A regionalidade como determinante do IDE do Brasil: uma análise de dados em painel

Autores/as

  • Mariane Santos Françoso Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/1414650933130

Palabras clave:

IDE, Economias em desenvolvimento, Regiões globais

Resumen

Anteriormente, os fluxos de IDE tinham a sua origem fortemente atrelada às economias desenvolvidas. Relatórios recentes de organizações multilaterais tem mostrado que esse fenômeno tem sofrido modificações, com cada vez mais países em desenvolvimento também ocupando importantes posições como grandes realizadores de IDE. A partir dessa consideração, o presente trabalho busca mostrar quais são os determinantes do IDE originado no Brasil e qual o papel da regionalidade. Para tanto, será estimado um modelo de dados em painel, com variáveis macroeconômicas e institucionais. Os resultados apontam a não significância da regionalidade e a forte relevância das variáveis macroeconômicas.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mariane Santos Françoso, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Doutoranda em Ciências Econômicas no Instatituto de Economia - Universidade Estadual de Campinas

Citas

AHMED, S., & ZLATE, A. (2014). Capital flows to emerging market economies: A brave new world?. Journal of International Money and Finance, 48, 221-248.

AMAL, M., RABOCH, H., & TOMIO, B. T. (2009). Strategies and determinants of foreign direct investment (FDI) from developing countries: Case study of Latin America. Latin American Business Review, 10(2-3), 73-94.

BALTAGI, B. H. (2001). Econometrics analysis of panel data. 2 ed. Chichester, UK: Wiley & Sons.

BRENNER, NEIL. (1998). Global cities, glocal states: global city formation and state territorial restructuring in contemporary Europe. Review of International Political Economy, 5(1), 1-37.

BUCKLEY, P. J., CLEGG, L. J., CROSS, A. R., LIU, X., VOSS, H., ZHENG, P. (2007). The determinants of Chinese outward foreign direct investment. Journal of international business studies, 38(4), 499-518.

DUNNING, J. (1998). Location and the multinational enterprise: a neglected factor, Journal of International Business Studies, 29 (l), 45-66.

DUNNING, J. (1977). Trade, location of economic activity and the MNE: A search for an eclectic approach, in Ohlin, B.; Hesselborn, P.; Wijkman, P. (Eds.) The International Allocation of Economic Activity, London: Macmillan, 395-418.

DUNNING, J. (2000). The eclectic paradigm as an envelope for economic and business theories of MNE activity. International business review, 9(2), 163-190.

DUNNING, J., LUNDAN, S. M. (2008). Institutions and the OLI paradigm of the multinational enterprise. Asia Pacific Journal of Management, 25(4), 573-593.

FRANCISCHINI, A. S. N., FURTADO, J., & GARCIA, R. (2015). Tecnologia e trajetórias de internacionalização precoce: análise de casos na indústria brasileira. Gest. Prod., São Carlos, 22(2), 267-279.

GUERRA, T. T. A. (2014). Internacionalização de empresas brasileiras: Uma análise macro-setorial da década de ouro (1999 - 2009). Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Relações Internacionais, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista.

GONDIM, I. J. C., MORANDIER, N., DIAS, I. R. R., COUTO, C. A. P., CHAROTTA, T. C. A. (2017). Analysis of Domestic Factors Affecting Outward Foreign Direct Investment in Brazil. Latin American Business Review, 18(1), 1-18.

HIRATUKA, C., & SARTI, F. (2011). Investimento direto e internacionalização de empresas brasileiras no período recente.

IAMMARINO, S., & MCCANN, P. (2016). Network Geographies and Geographical Networks: Co-dependence and Co-evolution of Multinational Enterprises and Space. In The New Oxford Handbook of Economic Geography.

NARULA, R., & DUNNING, J. H. (2000). Industrial development, globalization and multinational enterprises: new realities for developing countries. Oxford development studies, 28(2), 141-167.

NARULA, R., & DUNNING, J. H. (2010). Multinational enterprises, development and globalization: Some clarifications and a research agenda. Oxford Development Studies, 38(3), 263-287.

PEREZ, R., NOGUEIRA, C. (2016). Outward FDI from small developing economies: Firm level strategies and home-country effects. International Journal of Emerging Markets, 11(4), 693-714.

RANJAN, V., & AGRAWAL, G. (2011). FDI inflow determinants in BRIC countries: A panel data analysis. International Business Research, 4(4), 255.

SILVA, M. L. (2003). A inserção internacional das grandes empresas nacionais. In M. Laplane, L. Coutinho & C. Hiratuka (Orgs.), Internacionalização e desenvolvimento da indústria no Brasil (p. 105-163). São Paulo: UNESP.

SOUZA, K. S. G., & CASTILHO, M. R. Integração produtiva e acordos comerciais: o caso dos países da Aladi. Economia e Sociedade, 25(1), 173-207.

STOIAN, C., MOHR, A. (2016). Outward foreign direct investment from emerging economies: escaping home country regulative voids. International Business Review, 25(5), 1124-1135.

THANGAMANI, B., XU, C., & ZHONG, C. (2010). Determinants and growth effect of FDI in South Asian economies: Evidence from a panel data analysis. International Business Research, 4(1), 43.

UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) (2017). World Investment Report.

WOOLDRIDGE, J. M. (2006). Introdução à econometria: uma abordagem moderna. Pioneira Thomson Learning.

ZHANG, X., DALY, K. (2011). The determinants of China’s outward foreign direct investment. Emerging markets review, 12(4), 389-398.

Publicado

2019-06-11

Cómo citar

Françoso, M. S. (2019). A regionalidade como determinante do IDE do Brasil: uma análise de dados em painel. Economia E Desenvolvimento, 31, e2. https://doi.org/10.5902/1414650933130

Número

Sección

Artigos