REALIZAÇÕES VARIÁVEIS DE VOGAIS TÔNICAS EM PORTO ALEGRE (RS): DITONGAÇÃO OU <em>INGLIDING</em>?

Autores

  • Elisa Battisti Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/10846

Palavras-chave:

Variação fonológica, Português brasileiro, vogais tônicas, ingliding, Leda Bisol

Resumo

O presente artigo revisa a proposta de Bisol (1989, 1994, 2012) sobre a existência de verdadeiros e falsos ditongos em português, para definir se a realização vocálica variável de vogais tônicas (né~néah, aí~aíah, tudo~tuahdo) no falar de Porto Alegre (RS) é ditongação. A revisão sugere que a realização tenha representação subjacente monofonêmica, como nos ditongos falsos. Contudo, a oitiva de entrevistas sociolinguísticas mostra que o processo não é a ditongação assimilatória de Bisol. A análise acústica de dados prototípicos revela que há aumento na duração dessa realização. Há centralização da porção final da realização vocálica, o que é compatível com ingliding.

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Biografia do Autor

Elisa Battisti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Linguística, Filologia e Teoria Literária, Setor de Linguística

Programa de Pós-Graduação em Letras, Área de Estudos da Linguagem, Especialidade Teoria e Análise Linguística, Linha Fonologia e Morfologia

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Publicado

2014-06-16

Como Citar

Battisti, E. (2014). REALIZAÇÕES VARIÁVEIS DE VOGAIS TÔNICAS EM PORTO ALEGRE (RS): DITONGAÇÃO OU <em>INGLIDING</em>?. Fragmentum, (39), 58–76. https://doi.org/10.5902/10846