BIOCARVÃO DE LODO DE ESGOTO E SEU EFEITO NO CRESCIMENTO E NAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE MUDAS DE EUCALIPTO (<i>Eucalyptus grandis</i> W.Hill ex Maiden)

Autores

  • Maria Isidória Silva Gonzaga
  • Cheryl Mackowiak
  • André Quintão de Almeida
  • José Ilmar Tínel de Carvalho Júnior

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509832067

Palavras-chave:

Biossólido, carbono pirogênico, espécies florestais

Resumo

O uso de biocarvão de lodo de esgoto (biossólido) no substrato para crescimento de mudas de espécies florestais pode ser uma estratégia ambientalmente interessante para a melhoria da qualidade das mudas. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de diferentes doses (0, 20, 40, 80 e 100 t ha-1) de biocarvão de lodo de esgoto no crescimento e características morfológicas de mudas de eucalipto (Eucalyptus grandis). Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Mudas de eucalipto com 10 semanas foram transferidas para potes e cultivadas por oito semanas. O teor de clorofila, a altura da planta e o diâmetro do coleto foram avaliados aos 0 (tempo 1), 30 (tempo 2) e 60 (tempo 3) dias após o transplante. A biomassa da parte aérea e das raízes foi avaliada após a colheita. O biocarvão melhorou a qualidade das mudas e não influenciou o teor de clorofila. A altura das plantas aumentou enquanto o diâmetro do coleto diminuiu com o aumento das doses de biocarvão, aos 60 dias do transplante. O uso de biocarvão de lodo de esgoto melhorou o crescimento e as características morfológicas das mudas de eucalipto, sendo assim, sua aplicação pode ser recomendada como insumo e condicionador de solo. De acordo com o Índice de Qualidade de Dickson, as melhores mudas foram obtidas com o uso de 20 e 40 t ha-1 de biocarvão.

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Publicado

29-06-2018

Como Citar

Gonzaga, M. I. S., Mackowiak, C., Almeida, A. Q. de, & Carvalho Júnior, J. I. T. de. (2018). BIOCARVÃO DE LODO DE ESGOTO E SEU EFEITO NO CRESCIMENTO E NAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE MUDAS DE EUCALIPTO (<i>Eucalyptus grandis</i> W.Hill ex Maiden). Ciência Florestal, 28(2), 687–695. https://doi.org/10.5902/1980509832067

Edição

v. 28 n. 2 (2018)

Seção

Artigos

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