RISCO DE INUNDAÇÃO EM ÁREAS RURAIS: BACIA DO RIO LUÍS ALVES (SC)

Autores

  • Fernando Souza Damasco Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Thales Vargas Furtado Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • António José Bento-Gonçalves Universidade do Minho (UMinho)

DOI:

https://doi.org/10.5902/223649948902

Resumo

O presente trabalho identificou e mapeou as áreas inundáveis da Bacia do Rio Luís Alves. A bacia, de uso da terra predominantemente agrícola, possui um notável histórico de inundações, demandando estudos que subsidiem o planejamento e a gestão do território. A partir da coleta de dados pluviométricos e fluviométricos, associada ao processamento de dados espaciais, foi desenvolvida uma metodologia em ambiente de SIG, que possibilitou a simulação de eventos de inundação, bem como a determinação de áreas de risco.

 

Palavras-chave: Risco de inundação; geotecnologia ambiental; riscos naturais; dados fluviométricos; suscetibilidade morfométrica.

 

 

DOI: 10.5902/223649948902

 

Referências

 

AB’SÁBER, A. N. A propósito da periodicidade climato-hidrológica que vem provocando grandes crises em Santa Catarina. Estudos Avançados, 23 (67): 298-306, 2009.

ACREMAN, M. C.  & SINCLAIR, C. D. Classification of drainage basins according to their physical characteristics and application for flood frequency analysis in Scotland. Journal of Hydrology, 1986, 84: 365-380.

APEL, H. et al. Flood risk analysis – how detailed do we need to be? Nat Hazards, 49: 79-98, 2009.

ARNAUD-FASSETTA, G. et al. Fluvial geomorphology and flood-risk management. Rev. Géomorphologie, 2: 109-128, 2009.

BRASIL. Ministério das Cidades. Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios. Brasília: Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, 2007.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard Blücher, 1981.

CUTTER, S.  L. Living  with  risk: the geography  of  technological  hazards. Edward Arnold, 1993.

DAUPHINÉ, A. Risques  et  catastrophes. Observer-spatialiser-comprendre-gérer. Paris: Armand Colin, 2001.

FAUGÈRES, L. La dimension des faits et la théorie du risque: le risque et la crise. Malta: Fundation for International Studies, 1990.  ________.  La  géo-cindinique,  géo-science  du  risque.  Bulletin de l’association  de Géographes Français, Paris, 1991. p. 179-193.

FIGUEIREDO, M. C. H. et al. O complexo granulítico de Santa Catarina: um arco insular arqueano? Boletim IG-USP, São Paulo, 9: 35-40, nov. 1991.

FERNANDES, S. O uso da imagem do satélite IKONOS II para mapeamento de cenários suscetíveis à risco  de deslizamentos estudo de caso: sub-bacia  Ribeirão Sorocaba, Santa Catarina. 130 f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento  Socioambiental. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

GILARD, O. Flood risk management: flood cartography for objective negotiations. In: BOGARDI, J.J. et al. Risk, reliability, uncertainty, and robustness of water resources systems. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

HARTMANN, L. A.; SILVA, L. C.; ORLANDI FILHO, V. Complexo granulítico de Santa Catarina - Descrição e implicações genéticas. Acta Geológica Leopoldensia, v.3, n.6, p.93-112, 1979.

LIMA,  W.  P. Princípios  de  hidrologia  florestal  para  o  manejo  de  bacias hidrográficas. São Paulo: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 1986.

LOURENÇO, L. Cadernos de  trabalhos  práticos  de  Geografia  Física. Coimbra: Faculdade de Letras, 1988.

MARANDOLA JR., E.; HOGAN, D. J. Natural hazards: o estudo geográfico dos riscos e perigos. Ambient. soc., Campinas,  v. 7, n. 2, Dec.  2004.   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2004000200006&lng=en&nrm=iso>. access on  10  Feb. 2014.

