Os equilíbrios da unidade camponesa: contribuição teórico-metodológica para o estudo do mundo rural em geografia
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499443475Palabras clave:
Abordagem Chayanoviana, Equilíbrios camponeses, Geografia Rural, Mundo Rural, Unidade Camponesa.Resumen
Considerando as diferentes abordagens e concepções acerca do campesinato nas ciências sociais, em especial na Geografia, as quais trazem metodologias diversas e buscam uma compreensão aprofundada das transformações socioespaciais a que tais grupos estão sujeitos, objetiva-se no presente texto contribuir teórico-conceitualmente com uma estratégia metodológica para os estudos rurais em Geografia, pautada nos equilíbrios camponeses identificados por Alexander Chayanov, e posteriormente trabalhados e reelaborados por Jan Douwe van der Ploeg à luz dos novos tempos. Para tanto, propomos discutir a importância da releitura de Chayanov no contexto atual, bem como a confiabilidade das variáveis presentes nos equilíbrios, articulando-os com a subjetividade e a reciprocidade inerente às sociedades camponesas. Desse modo, buscamos oferecer um arcabouço teórico importante para a compreensão das transformações e da reprodução sociocultural do campesinato diante da sua relação com a agricultura capitalista, sua organização e as diferentes conjunturas diante de sua territorialização.
Descargas
Citas
CHAYANOV, A. V. La organización de la unidad económica campesina. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión, 1974.
CHAYANOV, A. The theory of peasant Co-operatives. Columbus: Ohia State University Press, 1991 [1927]. DOI: https://doi.org/10.5040/9780755622993
HAESBAERT, Rogério.Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, 2002.
IANNI, Octavio. A utopia camponesa. In: STEDILE, João Pedro (Org.) A questão agrária no Brasil 9: Interpretações sobre o camponês e o campesinato. São Paulo: Expressão Popular, 2016. Cap. 3. p. 55-70.
KAUTSKY, Karl. A questão agrária. Tradução de Otto Erich W. Mass. São Paulo: Nova Cultura, 1986. (Os economistas).
LENIN, V. I. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. Tradução de José Paulo Netto. São Paulo: Nova Cultural, 1980. v. 1. (Os economistas).
MENDES, Heitor Nascimento. Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro. 2018. 153 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Geografia, Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Cap. 5. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20805. Acesso em: 31 jul. 2018.
PAULINO, Eliane Tomiasi; ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de. Terra e Território: A questão camponesa no capitalismo. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
PLOEG, Jan Douwe van Der. Camponeses e a arte da agricultura: Um manifesto chayanoviano. São Paulo; Porto Alegre:
UNESP; UFRGS, 2016.
PLOEG, Prefácio. In: SABOURIN, Eric. Sociedades e organizações camponesas: Uma leitura através da reciprocidade. Porto Alegre: UFRGS, 2011, p. 11-14.
PLOEG, Prefácio.. O modo de produção camponês revisitado. In: SCHNEIDER, Sérgio (Org.). A diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Cap. 1. p. 13-54.
RAFFESTIN, Claude. A produção das estruturas territoriais e sua representação. In: SAQUET, Marcos Aurélio; SPOSITO, Eliseu Savério (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009. Cap. 1. p. 17-35.
SABOURIN, Eric. Sociedades e organizações camponesas: Uma leitura através da reciprocidade. Porto Alegre: UFRGS, 2011.
TEDESCO, João C. Terra, trabalho e família: racionalidade produtiva e ethos camponês. Passo Fundo: ED
.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Geografia Ensino & Pesquisa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
La revista Geografia – Ensino & Pesquisa retendrá el copyright de los trabajos publicados. Los derechos tienen referencia con la publicación del trabajo en cualquier parte del mundo, incluyendo los derechos a Las renovaciones, expansiones y diseminaciones de la contribución, así como otros derechos subsidiarios. Los autores tienen permiso para la publicación de la contribución en otra medio, materia impresa o digital, en portugués o en otra traducción, desde que los créditos tenidos sean dados a la Revista Geografia – Ensino & Pesquisa.


