Atividade microbiológica do solo sob diferentes coberturas vegetais no Cerrado tocantinense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509847922

Palavras-chave:

Bioindicadores, Respiração do solo, Quociente metabólico, Carbono da biomassa microbiana

Resumo

A atividade microbiana se mostra bastante sensível a mudanças da cobertura, tornando-se um importante indicador de qualidade do solo. O estudo teve como objetivo avaliar as alterações nas atividades microbiológicas do solo sob as diferentes coberturas vegetais no cerrado do Tocantins. O trabalho foi desenvolvido em áreas de Eucalyptus sp., pastagem, agricultura e cerrado sensu stricto na fazenda experimental da Universidade Federal do Tocantins. As amostras de solo foram coletadas em trincheiras de 70 x 70 cm nas profundidades 0-10 e 10-20 cm, com seis repetições. As variáveis avaliadas foram: concentração e estoque de carbono na biomassa microbiana, respiração basal do solo, quociente metabólico e quociente microbiano. A análise estatística foi realizada por meio do teste de normalidade, análise de variância e comparação das médias pelo teste Tukey a 5% de significância. A área com Eucalyptus sp. com 11 anos apresentou uma atividade microbiológica do solo estável, apresentando estoques de carbono na biomassa microbiana superiores em 57,32 % aos da vegetação de mata nativa, 84,29 % ao da pastagem e 290,91 % ao da agricultura. As atividades microbiológicas do solo são afetadas pela variação da cobertura vegetal do solo, sendo eficiente como indicador de qualidade do solo.

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Biografia do Autor

Josue Luiz Marinho Junior, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, TO

Engenheiro Civil, Me., Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Campus Gurupi, Universidade Federal do Tocantins, Rua Badejós, Lote 7, Chácaras 69/72, CEP 77402-970, Gurupi (TO), Brasil.

Victor Casimiro Piscoya, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE

Engenheiro Florestal, Dr., Professor do Departamento de Tecnologia Rural, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Manuel de Medeiros, 610-876, CEP 52071-000, Recife (PE), Brasil.

Moacyr Cunha Filho, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE

Engenheiro Civil, Dr., Professor do Departamento de Estatística e Informática, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Manuel de Medeiros, 35, CEP 52071-000, Recife (PE), Brasil.

Milton Marques Fernandes, Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE

Engenheiro Florestal, Dr., Professor do Departamento de Ciências Florestais, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Sergipe, Av. Marechal Rondon, s/n, CEP 49100-000, São Cristovão (SE), Brasil.

Alceu Pedrotti, Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE

Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor do Departamento de Engenharia Agronômica, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Sergipe, Av. Marechal Rondon, s/n, CEP 49100-000, São Cristovão (SE), Brasil.

Thaisa Oliveira Folha Piscoya, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, Recife, PE

Engenheira Química, Ma., Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, Av. Eng. Domingos Ferreira, 1967, CEP: 51111-021, Recife (PE), Brasil.

Raimundo Rodrigues Gomes Filho, Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE

Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor do Departamento de Engenharia Agrícola, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Sergipe, Av. Marechal Rondon, s/n, CEP 49100-000, São Cristovão (SE), Brasil.

Fabricio Souza Campos, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, TO

Médico Veterinário, Dr., Professor do Programa de Pós Graduação em Biotecnologia, Campus Gurupi, Universidade Federal do Tocantins, Rua Badejós, Lote 7, Chácaras 69/72, CEP 77402-970, Gurupi (TO), Brasil.

Francisco Sandro Rodrigues Holanda, Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE

Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor Titular do Departamento de Engenharia Agronômica, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Sergipe, Av. Marechal Rondon, s/n, CEP 49100-000, São Cristovão (SE), Brasil.

Jamilie Brito de Castro, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, TO

Engenheira Florestal, Programa de Pós Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Campus Gurupi, Universidade Federal do Tocantins, Rua Badejós, Lote 7, Chácaras 69/72, CEP 77402-970, Gurupi (TO), Brasil.

Jorge Luis Piscoya Roncal, Universidad Nacional de Trujillo, Trujillo

Ingeniero Mecánico, M.e, Profesor do Curso de Ingeniería Mecánica, Universidad Nacional de Trujillo, Av. Juan Pablo II, s/n, CEP 13011, Trujillo, Peru.

Renisson Neponuceno de Araújo Filho, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, TO

Engenheiro Florestal, Dr., Professor do Programa de Pós Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Campus Gurupi, Universidade Federal do Tocantins, Rua Badejós, Lote 7, Chácaras 69/72, CEP 77402-970, Gurupi (TO), Brasil.

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Publicado

06-09-2021

Como Citar

Marinho Junior, J. L., Piscoya, V. C., Cunha Filho, M., Fernandes, M. M., Pedrotti, A., Piscoya, T. O. F., Gomes Filho, R. R., Campos, F. S., Holanda, F. S. R., Castro, J. B. de, Roncal, J. L. P., & Araújo Filho, R. N. de. (2021). Atividade microbiológica do solo sob diferentes coberturas vegetais no Cerrado tocantinense. Ciência Florestal, 31(3), 1494–1511. https://doi.org/10.5902/1980509847922

Edição

v. 31 n. 3 (2021)

Seção

Artigos

Licença

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