Fim do consenso: a Política Externa Brasileira no século XXI

Authors

  • Juliano dos Santos Bravo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/2357797527465

Keywords:

Foreign Policy. Contemporary Brazilian foreign policy.Autonomy. Development.

Abstract

From the Brazilian foreign policy of the Fernando Henrique Cardoso administration (1995-2002) to the current management, stemming from the consolidation of President Dilma Rousseff's impeachment in August 2016, can be seen as an arc of ascension, consolidation and decline.We understand that ascension and consolidation were possible because of an internal political consensus around coalition presidentialism that produced stability, and of course, innumerable internal and external factors that are appreciated here in an adjacent way. From the election of Dilma Rousseff to the second term this consensus was broken. The political 'war' was largely open. Therefore, the central objective of the article is to visualize this arc from the rise to the decline, in order to obtain analytical tools capable of identifying the first marks and challenges of the current government, especially with regard to national autonomy and development capacities. To do so, the text seeks to aid the concepts of autonomy and development produced and understood by large researchers in the area. Finally, this argumentative and analytical line of the text is highlighted: concepts or values understood as fundamental and constant in Brazilian foreign policy; General and essential characteristics of FHC's foreign policy, Lula and Dilma; And the design of the current foreign policy, as well as its challenges.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Juliano dos Santos Bravo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestrando em Ciências Sociais, PUC/RS

References

ALMEIDA, Paulo Roberto. “O Renascimento da Política Externa”. In: Interesse Nacional, a. 9, n. 34, Jul./Set., 2016.

__________. “Entrevista. Política externa e diplomacia partidária no Brasil atual”. In: InterAção, v. 6, n. 6, jan./jun., 2014.

AYRES PINTO, Danielle Jacon; BRAVO, Juliano dos Santos. A ação civil dos Estados Unidos no Golpe Civil-Militar brasileiro de 1964: uma perspectiva das Relações Internacionais. Editora Autografia: Rio de Janeiro, 2016.

AZAMBUJA, Marcos de. “Política Externa e as Forças Políticas no Brasil”. In: Cadernos Adenauer XVII, n. 4. Rio de Janeiro, dezembro, 2016.

BRIGAGÃO, Clóvis; RODRIGUES, Gilberto M. A. Política Externa Brasileira: da independência aos desafios do século XXI. São Paulo: Moderna, 2006. [Cap. 1, 2, 7, 8 e 9].

BUENO, Clodoaldo. “Política Externa Brasileira em cenários de crises internas e externas”. In: Brazilian Journal of International Relations. Marília, v.5, n.2, mai./ago., 2016, pp. 277-290.

CERVO, Amado; LESSA, Antônio Carlos. “O declínio: inserção internacional do Brasil (2011-2014)”. In: Revista Brasileira de Política Internacional, v. 57, n. 2, 2014, pp. 133-151.

FLEMES, Daniel. “O Brasil na iniciativa BRIC: soft balancing numa ordem global em mudança?” In: Revista Brasileira de Política Internacional, v. 53, n. 1, jul., 2010a, pp. 141 156.

__________. “A visão brasileira da futura ordem global”. In: Contexto Internacional, v. 32, n. 2, jul./dez., 2010b.

FORMAN, J. M.; MYERS, E. “Olhando para fora: o engajamento externo brasileiro após Dilma”. In: Cadernos Adenauer XVII, n. 4. Rio de Janeiro, dez., 2016.

GRABENDORFF, Wolf. “Brasil: de colosso regional a potência global”. In: Nueva Sociedad, n. 226, mar./abr., 2010.

GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. “Inserção Internacional do Brasil”. In: Economia e Sociedade. Campinas, n. 17, dez., 2001, pp. 1-31.

HAKIN, Peter. “O Brasil em ascensão: os desafios e as escolhas de uma potência global emergente”. In: Política Externa, v. 19, n.1, jun/jul/ago., 2010.

HIRST, Monica; LIMA, Maria Regina Soares de; PINHEIRO, Letícia. “A Política Externa Brasileira em tempos de novos horizontes e desafios”. In: Análise de Conjuntura. OPSA, n. 12, dez., 2010.

