Estruturas de governança híbridas em redes de cooperativas de crédito brasileiras e canadenses sob a ótica da teoria dos custos de transação

Autores

  • Alessandro Gustavo Souza Arruda Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (MS)
  • Ana Cristina de Faria Universidade Nove de Julho - UNINOVE
  • Maria do Carmo Romeiro Universidade Municipal de São Caetano do Sul (SP)
  • Francisco Carlos Fernandes Universidade Federal de São Paulo (SP)

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465915796

Resumo

Este artigo tem por objetivo construir um modelo teórico que analise a influência das Estruturas de Governança Híbridas (EGH) nos Custos de Transação (CT) das redes de cooperativas de crédito brasileiras e canadenses. Para tanto,  a partir da caracterização das variáveis que influenciam os CT, o artigo faz uma comparação discreta das formas híbridas de governança, características das redes estratégicas de cooperativas de crédito Desjardins canadense e Sicredi brasileira. A análise dos estudos de caso brasileiro e canadense comprovou que a evolução das EGH ocorreu simultaneamente à evolução do ambiente jurídico-institucional, em um processo dialético. Contudo, pode-se perceber que, embora evoluindo a partir de ambientes jurídico-institucionais distintos, há uma tendência à homogenia nessas redes, ao menos no aspecto da criação de instituições ad hoc para lidar com os CT mais significativos. Ao final do trabalho é inferida uma equação para realizar a comparação dos custos da transação de intermediação financeira de EGH de redes de cooperativas de crédito. É possível, também utilizar este modelo para comparar estes custos com os CT de instituições financeiras compostas por poucos investidores. De acordo com essa equação, o custo para realizar as transações internas à rede, somados aos custos oriundos das pressões políticas e sociais características desse tipo de instituição, precisam ser menores ou iguais aos CT de instituições financeiras com EG hierárquicas. Isso não somente corrobora a hipótese de alinhamento discriminante de Williamson (2005); mas, também adiciona novos elementos para classificação e análise destes custos.

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Biografia do Autor

Alessandro Gustavo Souza Arruda, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (MS)

Doutor e Mestre em Administração. Professor de Administração Financeira da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

Ana Cristina de Faria, Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Pós-doutora em Gestão de Operações e Logística pela EAESP-FGV. Doutora e Mestre em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP. Professora do Mestrado Profissional em Gestão Ambiental e Sustentabilidade da UNINOVE.

Maria do Carmo Romeiro, Universidade Municipal de São Caetano do Sul (SP)

Doutora e Mestre em Administração. Pró-Reitora de Pós Graduação e Pesquisa e Professora do Programa de Pós Graduação em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (SP).

Francisco Carlos Fernandes, Universidade Federal de São Paulo (SP)

Doutor e Mestre em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP. Professor do Departamento de Ciencias Contábeis da Unifesp (Campus Osasco - SP). Consultor de Empresas na área de Gestão de Riscos.

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Publicado

2018-03-24

Como Citar

Arruda, A. G. S., Faria, A. C. de, Romeiro, M. do C., & Fernandes, F. C. (2018). Estruturas de governança híbridas em redes de cooperativas de crédito brasileiras e canadenses sob a ótica da teoria dos custos de transação. Revista De Administração Da UFSM, 10(6), 1101–1121. https://doi.org/10.5902/1983465915796