O licenciamento ambiental de suinoculturas na região do Alto São Francisco, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5902/2318179624249Palavras-chave:
dejetos de suínos, poluição das águas, poluição do solo, regularização ambientalResumo
O Brasil é um dos principais países exportadores de carne suinícola, tendo produzido 3,643 milhões de toneladas em 2015. Porém, essa intensa produção animal ocasiona uma serie de impactos ambientais como a contaminação do solo e da água. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o estado de adequação ambiental dos empreendimentos suinícolas licenciados no período de 2011 a 2015 na região do Alto São Francisco, Minas Gerais, observando principalmente as alternativas de mitigação de impactos utilizadas. A estatística utilizada foi a descritiva e a coleta de dados interpretativa, por meio de check-list. Verificou-se que o principal motivo de indeferimento de licenças foi a falta de cumprimento de condicionantes estabelecidas pelos órgãos ambientais. Os principais impactos ambientais negativos da suinocultura observados foram o grande volume de efluente gerado e da emissão de gases que contribuem com o aumento do efeito estufa. Entre as medidas mitigadoras, destaca-se o manejo do efluente por meio de biodigestores e queimadores, podendo ser reutilizado como insumo para fertirrigação ou geração de energia elétrica. A regularização ambiental é uma prática necessária para a sustentabilidade da atividade de suinocultura, proporcionando adequações necessárias à qualidade de vida.
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