A cotidianidade nos poemas de Adélia Prado e Sophia de Mello Breyner Andresen

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2595523337578

Palavras-chave:

Cotidiano, Agnes Heller, Henri Lefebvre, Adélia Prado, Sophia de Mello Breyner Andresen

Resumo

Neste artigo, propomo-nos a discutir a presença do cotidiano nas obras A duração do dia, de Adélia Prado, autora mineira, e O búzio de Cós e outros poemas, de Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta portuguesa, tendo sido escolhidos para discussão os poemas “A imagem semelhante” e “A activista cultural”. Os elementos da cotidianidade nos poemas serão respaldados pelas ideias de Agnes Heller, em O cotidiano e a História, para quem o cotidiano é heterogêneo, hierárquico e impregna de valores cada momento da vida, e para quem a cotidianidade reside nas formas particulares de o homem viver, pensar e agir no mundo.  Também os   comentários dos referidos poemas serão fundamentados pelo pensamento de Henri Lefebvre, em A vida cotidiana no mundo moderno, em que o  autor aborda as dicotomias da vida cotidiana que podem manter seu equilíbrio ou desequilíbrio, discute seu caráter cíclico e ressalta que a cotidianidade corresponde à possibilidade de transformação do modo de vida em decorrência de outras demandas ou reinvindicações dos indivíduos. O seguinte artigo corresponde a parte do resultado do projeto de pesquisa intitulado “Imagens do sagrado na poesia de Adélia Prado e de Sophia Andresen – estudo comparado”, no qual demonstramos a presença do sagrado em diversas ações da vida do dia-a-dia. O mencionado projeto está cadastrado no Grupo de Estudos e Pesquisas em Literaturas de Língua Portuguesa – GEPELIP, na linha de pesquisa Poesia em Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM; financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM.

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Biografia do Autor

Rita do Perpétuo Socorro Barbosa de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Possui Graduação em Letras pela Universidade Federal do Amazonas (1985), Especialização em Língua Portuguesa pela mesma Universidade (1989), Mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1993) e Doutorado em Letras - Literatura Portuguesa pela PUC-Rio (2010). É professora adjunta do Departamento de Língua e Literatura Portuguesa e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Amazonas, atuando com ênfase em Literatura Portuguesa. Lider do Grupo de Estudos e Pesquisas em Literaturas de Língua Portuguesa - GEPELIP e editora da Revista Decifrar.

Marta Botelho Lira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Graduanda do oitavo período do Curso de Letras - Língua e Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Amazonas( UFAM). Executou a pesquisa intitulada "O sagrado na vida cotidiana em A duração do dia, de Adélia Prado" (2017-2018) no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, sendo bolsista do CNPq. Executa a pesquisa "Imagem do Sagrado na poesia de Adélia Prado e Sophia Andresen - Estudo Comparado" (2018-2019) no Programa de Bolsas de Iniciação Científica da UFAM, sendo bolsista FAPEAM.

Referências

ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. O búzio de Cós e outros poemas. Edição revista. Portugal: Caminho, 2004.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a História. Tradução por Carlos Nelson Coutinho 11.ed. São Paulo: Paz e Terra. 2016.

LEFEBVRE, Henri. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Ática,1991.

PAIXÃO, Fernando. Primeiros passos: O que é poesia? São Paulo: Círculo do livro, 1991.

PRADO, Adélia. A duração do dia. 2.ed. Rio de Janeiro: Record. 2011.

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Publicado

2019-07-19

Como Citar

Oliveira, R. do P. S. B. de, & Lira, M. B. (2019). A cotidianidade nos poemas de Adélia Prado e Sophia de Mello Breyner Andresen. Contemporânea - Revista Do PPGART/UFSM, 2(3), e8. https://doi.org/10.5902/2595523337578

Edição

Seção

Artigos