Modelación hidrodinámica del Río Uruguay en el trecho del Parque Estatal del Turvo
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499485561Palabras clave:
Pulsos de flujo, CH Foz do Chapecó, CH Itapiranga, Saltos de YucumáResumen
Los pulsos de flujo generados por la operación de una central hidroeléctrica (CH) modifican el régimen hídrico aguas abajo. El tramo del Río Uruguay objeto de este estudio comienza después de la CH Foz do Chapecó y finaliza en la estación fluviométrica Alto Uruguai, aguas abajo del Parque Estadual del Turvo (PET), ubicado en Derrubadas/RS. El PET alberga los Saltos de Yucumã, el salto longitudinal más grande del mundo, de extraordinaria belleza escénica, de gran relevancia turística y muy susceptible a los pulsos de flujo de la UHE aguas arriba. El tramo tiene en estudio el proyecto de una CH en Itapiranga (SC), con ubicación mucho más cercana al PET. Se estructuró un modelo hidrodinámico unidimensional en HEC RAS para simular los pulsos de flujo de las CH en el tramo. El modelo fue calibrado para un período seco utilizando datos de estaciones fluviométricas disponibles. La Simulación 1 está relacionada con los pulsos de flujo de la CH Foz do Chapecó, y la Simulación 2 está relacionada con un régimen de flujo hipotético, si se construye una CH en Itapiranga. La Simulación 1 (calibración) mostró consistencia en comparación con los datos observados, con coeficientes de determinación (R²) entre 0,8562 y 0,9837, coeficientes de Nash-Sutcliffe (NS) que variaron de 0,8515 a 0,9832 y el coeficiente logarítmico de Nash-Sutcliffe (NSlog) entre 0,8557 y 0,9716. La simulación 2 mostró que, considerando el escenario adoptado de una nueva CH en Itapiranga, los cambios en el régimen hídrico del río Uruguay, en los Saltos de Yucumã, incluirían un aumento de hasta el 15,1% en los caudales máximos, una reducción de hasta el 27, 2% en los caudales mínimos, y un aumento de hasta el 122,2% en la amplitud de los caudales estudiados.
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