<b>A escrita da língua de sinais como meio natural para a alfabetização</b>
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X2113Palavras-chave:
Literacy, Writing the Language of Signs, Deaf.Resumo
Tomar o tema alfabetização de crianças surdas, atualmente, é direcionar o olhar para a prática docente que demanda rumos para além do espaço escolar. Questionamentos que circulam a prática cotidiana transformam-se em um desafio,exigindo uma atitude investigativa. O artigo tem o propósito de problematizar o processo de alfabetização de crianças surdas. A reflexão proposta emerge da prática cotidiana. Este artigo estrutura-se a partir de fios teóricos que contemplam estudos de Vigotski (1989, 1994, 1996, 1998), Stumpf (2005), Quadros (1997), Bolzan(1998, 2002), Skliar ( 1997a, 1997b, 1998), a partir dos quais problematiza os processos envolvidos na construção da linguagem escrita. Destacam-se, como resultados, a importância da aquisição da língua de sinais como primeira língua na educação de surdos e o aprendizado da língua de sinais escrita. Aspectos importantes para que o aluno surdo seja respeitado na condição de ser alfabetizado na sua primeira língua. Aponta-se para a necessidade de um redirecionamento no processo de alfabetização de crianças surdas, fazendo com que aspectos importantes da linguagem, como seu papel na estruturação do pensamento e seu aspecto comunicativo, sejam respeitados e considerados nesse processo. Dessa forma, sublinha-se a aprendizagem da escrita da língua de sinais como fundamental, que deve ocupar um papel central na proposta didática da sala de aula, favorecendo as contradições que colocam o aluno em situação de conflito cognitivo, respeitando a diversidade inerente a cada ser humano. Considera-se que a produção da língua de sinais escrita é uma ferramenta adequada para que os alunos surdos registrem sua língua visual.Palavras-chave: Alfabetização. Escrita da Língua de Sinais. Surdos.
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