O reconhecimento da República Popular da China e o pragmatismo responsável: fatores domésticos e externos

Autores

  • Dimitri Silva Nunes de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Rômulo Barizon Pitt Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/2357797512715

Palavras-chave:

relações Brasil-China, reconhecimento, pragmatismo responsável.

Resumo

O presente artigo revisa o papel e os fatores envolvidos no reatrelamento diplomático do governo brasileiro com a China continental em 1974, no âmbito do “pragmatismo responsável”. O pragmatismo responsável da presidência do general Geisel e a decisão de reconhecer a China comunista se explicam em grande parte pelas circunstâncias favoráveis no cenário internacional de então, que exigia o reposicionamento brasileiro. Entretanto, é a dinâmica política doméstica dos dois países, mais criticamente do Brasil, que permite, em última instância, a aproximação entre os dois governos.

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Biografia do Autor

Dimitri Silva Nunes de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduando no curso de Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisador no IFCH (Departamento de História).

Rômulo Barizon Pitt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduando no curso de Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisador no NERINT (Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais).

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Como Citar

de Oliveira, D. S. N., & Pitt, R. B. (2014). O reconhecimento da República Popular da China e o pragmatismo responsável: fatores domésticos e externos. Revista InterAção, 2(2), 161–179. https://doi.org/10.5902/2357797512715

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