. W. M. E., Quadros, M. L. D. E. S., Scandolara, J. E., Da Silva Filho, E. P., & Reis, M. R. (2017). Compartimentação morfoestrutural e neotectônica do sistema fluvial Guaporé-Mamoré-alto Madeira, Rondônia-Brasil. Revista Brasileira de Geociências, 29(4), 469-476.

Tsai, W. (2000). Social capital, strategic relatedness and the formation of intraorganizational linkages. Strategic Management Journal, 21(9), 925-939.

Vilpoux, O. F. (2014) Agrarian reform and cooperation between settlers in the Midwest of Brazil: An institutional approach. Land Use Policy, 39, 65-77.

Whipple, J. M., Frankel, R. (2000). Strategic alliance success factors. Journal of Supply Chain Management, 36(3), 21-28.

Williams, T. (2005). Cooperation by design: structure and cooperation in interorganizational networks. Journal of Business Research, 58(2), 223-231.

Williamson, O. (1985). The economic institutions of capitalism. New York: The Free Press.

Downloads

Published

2021-11-09

How to Cite

Leite, A. R., Padilha, A. C. M., & Binotto, E. (2021). Cooperation challenges in agricultural cooperatives. Revista De Administração Da UFSM, 14(4), 809–826. https://doi.org/10.5902/1983465964160

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)