MORISAWA, M. E.  Quantitative Geomorphology of Some Watersheds in  the Appalachian Plateau. Geological Society of America Bulletin, 73: 1025-1046, 1962.PLATE, E. J. Flood risk and flood management. Journal of Hydrology, 267: 2-11, 2002.

PRADHAN, B. Flood  susceptible mapping  and risk area delineation using logistic regression, GIS and remote sensing. Journal of Spatial Hydrology, vol. 9, n. 2, 2009.

REBELO, F.  Riscos naturais na legislação portuguesa. Territorium, 10: 5-8, 2003.

SERRANO, I. G. Modificações impostas às atividades agropecuárias pelo desastre de 2008, nas planícies do Ribeirão Sorocaba, Luís Alves /SC. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de Geografia, Centro de Ciências da Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

SIGA JÚNIOR, O. Domínios tectônicos do sudeste do Paraná e nordeste de Santa Catarina: geocronologia e evolução crustal. 212f. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geoquímica e Geotectônica, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.

SILVEIRA, W. N. et al. História das inundações em Joinville 1851 – 2008. Curitiba: Ed. Organic Trading, 2009.

SOUZA, C. R. G. Suscetibilidade Morfométrica de bacias de drenagem ao desenvolvimento de inundações em áreas costeiras. Revista Brasileira de Geomorfologia, ano 6, 1: 45-61, 2005.

TELES, V. M. B. A (In)consciência dos Riscos Naturais em Meio Urbano.  Estudo de Caso: O Risco de Inundação no Concelho de Braga. Tese de Doutoramento. Portugal: Uminho, 2010.

UNDRO (1979) Natural Disasters and Vulnerability Analysis, Report of Expert Group Meeting 9-12 July 1979. Geneva: Office of the United Nations Disaster Relief Coordinator, 1979.

UNITED NATIONS  INTERNATIONAL STRATEGY  FOR  DISASTER  REDUCTION, UNISDR . Terminology  on  Disaster  Risk  Reduction. In:__________. Living  with  risk:  A  global review  of  disaster  reduction initiatives.  Geneva: Office of the United Nations Disaster Relief Coordinator, 2009.

UNISDR – UNITED  NATIONS   INTERNATIONAL    STRATEGY FOR    DISASTER REDUCTION, UNISDR . Terminology  on Disaster  Risk Reduction. In: __________. Living    with    risk: A    global review    of    disaster    reduction    initiatives. Geneva: Office of the United Nations Disaster Relief Coordinator, 1990.

VARNES, D. J. Landslide hazard zonation: a review of principles and practice. Natural Hazards, 3, UNESCO, 1984.

VEYRET, Y.  Os Riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2007.

WESTEN, C.J.; VAN ASCH, T.W.J.; SOETERS, R. Landslide hazard and risk zonation: why is it still so difficult? Bulletin of Engineering Geology and the Environment, 2006, p. 167 – 184.

ZÃVOIANU, I.  (1985)  Morphometry of Drainage  Basins. Developments in Water Science, v. 20. Elsevier, 1985.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernando Souza Damasco, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Universidade Federal Fluminense (UFF)

Geógrafo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mestrando em Geografia do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Referências

AB’SÁBER, A. N. A propósito da periodicidade climato-hidrológica que vem provocando grandes crises em Santa Catarina. Estudos Avançados, 23 (67): 298-306, 2009.

ACREMAN, M. C. & SINCLAIR, C. D. Classification of drainage basins according to their physical characteristics and application for flood frequency analysis in Scotland. Journal of Hydrology, 1986, 84: 365-380.

APEL, H. et al. Flood risk analysis – how detailed do we need to be? Nat Hazards, 49: 79-98, 2009.

ARNAUD-FASSETTA, G. et al. Fluvial geomorphology and flood-risk management. Rev. Géomorphologie, 2: 109-128, 2009.

BRASIL. Ministério das Cidades. Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios. Brasília: Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, 2007.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard Blücher, 1981.

CUTTER, S. L. Living with risk: the geography of technological hazards. Edward Arnold, 1993.

DAUPHINÉ, A. Risques et catastrophes. Observer-spatialiser-comprendre-gérer. Paris: Armand Colin, 2001.

