As barreiras para a ascensão da mulher a posições hierárquicas: um estudo sob a óptica da gestão da diversidade no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/198346598208Resumo
A participação da mulher na força de trabalho tem crescido consideravelmente, mas ainda não ocupam, em igualdade aos homens, posições no alto das pirâmides organizacionais, em posições denominadas de arena política. O presente estudo, sob a óptica da gestão de gênero e diversidade, tem como objetivo identificar as barreiras que têm dificultado às mulheres, no processo de ascensão, alcançar posições hierárquicas em níveis estratégicos, dentro de organizações no Brasil. O tema torna-se relevante quando busca entender os motivos pelos quais as mulheres estão presentes no ambiente de trabalho, mas não estão ascendendo nas mesmas proporções que os homens. Dessa forma, passa a ser de grande valia para as organizações compreender como promover um ambiente de trabalho diversificado, no qual a prerrogativa é a competência dos indivíduos e não a sua origem social, gênero, raça ou qualquer outra característica passível de discriminação. Para tanto, buscou-se responder a estas questões através de uma pesquisa interpretativa e crítica, combinando as técnicas de entrevistas em profundidade e grupo de foco, com doze executivas ocupantes de posições estratégicas. As análises foram pautadas na técnica de análise de conteúdo de verbalizações das entrevistas e do grupo focal. Buscou-se identificar as barreiras e, concomitantemente, explicitar os determinantes de sucesso da mulher executiva. Observa-se que o teto de vidro parece não mais explicar as restrições, mas a imagem de um labirinto com múltiplas alternativas configura-se como alternativas à carreira da mulher contemporânea. A formação acadêmica, a presença de um mentor durante a trajetória de carreira e a pressão pela masculinização parecem ter sido características com alta relevância para as informantes.
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