LUJÁN, Carlos A. “En los bordes del poder mundial: Brasil a comienzos del siglo XXI”. In: Revista Conjuntura Austral. Porto Alegre, v.7, n. 37, ago/set., 2016, pp. 52-66.

MILANI, Carlos. Atlas da política externa brasileira. Ciudad Autonoma de Buenos Aires: CLACSO; Rio de Janeiro, EDUerj, 2014.

MIYAMOTO, Shiguenoli. “A política externa brasileira em um contexto globalizado”. In: Relações Internacionais no Mundo Atual, n. 9, 2009, pp. 9-32.

__________. A grandes linhas da política externa brasileira. Brasília: CEPAL e IPEA, 2011.

PECEQUILO, Cristina S. “A Política Externa do Brasil no século XXI: os eixos combinados de cooperação horizontal e vertical”. In: Revista Brasileira de Política Internacional, v. 51, n. 2, 2008, pp. 136-153.

PENNAFORTE, Charles. “A política externa brasileira em novos tempos: o fim da perspectiva ativa e altiva?” In: VIII Congresso de Relaciones Internacionales. Universidad de La Plata, 23, 24 e 25 de noviembre, 2016.

PINHEIRO, Letícia. Política Externa Brasileira (1889-2002). Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

PINO, Bruno Ayllón. “Contribuiciones de Brasil aldesarrollo internacional: coaliciones emergentes y cooperaciónSur-Sur”. In: Revista CIDOB d’Afers Internacionals, n.97/98, abr., 2012, pp. 189-204.

SARAIVA, José Flávio Sombra. “Autonomia na Inserção Internacional do Brasil: um caminho histórico próprio”. In: Contexto Internacional. Rio de Janeiro, v. 36, n. 1, jan/jun., 2014, pp. 9-41.

SARAIVA, Miriam Gomes. Balanço da política externa de Dilma Rousseff: perspectivas futuras? Relações Internacionais. Dezembro: 2014. pp. 25-35.

__________. “A diplomacia brasileira e as visões sobre a inserção internacional do Brasil: institucionalistas pragmáticos x autonomistas”. In: Mural Internacional, a. 1, n.1, jan/jun., 2010.

SPEKTOR, Matias. Por uma nova doutrina de política externa brasileira. Desafios da Política Externa Brasileira. CEBRI, 2016.

__________. “Diplomacia da transição”. In: Folha de São Paulo. 29 de outubro. 2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/matiasspektor/2014/10/1540019-diplomacia-da-transicao.shtml.

SVARTMAN, Eduardo M.; REIS DA SILVA, André L. “Castigo sem crime? Raízes domésticas e implicações internacionais da crise brasileira”. In: Revista Conjuntura Austral. Porto Alegre, v. 7, n. 35, abr/mar., 2016, pp.4-14.

VALENÇA, Marcelo M. “Política Externa Brasileira e Multilateralismo: o que esperar do novo governo”. In: Cadernos Adenauer XVII, n. 4, Rio de Janeiro, dezembro, 2016.

VELASCO JUNIOR, P. A. “Uma América Latina em transformação: incertezas e possibilidades”. In: Cadernos Adenauer XVII, n. 4. Rio de Janeiro, dezembro, 2016.

VIGEVANI, Tullo; CEPALUNNI, Gabriel. “A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação”. In: Contexto Internacional. Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, jul/dez., 2007.

VIGEVANI, Tullo; OLIVEIRA, F. Marcelo. “A política externa brasileira na era FHC: um exercício de autonomia pela integração”. In: Tempo Social, São Paulo: Rev. De Sociologia da USP, v. 15, nov., 2003.

VIZENTINI, Paulo Fagundes. Relações Internacionais do Brasil: de Vargas a Lula. Editora Fundação Perseu Abramo: São Paulo, 2005. [Cap. 1 e 4].

__________. Relações exteriores do Brasil II (1930-1964): o nacionalismo, da Era Vargas à Política Externa Independente. 2. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

__________. A projeção internacional do Brasil (1930-2012): diplomacia, segurança e inserção na economia mundial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

Published

2017-06-15

How to Cite

Bravo, J. dos S. (2017). Fim do consenso: a Política Externa Brasileira no século XXI. Revista InterAção, 10(10). https://doi.org/10.5902/2357797527465

Issue

Section

Articles