Processo de inovação em empresas brasileiras de capital aberto
DOI:
https://doi.org/10.5902/198346595609Resumen
Este estudo objetiva identificar o processo de inovação utilizado pelas empresas brasileiras de capital aberto e estabelecer um ranking das potencialmente inovadoras. Para isso, um questionário foi enviado para 484 empresas com ações negociadas na Bovespa, obtendo-se resposta de 22. O processo de inovação baseou-se no modelo de Barret e Sexton (2006). Uma síntese dos resultados é apresentada a seguir. (i) Capacidades organizacionais – 95,5% responderam que possuem atividades incentivadoras de inovações e 68,2% informaram possuir procedimentos para todos os serviços. A liderança exerce papel facilitador com incentivo à iniciativa (86,4%) e promove a manutenção do relacionamento do grupo (72,7%). Valorizam assumir riscos, mesmo mediante falhas, e priorizam o aprendizado e a experimentação de novas ideias. (ii) Contexto da inovação – revela aspectos relacionados a capacidades (internos) ou ao contexto (externos). Dos respondentes, 59,1% desenvolveram atividades internas contínuas de P&D. O treinamento para inovar existe de maneira contínua ou ocasional em 81,8% das empresas. Os respondentes caracterizam o ambiente econômico como dinâmico e em sua maioria adquiriram softwares e equipamentos. Em apenas 12 casos, foi citada a obtenção de patentes como medidas de proteção às inovações. (iii) Foco de inovação – a maioria das empresas citou inovações de processo ou de produto. São oferecidas recompensas quando os objetivos são atingidos e é chamada atenção quando isso não ocorre. (iv) Performance realçada – as inovações atingiram as expectativas e produziram efeitos. Os principais benefícios percebidos foram: melhoria na qualidade de bens e serviços, ampliação da participação de mercado, ampliação de bens e serviços e aumento da capacidade produtiva.
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