Agroecologia e educação do campo: meios de promover a permanência do jovem no campo?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236499431991

Palabras clave:

Assentamentos rurais, Educação, Êxodo, Juventude e Trabalho

Resumen

Este trabalho tem como objetivo principal discutir sobre a realidade de jovens em áreas rurais. Buscou-se analisar as perspectivas desses jovens e sua relação com a produção Agroecológica e a Educação do Campo. Como metodologia utilizou-se de uma abordagem quali-quantitativa. Para coleta dos dados utilizou-se de pesquisa de campo, onde foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e aplicados questionários. O foco do estudo se deu com jovens dos assentamentos Marcos Freire e Ireno Alves dos Santos no município de Rio Bonito do Iguaçu, Paraná. Ao total foram pesquisados 58 jovens distribuídos em diferentes grupos: famílias em sistema de produção Agroecológica (17), Convencional (18) e matriculados em escola do campo (23). O recorte etário aderido nesta pesquisa foi de 13 a 29 anos. Como resultado não foi possível observar que existe relação entre as perspectivas de permanência dos jovens no campo com os sistemas produtivos adotados e a Educação do Campo. Foi verificado que os principais motivos das migrações dos jovens do campo estão relacionados com a busca por escolarização e emprego. A Agroecologia e a Educação do Campo ainda enfrentam inúmeros desafios do ponto de vista teórico e prático.

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Biografía del autor/a

Fernanda Paula Piran Kusniewski, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Laranjeiras do Sul, Laranjeiras do Sul, PR.

Possui graduação em Interdisciplinar em Educação do Campo - Licenciatura, pela Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, Campus Laranjeiras do Sul - PR.

Kátia Aparecida Seganfredo, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Laranjeiras do Sul, Laranjeiras do Sul, PR.

Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Pelotas/RS (2004), Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Londrina/PR (2008) e Doutorado em Educação pela Universidade TUIUTI do Paraná (2014). É Professora na Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Laranjeiras do Sul - PR e exerce a função de coordenadora acadêmica no referido campus.

Maude Regina de Borba, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Laranjeiras do Sul, Laranjeiras do Sul, PR.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993), mestrado em Aquicultura pela mesma universidade (1997), doutorado em Aquicultura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e pós-doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Foi Professora Visitante do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, onde lecionou disciplinas e orientou alunos nos cursos de graduação em Ciências Biológicas e Oceanologia e pós-graduação em Aquicultura (2007-2009). Desde 2010 é professora da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, campus Laranjeiras do Sul-PR, onde coordenou o curso de Engenharia de Aquicultura de setembro de 2010 a maio de 2013 e em 2014 passou a atuar no curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Tem experiência na área de Aquicultura, desenvolvendo pesquisas principalmente voltadas à nutrição, alimentação e avaliação de alimentos para organismos aquáticos, com ênfase em peixes de água doce e marinhos nativos, crustáceos e sistemas agroecológicos de produção.

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Publicado

2019-05-29

Cómo citar

Kusniewski, F. P. P., Seganfredo, K. A., & Borba, M. R. de. (2019). Agroecologia e educação do campo: meios de promover a permanência do jovem no campo?. Geografia Ensino & Pesquisa, 23, e2. https://doi.org/10.5902/2236499431991

Número

Sección

Produção do Espaço e Dinâmica Regional