A formação docente em Educação e Agroecologia: relato das ações da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto no Extremo Sul da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499473374Palavras-chave:
Educação do campo, Transição agroecológica, MSTResumo
O artigo apresenta a sistematização de um processo coletivo de construção que vem sendo realizado pela Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, em conjunto com 52 escolas públicas em assentamentos e acampamentos da reforma agrária, desde 2014, na região do Extremo Sul da Bahia. Uma experiência que tem se mostrado exitosa na constituição de reflexões pedagógicas, que buscam questionar o atual modelo de desenvolvimento, de forma crítica e histórica, a partir da leitura da realidade das comunidades nas quais educadores e educandos estão imersos. Primeiramente, apresentamos uma breve descrição das contradições sociais, ambientais e econômicas decorrentes da expansão da monocultura do eucalipto e seus desdobramentos sobre a lógica produtiva camponesa. Em seguida, trazemos à tona elementos importantes da construção teórica do conceito da agroecologia e educação do campo, para por fim descrever as experiências desenvolvidas no campo da educação e agroecologia, tanto em seus processos formativos como em sua metodologia organizativa.
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