<em>AS LUZES</em> DE MARIA TERESA HORTA: UMA RETÓRICA DA SENSIBILIDADE

Autores

  • Maria Luísa Malato Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.5902/fragmentum.v0i47.21760

Palavras-chave:

Filosofia, Literatura, Retórica, Maria Teresa Horta, Sensibilidade

Resumo

O romance de Maria Teresa Horta (2011), As Luzes de Leonor, é aqui analisado à luz de uma retórica da sensibilidade, tal como era concebida no período em que viveu a poetisa Leonor de Almeida (1750-1834): isto é, uma persuasão que utiliza estrategicamente a “Fisiologia do Gosto”, em que a descrição das sensações faz parte de uma estratégia que visa a compreensão filosófica do sublime e a sua função retórica. Não sendo intenção de Maria Teresa Horta escrever uma biografia ou sequer um comum romance histórico sobre o pensamento da Marquesa de Alorna, não deixa de ser interessante ver, através da aproximação feita aos conceitos filosóficos vigentes no século XVIII (nomeadamente os de Sensibilidade, de Alma, ou de Simpatia) uma estratégia de ruptura em consonância com uma certa estética da modernidade.

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Biografia do Autor

Maria Luísa Malato, Universidade do Porto

Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Departamento de Literatura

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Publicado

2017-03-16

Como Citar

Malato, M. L. (2017). <em>AS LUZES</em> DE MARIA TERESA HORTA: UMA RETÓRICA DA SENSIBILIDADE. Fragmentum, (47), 59–75. https://doi.org/10.5902/fragmentum.v0i47.21760