FIGUEIREDO, M. C. H. et al. O complexo granulítico de Santa Catarina: um arco insular arqueano? Boletim IG-USP, São Paulo, 9: 35-40, nov. 1991.

FERNANDES, S. O uso da imagem do satélite IKONOS II para mapeamento de cenários suscetíveis à risco de deslizamentos estudo de caso: sub-bacia Ribeirão Sorocaba, Santa Catarina. 130 f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

GILARD, O. Flood risk management: flood cartography for objective negotiations. In: BOGARDI, J.J. et al. Risk, reliability, uncertainty, and robustness of water resources systems. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

HARTMANN, L. A.; SILVA, L. C.; ORLANDI FILHO, V. Complexo granulítico de Santa Catarina - Descrição e implicações genéticas. Acta Geológica Leopoldensia, v.3, n.6, p.93-112, 1979.

MORISAWA, M. E. Quantitative Geomorphology of Some Watersheds in the Appalachian Plateau. Geological Society of America Bulletin, 73: 1025-1046, 1962.

PLATE, E. J. Flood risk and flood management. Journal of Hydrology, 267: 2-11, 2002.

PRADHAN, B. Flood susceptible mapping and risk area delineation using logistic regression, GIS and remote sensing. Journal of Spatial Hydrology, vol. 9, n. 2, 2009.

REBELO, F. Riscos Naturais na legislação portuguesa. Territorium, 10: 5-8, 2003.

SERRANO, I. G. Modificações impostas às atividades agropecuárias pelo desastre de 2008, nas planícies do Ribeirão Sorocaba, Luís Alves /SC. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de Geografia, Centro de Ciências da Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

SIGA JÚNIOR, O. Domínios tectônicos do sudeste do Paraná e nordeste de Santa Catarina: geocronologia e evolução crustal. 212f. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geoquímica e Geotectônica, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.

SILVEIRA, W. N. et al. História das inundações em Joinville 1851 – 2008. Curitiba: Ed. Organic Trading, 2009.

SOUZA, C. R. G. Suscetibilidade Morfométrica de bacias de drenagem ao desenvolvimento de inundações em áreas costeiras. Revista Brasileira de Geomorfologia, ano 6, 1: 45-61, 2005.

TELES, V. M. B. A (In)consciência dos Riscos Naturais em Meio Urbano. Estudo de Caso: O Risco de Inundação no Concelho de Braga. Tese de Doutoramento. Portugal: Uminho, 2010.

UNDRO (1979), Natural Disasters and Vulnerability Analysis, Report of Expert Group Meeting 9-12 July 1979. Geneva: Office of the United Nations Disaster Relief Coordinator, 1979.

UNITED NATIONS INTERNATIONAL STRATEGY FOR DISASTER REDUCTION, UNISDR . Terminology on Disaster Risk Reduction. In: __________. Living with risk: A global review of disaster reduction initiatives. Geneva: Office of the United Nations Disaster Relief Coordinator, 2009.

VARNES, D. J. Landslide hazard zonation: a review of principles and practice. Natural Hazards, 3, UNESCO, 1984.

VEYRET, Y. Os Riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2007.

WESTEN, C.J.; VAN ASCH, T.W.J.; SOETERS, R. Landslide hazard and risk zonation: why is it still so difficult? Bulletin of Engineering Geology and the Environment, 2006, p. 167 – 184.

ZÃVOIANU, I. (1985) Morphometry of Drainage Basins. Developments in Water Science, v. 20. Elsevier, 1985.

Downloads

Publicado

2014-04-11

Como Citar

Damasco, F. S., Furtado, T. V., & Bento-Gonçalves, A. J. (2014). RISCO DE INUNDAÇÃO EM ÁREAS RURAIS: BACIA DO RIO LUÍS ALVES (SC). Geografia Ensino & Pesquisa, 18(1), 99–118. https://doi.org/10.5902/223649948902

Edição

Seção

Geoinformação e Sensoriamento Remoto em Geografia