O anjo antuniano: a matriz mnésica como força motriz da obra de António Lobo Antunes
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179219470705Palavras-chave:
Angelus Novus, Passado, Tempo, Memória, MatrizResumo
Tomando como ponto de partida a teoria do Anjo da História, julgamos ser inteligível estabelecer uma ligação entre o Angelus Novus (pintura de Paul Klee), conforme é visto por Walter Benjamin, e o conceito de tempo na obra de António Lobo Antunes. Apreendendo uma vivência temporal distinta (África), as memórias da obra antuniana desdobram-se entre o passado e o presente, tentando superar o dilema do Anjo da pintura de Klee: resgatar os mortos, o passado, perante o advento do progresso.
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