Our right to exist": from state necropolitics to indigenous peoples' strategies for coping with the COVID-19 pandemic

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236499466664

Keywords:

Indigenous people, COVID-19, Body-Territory, R-existence, Mato Grosso do Sul

Abstract

The pandemic exacerbated the inequality, vulnerability and precariousness of indigenous Health. The objective of this article is to analyze the actions taken by the indigenous peoples - Guarani, Kaiowá and Terena - in Mato Grosso do Sul to fight the COVID-19. To this end, a survey of reports in online information vehicles was carried out. The collection was carried out with the descriptors indigenous Coronavirus, indigenous COVID-19, Guarani Kaiowá Coronavirus, and Village Coronavirus, in the period from February 1 to September 30, 2020, and selected 159 news reports. The categorization was carried out through content analysis, with the creation of two thematic axes: Axis 1: Actions and strategies to confront COVID-19 and who carries them out. Axis 2: Problems and difficulties encountered and where they are located. It can be seen that the lack of an effective plan of action and combat against the spread of COVID-19 on indigenous lands by the federal government has generated an overload of actions by states and municipalities, leaving people exposed, vulnerable, and without protection. Faced with the death policy intentionally adopted by the federal government and the suicidal character of the state, indigenous peoples in Mato Grosso do Sul carried out multiple autonomous strategies, such as the concrete actions to confront the spread of COVID-19 in their territories with the temporary closure of indigenous lands by means of health barriers.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Marcos Leandro Mondardo, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS

Doutor em Geografia pela UFF. Professor do Curso e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFGD.

Roberto Lopes Chaparro, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS

Graduando em Psicologia Universidade Federal da Grande Dourados.

References

ALMEIDA, S. L. de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018.

APIB. Emergência Indígena - Dados Covid-19. Brasil, 2020. Disponível em: https://emergenciaindigena.apiboficial.org/dados_covid19/. Acesso em: 21 abr. 2021.

ATY GUASU et al. (2020). Carta emergencial dos conselhos Guarani e Kaiowá frente à pandemia da Covid-19. Disponível em: http://apib.info/2020/05/17/carta-emergencialdos-conselhos-guarani-e-kaiowa-frente-a-pandemia-do-covid19/. Acesso em: 18 jun. 2020.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: 70, 2008.

BENITES, Tonico. Rojeroky hina ha roike jevy tekohape (Rezando e lutando): o movimento histórico dos Aty Guasu dos Ava Kaiowa e dos Ava Guarani pela recuperação de seus tekoha. (Tese de doutorado em Antropologia). Rio de Janeiro: PPGAS/Museu Nacional, 2014.

BRASIL. Boletim Epidemiológico da SESAI - Covid-19. Ministério da Saúde, Brasil, 2021. Disponível em: https://saudeindigena1.websiteseguro.com/coronavirus/mapaEp.php. Acesso em: 21 abr. 2021.

BRASIL. DSEI Mato Grosso do Sul - caracterização do DSEI. Secretaria Especial de Saúde Indígena, Brasil, 2017. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/08/Anexo-1659355-dsei-ms.pdf . Acesso em: 13 set. 2020.

BRASIL. Estudo do Veto nº 27/2020. Secretaria Legislativa do Congresso Nacional - SLCN, Brasília, 15 jun. 2020. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=8862800&ts=1601404226846&disposition=inline . Acesso em: 13 nov. 2020.

BRASIL. Lei Nº 14.021, de 7 de Julho de 2020. Brasil, 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm. Acesso em: 20 nov. 2020.

CONASS. Notas conjuntas CONASS e CONASEMS sobre a PEC 241. Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Brasil, 21 jun. 2016. Disponível em: https://www.conass.org.br/nota-conjunta-conass-e-conasems-sobre-a-pec-241/. Acesso em: 20 mar. 2021.

CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO. Plataforma CACI mapeia mais de mil assassinatos de indígenas nas últimas três décadas. Brasil, 29 set. 2018. Disponível em: https://cimi.org.br/2018/09/plataforma-caci-mapeia-mais-de-mil-assassinatos-de-indigenas-nas-ultimas-tres-decadas/. Acesso em: 2 abr. 2021.

DARDOT, P. e LAVAL, C. Propriedade, apropriação social e instituição do comum. Tempo Social. v. 27, n. 1, 2015.

FOUCAULT, Michel. A História da Sexualidade: a vontade de saber. Edições Graal: Rio de Janeiro, 1999.

GOOGLE, INC. Como funcionam os algoritmos da pesquisa. 2021. Disponível em: www.google.com/intl/pt-BR/search/howsearchworks/algorithms/. Acesso em: 15 mar. 2021.

HAESBAERT, R. Do corpo-território ao território-corpo (da terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia, vol. 22, n. 48, p. 75-90, 2020.

HAESBAERT, Rogério. Território e descolonialidade: sobre o giro (multi) territorial/de(s)colonial na América Latina. CLACSO: Buenos Aires, 2021.

HAN, B. C. Sociedade do cansaço. Editora Vozes: Petrópolis, RJ, 2015.

HUTTA, J. S. Territórios afetivos: cartografia do aconchego como uma cartografia de poder. Caderno Prudentino de Geografia, n. 42, v. 2, p. 63-89, jun. 2020.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010: Características Gerais dos Indígenas. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 03 set. 2020.

Instituto Socioambiental. Ministério confirma que municipalização da Saúde Indígena está descartada. Disponível em: https://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-do-ppds/ministerio-confirma-que-municipalizacao-da-saude-indigena-esta-descartada. Acesso em: 26 abr. 2020.

MBEMBE, A. Necropolítica. Tenerife: Melusina, 2011.

SAFATLE, V. Bem-vindo ao Estado Suicidário. N-1 Edições, Brasil, 2020a. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/textos/23 . Acesso em: 2 jun. 2020.

SAFATLE, V. Para Além da Necropolítica. n-1 Edições, Brasil, 2020b. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/textos/191?fbclid=IwAR2q1Z_pM3RBqBKOgh3Cdg7Uw96Q2in1mE-AJ63S4S4uAqjByM0nuxazaG4. Acesso em: 2 nov. 2020.

SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico- informacional. 3 ed. Hucitec: São Paulo, 1997.

SCHWARCZ, L. M. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

SPRANDEL, M. A. Análise do veto 27, de 2020 - Plano Emergencial Para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas e medidas de apoio a diversas comunidades. In: ALMEIDA, A. W. B. de.; MARIN, R. E. A.; MELO, E. A. de (org.). Pandemia e Território. UEMA Edições: São Luís, p. 79 96, 2020.

VENTURA, D.; REIS, R. A linha do tempo da estratégia federal de disseminação da Covid-19: um ataque sem precedentes aos direitos humanos no Brasil. In: CEPEDISA, CONECTAS. Direitos na Pandemia: mapeamento e análise das normas jurídicas de resposta à Covid-19 no Brasil. São Paulo, n. 10, 20 jan. 2021.

VIRILIO, P. La inseguridad del territorio. La Marca: Argentina, 1999.

Published

2022-09-22 — Updated on 2023-01-05

Versions

How to Cite

Mondardo, M. L., & Chaparro, R. L. (2023). Our right to exist": from state necropolitics to indigenous peoples’ strategies for coping with the COVID-19 pandemic. Geografia Ensino & Pesquisa, 26, e19. https://doi.org/10.5902/2236499466664 (Original work published September 22, 2022)

Issue

Section

Produção do Espaço e Dinâmica Regional