Análise do programa Criança Feliz a partir das perspectivas de seus agentes no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5902/2526629270006Palabras clave:
Programa Criança Feliz, Agentes, Protocolo 5C de BrynardResumen
A presente pesquisa tem como objetivo analisar o conhecimento operacional e o perfil dos agentes do Programa Criança Feliz, bem como a qualidade dos elementos estruturais do programa e Interação entre os atores. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo, por meio de entrevistas semiestruturadas de forma on-line devido à pandemia COVID-19, com agentes (supervisoras e assistentes sociais) dos municípios de Dom Pedrito e Tenente Portela do Rio Grande do Sul. Para a avaliação dos dados utilizou-se o Protocolo 5C de Brynard. Os principais resultados mostram que todas as agentes são casadas e do sexo feminino, quanto à qualidade da estrutura do Programa afirmam que os materiais necessários são ofertados, mas precisa de um computador novo e uma sala individualizada para os atendimentos. A interação das agentes com a família beneficiária, colegas de serviço e rede de assistência social é muito boa, melhorariam na disponibilidade de tempo com as famílias para maior aproximação e dedicação. Apesar de o universo de análise ser limitado, aproximando-se a um estudo de caso de dois municípios, o estudo traz contribuições importantes para a avaliação de uma política ainda pouco estudada.
Descargas
Citas
AGUIAR, Bruna. Estratégias de gestão pública no setor energético: um ensaio acerca das racionalidades econômicas, 2018. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/194360/001093384.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 02 de mar. 2022.
AGUM, Ricardo; RISCADO, Priscila; MENEZES, Monique. Políticas Públicas: Conceitos e Análise em Revisão. Revista Agenda Política. Vol.3 – n.2 – julho/dezembro – 2015 | ISSN: 2318-8499.
ARAÚJO, Richard Medeiros de. Programa de aquisição de alimentos (2003-2010): avaliação da implementação pela CONAB no Rio Grande do Norte. 2012. Tese (Doutorado em Administração). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/12077. Acesso em: 03 mar. 2022.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo: edição revista e ampliada. São Paulo: Edições 70, 2016.
BECHELAINE, Cinthia H. de O.; CKAGNAZAROFF, Ivan B. Por que as avaliações vão para a gaveta? Uma revisão teórica dos fatores relacionados ao uso dos resultados das avaliações de políticas públicas. Contabilidade, Gestão e Governança, v. 17, n. 2, p. 78-93, 2014.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos- MMFDH. Ministério divulga dados de violência sexual contra crianças e adolescentes. Todas as notícias, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/maio/ministerio-divulga-dados-de-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes. Acesso em: 03 de mar. 2022.
BRASIL, Ministério da Cidadania. Programa Criança Feliz atinge marca de mais de 50 milhões de visitas domiciliares. Disponível em: https://www.gov.br/cidadania/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-desenvolvimento-social/programa-crianca-feliz-atinge-marca-de-mais-de-50-milhoes-de-visitas-domiciliares. Acesso em: 04 de mar.2022.
BRYNARD, P. Policy implementation, in Cloete and Wissink. (eds.) Improving public policy. Pretoria. Van Schaik. 2000.
BRYNARD, P. African association for public administration and management- theme: harnessing the partnership of the public and non-state sectors for sustainable development and good governance in Africa: problems and the way Forward. 27th AAPAM annual roundtable conference. Livingstone, Zambia. 2005.
CARVALHO, Maria de Lourdes. A influência das dimensões do protocolo 5C na implementação da política pública de ampliação do acesso ao ensino superior. Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG, 2011.
CUNHA, Carla Giane Soares da. Avaliação de políticas públicas e programas governamentais: tendências recentes e experiências no Brasil. Revista Estudos de Planejamento – Edição n. 12, dez. 2018.
ESPING-ANDERSEN, G. (2007). Family formation and family dilemmas in contemporary Europe. Madrid: Fundacion BBVA.
FARAH, Marta F. S. Análise de políticas públicas no Brasil: de uma prática não nomeada à institucionalização do "campo de públicas". Rev. Adm. Pública vol.50, no.6, Rio de Janeiro, Nov./Dec. 2016.
FREY, Klaus. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, n. 21, p. 211-259, jun. 2000.
GIANEZINI, Kelly; BARRETTO, Letícia Manique; GIANEZINI, Miguelangelo; LAUXEN; Sirlei de Lourdes; BARBOSA, Gabriel Dario; VIEIRA, Reginaldo de Souza. POLÍTICAS PÚBLICAS: definições, processos e constructos no século XXI. Universidade Federal do Maranhão. Revista de Políticas Públicas, vol. 21, núm. 2, 2017.
GOODMAN, A., & Sianesi, B. (2005). Early Education and Children’s Outcomes: How Long Do the Impacts Last? Fiscal Studies, 26(4), 513-548.
HECKMAN, J.J. (2006). Skill Formation and the Economics of Investing in Disadvantaged Children. Science, 312, 1900-1902.
IBGE, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?edicao=27257&t=publicacoes. Acesso em: 19 de mar. 2022.
PIRES, Roberto Rocha C. Implementando Desigualdades? Introdução a uma agenda de pesquisa sobre agentes estatais, representações sociais e (re)produção de desigualdades, 2017. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8108/1/BAPI_n13_Implementando.pdf. Acesso em: 12 mar. 2022.
SERAPIONI, M. Conceitos e métodos para a avaliação de programas sociais e políticas públicas. Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, v. 31, p. 59-80. 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Será exigida de todos os autores de artigos aceitos para publicação na PAP - Práticas de Administração Pública a Declaração de Direitos Autorais, na qual, os autores concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.