Carlos (e família) em busca de si: o conto de fadas às avessas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179219469200

Palavras-chave:

Crise identitária, Desconstrução social, Que farei quando tudo arde?

Resumo

Que farei quando tudo arde? pode representar o desmascaramento do indivíduo português que, muitas vezes, não se deu conta de que a estrutura sociofamiliar de seu país se transformou. Consequentemente, o leitor depara-se com uma família diversa dos padrões sociais, em absoluta derrocada do ser. Em vão, a tríade tenta buscar o sentido da existência. Assim, Carlos, Judite e Paulo traduzem-se em personagens que envolvem os seus receptores, em uma atmosfera de Contos de Fadas às avessas. Referencial teórico utilizado: Antunes (2001; 2002); Bettelheim (1980), entre outros.

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Biografia do Autor

Tércia Costa Valverde, Universidade Estadual de Feira de Santana

Possui graduação em Licenciatura Em Letras Com Inglês pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2002), Mestrado Em Literatura E Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2006) e Doutorado em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (2012), com período sanduíche na Universidade de Coimbra (2010). Atualmente é professora Titular B da Universidade Estadual de Feira de Santana- UEFS, no Departamento de Letras e Artes- DLA e Membro Colegiado do PROGEL- Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, na UEFS. Coordena o Grupo de Estudos Antunianos e o Projeto de Pesquisa intitulado "A Ironia e o Grotesco na obra Antuniana como ferramentas de desconstrução social" Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: desconstrução--lobo antunes- história de Portugal e grotesco-as naus-lobo Antunes, Ironia e Grotesco na obra antuniana- crise do sujeito pós-moderno. É autora dos livros intitulados "Ensaios: teoria e crítica literária" (2014) e "A desconstrução da História de Portugal em As naus, de Lobo Antunes" (2017). Atuou como coordenadora da Área de Literatura do Departamento de Letras e Artes - DLA-UEFS, de setembro de 2015 a setembro de 2017. Recentemente, em 2019, realizou o Projeto de Pós-Doutorado intitulado "A Ironia e o Grotesco como processos estéticos de crítica social em crônicas de Lobo Antunes", na Universidade de Lisboa- ULisboa, entre março e dezembro. Em 2022, organizou e coordenou o "I Seminário Internacional António Lobo Antunes", de forma remota, Canal YOUTUBE do PROGEL. Também organizou, com Thaíla Cabral, a coletânea de artigos sobre Lobo Antunes intitulada "O canto do lobo: reflexões sobre a obra de António Lobo Antunes". UEFS Editora, 2022. Desde 2018, é representante da Área de Literatura no Colegiado de Letras com Espanhol. 

Referências

ANTUNES, A. L. As naus. 5.ed. Lisboa: Dom Quixote, 2002.

ANTUNES, A. L. Que farei quando tudo arde? Lisboa: Dom Quixote, 2001.

BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. Tradução Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

Contos de fadas: edição comentada e ilustrada. Edição, introdução e notas de Maria Tatar; tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.

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Publicado

2024-03-08

Como Citar

Valverde, T. C. (2024). Carlos (e família) em busca de si: o conto de fadas às avessas. Fragmentum, (60). https://doi.org/10.5902/2179219469200