Germinação e propagação <i>in vitro</i> de cerejeira (<i>Amburana acreana</i> (Ducke) A.C.Smith - Fabaceae)
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050985074Palavras-chave:
micropropagação, espécie arbórea, plantas lenhosasResumo
http://dx.doi.org/10.5902/198050985074
A cerejeira (Amburana acreana (Ducke) A.C. Smith) é uma espécie arbórea nativa da Amazônia Sul- Ocidental de grande importância madeireira, no entanto, encontra-se ameaçada de extinção. A propagação por cultura de tecidos desta espécie é de grande importância devido às dificuldades de coleta de sementes. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a germinação in vitro e estabelecer protocolos para multiplicação e enraizamento in vitro de brotos de cerejeira. Para a germinação in vitro foram avaliadas diferentes concentrações salinas do meio MS e WPM (Woody Plant Medium). Foram utilizados segmentos nodais de plântulas germinadas in vitro para a multiplicação de brotos, onde se testaram diferentes concentrações de BAP (0; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0 mg.L-1) combinadas com ANA (0,1 mg.L-1). O enraizamento in vitro foi induzido com meio WPM/2, acrescido de 0,2 mg.L-1 de carvão ativado, suplementado com diferentes concentrações de AIB (0; 0,5; 1,0; 2,0 mg.L-1). O maior percentual de germinação in vitro foi obtido com o meio MS/2. A formação do maior número de brotos ocorreu com a concentração de BAP de 4,0 mg.L-1. A formação do maior número de raízes ocorreu com 0,5 mg.L-1 de AIB. As plântulas foram aclimatizadas em casa de vegetação com percentual de 54% de sobrevivência. A propagação in vitro da cerejeira é uma tecnologia viável para a produção de mudas apesar das dificuldades na sobrevivência de plantas em casa de vegetação.
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